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segunda-feira, outubro 21, 2024

O Fim da Impunidade: A Queda do Desgoverno de Deri do Paloma em Jeremoabo

Qualquer semelhança do que está acontecendo em Jeremoabo  é mera coincidência?

Será?.

O texto reflete sobre o fim da impunidade na administração do prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, usando como referência a discussão de Lilia Schwarcz sobre a necessidade de "impunidade zero" para todos. A autora enfatiza a urgência de combater a impunidade, que é descrita como um problema estrutural no Brasil, com raízes históricas profundas, como denunciado pelo padre Antônio Vieira no século 17. O texto critica a prática de corrupção e os abusos de poder que atravessam gerações e se manifestam nos tempos atuais, sugerindo que a gestão de Deri do Paloma se enquadra nesse contexto.

O termo "impunidade", que deriva do latim "impunitas", representa a ausência de punição para atos ilícitos. No caso de Jeremoabo, a gestão de Deri é acusada de nepotismo, promoção pessoal e corrupção, práticas que, por muito tempo, teriam sido realizadas sem que os responsáveis fossem penalizados. O texto sugere que, nos primeiros anos de governo, a sensação de impunidade prevaleceu, com as ilicitudes sendo ignoradas ou toleradas, o que acabou por estimular a perpetuação desses crimes, de acordo com o princípio de que "a impunidade estimula a delinquência".

No entanto, essa fase de aparente imunidade chegou ao fim quando surgiram denúncias e processos contra o prefeito e seus aliados, incluindo secretários e apadrinhados. A perda das eleições por Deri é vista como um marco desse desfecho, pondo em risco até mesmo a elegibilidade de alguns vereadores do seu grupo, devido a suspeitas de fraude com a manipulação de cotas eleitorais. O texto, portanto, sugere que a derrota eleitoral e o aumento das ações judiciais representam um ponto de inflexão, marcando o fim de uma era de impunidade na política local de Jeremoabo.

A crítica se estende à ideia de que a impunidade, quando tolerada, mina a legitimidade das instituições e incentiva o comportamento delinquente. A reflexão proposta é que a ausência de punição nos casos de corrupção e abuso de poder não apenas compromete o presente, mas também perpetua um ciclo histórico de desigualdade e injustiça, onde poucos enriquecem à custa do bem-estar público. A mensagem central é que a luta contra a impunidade deve ser constante e aplicada a todos, sem distinção, para garantir a justiça e a integridade das instituições democráticas.

Fonte: Lilia Schwarczé professora da USP e global scholar em Princeton.  (https://www.nexojornal.com.br/reformar-a-republica-e-impunidade-zero-para-todos-nos)

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