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quinta-feira, março 28, 2024

Governo Lula endurece tom com Maduro sobre eleição na Venezuela

Publicado em 28 de março de 2024 por Tribuna da Internet

Regime de Maduro repercutiu comunicado do governo brasileiro

Pedro do Coutto

Finalmente o governo Lula da Silva, através do Itamaraty, criticou a Venezuela pelas restrições absurdas do governo a representantes da oposição para o pleito inicialmente marcado para julho, fortemente afetado pela impugnação de candidaturas, como no caso de Corina Yoris.

O governo da Venezuela impediu a inscrição da candidata da oposição ao governo de Nicolás Maduro, nas eleições presidenciais venezuelanas. O Brasil diz acompanhar o processo eleitoral “com expectativa e preocupação”. Um veto indisfarçado e antidemocrático do governo venezuelano, deixando exposta  a disposição de assegurar a permanência de Nicolás Maduro no poder desde 2012.

DIPLOMACIA – Maduro culpou os Estados Unidos, chegando a dizer que o posicionamento brasileiro é um resultado da influência da Casa Branca. Os fatos que envolvem a questão falam por si e não deixam dúvida principalmente de que a posição do governo de Brasília é fiel ao pensamento nacional exposto pela diplomacia e baseado em uma tradição histórica brasileira.

Em nota, o Itamaraty informou que a decisão de barrar a candidatura da indicada pela Plataforma Unitária, força política de oposição, “não é compatível com os acordos de Barbados”. “O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, acrescentou. “O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção, que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo”, reforçou o Itamaraty em nota.

Além disso, o ministério ressalta que, apesar do caso de Yoris, 11 candidatos ligados a correntes de oposição conseguiram se registrar. Entre eles o atual governador de Zulia, Manuel Rosales, também integrante da Plataforma Unitária. O Itamaraty informou que vai cooperar, em conjunto com outros membros da comunidade internacional, para as eleições de 28 de julho.

DELÍRIO – É incrível a colocação de Nicolás Maduro e a sua visão claramente distorcida pelo delírio permanente de ficar no poder. O Brasil agora colocou a questão num plano democrático, o que relativamente deixa acentuado o processo antidemocrático do governo de Caracas. O exemplo da Venezuela não é o único em matéria de delírio pelo poder em função dele próprio.

A Rússia reelegeu Vladimir Putin para mais um período no governo que reprime a oposição e chegou a prender os integrantes das correntes que lhe são contrárias. Com isso, Putin parte para completar três décadas no poder. É tempo demais. Agora o espaço ditatorial volta-se a ampliar. A cortina de ferro ficou para trás, mas a real ditadura que domina o país ressurgiu e se mantém com Putin.

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