A situação no Conjunto João Paulo II em Jeremoabo, onde um lixão está sendo permitido ao lado do Posto Médico, representa um descaso flagrante com a saúde pública e um desrespeito aos cidadãos que pagam seus impostos, incluindo o IPTU. A presença constante de lixo acumulado em frente a residências e junto a uma unidade de saúde não só compromete a qualidade de vida dos moradores, mas também evidencia a ineficiência da gestão pública em lidar com questões básicas de saneamento.
O problema vai além da simples negligência no recolhimento do lixo. A falta de uma solução adequada para o descarte dos resíduos, especialmente em áreas próximas a serviços de saúde, agrava a exposição da população a riscos sanitários. O acúmulo de lixo atrai vetores de doenças, como ratos e insetos, e pode resultar na propagação de enfermidades, impactando ainda mais uma saúde pública que, conforme observado, já está sobrecarregada e carente de serviços essenciais.
A inércia da administração municipal diante deste cenário é um insulto aos contribuintes. Ao pagarem seus impostos, os cidadãos esperam receber serviços de qualidade e ter suas demandas atendidas, especialmente no que diz respeito a condições de vida básicas, como a limpeza urbana e o fornecimento de medicamentos. A situação atual transmite a mensagem de que as reivindicações legítimas dos moradores são ignoradas, e que o pagamento de tributos não se reflete em melhorias tangíveis para a comunidade.
O caso do lixão ao lado do Posto Médico é um símbolo do fracasso em priorizar políticas públicas voltadas à saúde e ao bem-estar. O vídeo e as imagens que documentam a situação são provas claras do abandono e da falta de compromisso com a população. Enquanto não houver uma resposta eficaz e a resolução dos problemas apontados, a administração municipal de Jeremoabo continuará a falhar em sua obrigação de garantir um ambiente saudável e seguro para seus cidadãos, transformando a falta de gestão em um verdadeiro atentado à saúde pública.
