A preocupação com a crescente escalada de violência contra jornalistas em todo o Brasil, deve ser um sentimento compartilhado por todos os profissionais do setor. Requer ações mais enérgicas por parte das autoridades governamentais e do Poder Judiciário de modo a solucionar esse grave problema que tem atingido não só categoria mais uma sociedade como toda, já que fere a democracia e a nossa Constituição Federal.
Nos estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Maranhão, diariamente um profissional de imprensa é agredido, outros assassinados, quando não sofrem assédio Judicial por parte dos maus políticos.
Na Bahia, tem casos com 23 anos aguardando resolução e punição dos culpados, o assédio judicial é constante, ameaças ‘on-line’ já perdemos a conta.
Muito importante que os profissionais agredidos façam ocorrência e denuncie toda e qualquer forma de agressão. Que os sindicatos e associações de classe, promovam o debate junto ao poder público na busca de uma solução.
Que o Judiciário seja célere, que o Ministério Público se manifeste, que as polícias investiguem e prendam os copados até o julgamento final.
Já passou da hora de acordar para uma triste realidade, a milícia está impregnada na Bahia.
O episódio de ontem, na capital baiana, equipes das TVs SBT (TV Aratu) e Bandeirantes (Band Bahia), recebidos à tiros por traficantes na região de Águas Claras, bairro de Salvador, foi o aviso que o pior pode estar por vir.
Não podemos mais permitir ferir a nossa democracia, a imprensa será sempre fundamental para uma sociedade livre e democrática.
*Fábio Costa Pinto
Jornalista de profissão, formado pela ESPM do Rio de Janeiro, com MBA em Mídia e Comunicação Integrada pela FTE/UniRedeBahia.
Membro da Associação Brasileira de Imprensa-ABI (Sócio efetivo)
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo-Abreji (Associado)
Inteligência Brasil Imprensa — IBI (Coletivo)
Sindicalizado, Sinjorba / Fenaj