Publicado em 2 de março de 2024 por Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% no ano passado, o Brasil voltou ao grupo das dez maiores economias globais, de acordo com levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating. Considerando o PIB em valores ainda preliminares, a economia brasileira somou US$ 2,1 trilhões. É a nona maior do planeta.
No ano passado, pelo mesmo critério de PIB corrente, o Brasil havia ficado na 11ª posição, com PIB de US$ 1,9 trilhão, de acordo com a Austin Rating. Em 2021, o país apareceu na 12ª posição, com a economia produzindo US$ 1,6 trilhão. O Brasil não figurava entre as dez maiores economias do mundo desde 2019, segundo o levantamento da Austin.
RESULTADO POSITIVO – O crescimento superou muito o índice demográfico, o que representa um resultado bastante positivo, uma vez que o avanço do Produto Interno Bruto dos países tem que ser confrontado com o seu crescimento demográfico anual. No Brasil, o crescimento demográfico brasileiro é de cerca de 1%. Dessa forma, o crescimento do PIB vai se refletir, de alguma forma, nas condições de vida da população.
A questão, porém, não é tão simples. Ela tem que influir na distribuição de renda, pois a renda per capita pode ser elevada, mas a distribuição de renda não apresentar o mesmo avanço. Nesse caso, se observa uma concentração de renda cada vez maior, um desafio para gerações. Seja como for, devemos comemorar o crescimento do PIB, pois seria pior se o mesmo não se expandisse.
É possível, entretanto, que a expansão da economia se concentre no agronegócio, nas exportações de soja, além de outros produtos agrícolas. Nesse caso, o governo teria que encaminhar a sua política social de forma que o resultado pudesse dar base às necessidades da população.