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segunda-feira, fevereiro 21, 2022

EUA defendem decisão de esperar sanções à Rússia, apesar do apelo do presidente da Ucrânia




Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia 

Estados Unidos e o Reino Unido alertaram que a Rússia está prestes a lançar uma invasão militar contra a Ucrânia, plano que a Rússia nega

WASHINGTON, 20 Fev (Reuters) – O governo do presidente dos Estados Unidos Joe Biden se recusou, neste domingo, a aplicar sanções à Rússia antes de uma invasão russa na Ucrânia, apesar das crescentes críticas de Kiev e de rivais domésticos.

Os Estados Unidos e o Reino Unido alertaram repetidamente nos últimos dias que a Rússia está prestes a lançar uma invasão militar contra a Ucrânia, um plano que a Rússia nega.

Aplicar sanções ao governo de Vladimir Putin antes que ele invada apenas garantiria que uma crise como essa ocorra imediatamente, argumentam autoridades dos EUA.

“O objetivo das sanções, em primeira instância, é tentar impedir a Rússia de ir à guerra. Assim que você as acionar, a dissuasão desaparece”, disse o secretário de Estado Antony Blinken ao programa “Estado da União”, da CNN.

Países do Ocidente ameaçaram Moscou com severas sanções econômicas caso o país avance com uma invasão que, segundo elas, puniria bancos estatais e oligarcas russos, limitaria as exportações e prejudicaria a economia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e um crescente coro de críticos argumentam que, se os Estados Unidos e seus aliados têm tanta certeza de que Putin planeja invadir, eles deveriam aplicar sanções imediatamente.

Reuters / InfoMoney

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