Publicado em 25 de fevereiro de 2022 por Tribuna da Internet
Vicente Limongi Netto
“Veja”, revistinha ordinária e editada por velhacos, que o inesquecível Helio Fernandes chamava de “a sujíssima Veja”, volta a jogar as patas imundas no senador Collor de Mello (PROS-AL). Agora, em dois momentos, em suas páginas enlameadas de sordidez e bom jornalismo de araque. Primeiro, a pretexto de incensar o desprezível Arnaldo Jabor, acusa o ex-presidente de descaso com a cultura.
Motivo: na chefia da nação, Collor teve a coragem de acabar com as mamatas na Embrafilme. Deixou relinchando a corja de manjados aproveitadores fantasiados de cineastas, que sugavam os recursos públicos.
APOIO À CULTURA – A trêfega revistinha esquece que a Lei Rouanet, inspirada no então Secretário da Cultura, acadêmico Sérgio Rouanet, criada exatamente para tolher os picaretas e incentivar a legítima cultura, foi assinada no governo Collor.
E a segunda patifaria contra o ex-presidente nesta edição de Veja surgiu na desacreditada e enxovalhada coluneta da outrora badalada diva da política Dora Kramer, veterana colecionadora de ódios, recalques e rancores.
INOCENTE DUAS VEZES – Ao contrário de Lula, que cumpriu pena e agora passou a se dizer “inocentado”, mas todos os dez magistrados de três instâncias que o julgaram foram unânimes em condená-lo, o ex-presidente Collor realmente foi declarado inocente pelo Supremo, em dois julgamentos que desfizeram todas as acusações de corrupção apresentadas por seus levianos detratores.
O então presidente foi arrancado do cargo por jogo covarde orquestrado por adversários políticos que derrotou na disputa presidencial. Hoje, como senador, Collor permanece trabalhando pela coletividade. Com o habitual espírito público. Para desapontamento dos decaídos patrulheiros de plantão.
NOTA DE LOUVOR – Gesto valoroso, digno e exemplar de servidores do Senado Federal: através da Liga do Bem, que hoje congrega também voluntários entre os moradores de Brasília, arrecadaram perto de 35 toneladas de doações para as famílias atingidas pelas enchentes em Petrópolis.
Os mantimentos e objetos doados foram enviados à Região Serrana em uma carreta, obtida pelos voluntários da Liga do Bem. O material coletado será entregue no Museu do Artesanato de Petrópolis.
De lá vai para o Centro de Direitos Humanos para ser distribuído. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, exaltou a marcante iniciativa.
VOLTA DE GANSO – Craque não desaprende. É o caso de Paulo Henrique Ganso. Começou jogando no Fluminense, pela primeira vez nesta temporada, contra o Volta Redonda, pelo campeonato carioca, e mostrou a categoria e a lucidez habituais. O torcedor vibrou.
Com mais ritmo de jogo, Ganso será muito útil às pretensões do tricolor das Laranjeiras. O técnico Abel gostou da apresentação do meia e, claro, vai aproveitá-lo sempre que puder.
Os analistas de araque é que não gostaram. Têm imensa má vontade com o atleta. A maioria deles nunca jogou nem bola de gude na vida, quanto mais futebol… Calem a boca. Parem de falar sandices.