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O prefeito Deri do Paloma, junto com o Secretário de Administração, às vésperas das eleições, tentou enganar mais uma vez o povo de Jeremoabo com a criação de um concurso público municipal sem respaldo legal ou técnico. Esse concurso, além de não seguir a legislação vigente, desrespeitou a Lei de Licitações e a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo anunciado sem qualquer estudo orçamentário adequado. A intenção parecia clara: beneficiar parentes dos secretários e até os próprios, ao mesmo tempo em que buscava angariar votos para o sobrinho do prefeito, um candidato já derrotado.
Caso o concurso tivesse prosseguido, teria matado dois coelhos com uma só cajadada: criaria uma justificativa para inflar a folha de pagamento com novos "aprovados", nomeados sem recursos suficientes para sustentá-los, enquanto, paralelamente, demitiria os contratados temporários sem pagar seus direitos trabalhistas. Essa estratégia, além de ilegal, deixaria para o futuro prefeito, Tista de Deda, o desafio de resolver a bagunça administrativa e financeira resultante.
A suspensão das nomeações do concurso pela Justiça demonstrou que o prefeito, embora tenha poderes amplos como gestor, não é onipotente. A tentativa de inflar a máquina pública em pleno período eleitoral, além de desrespeitar os princípios legais, expôs o desgoverno e a corrupção que sempre marcaram a administração de Deri do Paloma. A ilegalidade foi a marca registrada de sua gestão, caracterizada por ações que constantemente violaram as leis e colocaram os interesses particulares acima do bem público.
Com a proximidade das eleições, Jeremoabo se encontrou em um momento crucial para se libertar desse governo que manchou sua história. A cidade precisa deixar para trás as práticas enganosas e irresponsáveis que caracterizaram os últimos anos e escolheu um futuro pautado pela transparência, legalidade e pelo verdadeiro compromisso com o bem-estar da população. Que nunca mais o povo seja enganado por promessas vazias e ações ilegais que só servem para perpetuar o poder daqueles que não respeitam a lei nem os cidadãos que deveriam servir.