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terça-feira, abril 23, 2019

Jeremoabo, passaporte para o inferno!

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Jeremoabo,
passaporte para o inferno!

Observando à distância, sem partidarismo, sem puxa-saquismo ou algo do gênero, analisa-se com mais clareza que a nossa Jeremoabo caminha a passos largos para o fundo do poço da bancarrota, pois nele já está, no entanto, novas propostas para o amanhã se fundamentam no mesmo pensar pequeno, sem nada de novo que nos permita vislumbrar uma tênue luz ao final do túnel, infelizmente, esta é a realidade que nos cerca, a qual, sem quaisquer sombras de dúvidas, mas nós, enquanto sociedade, nada tem feito para que tal situação mude. Fato este que pode ser observado e descrito como: indiferença, omissão, puxa-saquismo ou qualquer outro adjetivo pertinente, mas o certo é que esta é a nossa realidade.
Há pouco mais de um mês, talvez menos, vivenciamos o embate para aprovação de uma lei que incluía a Cavalgada de São Jorge no Calendário das Festas Tradicionais do município de Jeremoabo, projeto esse de autoria do Legislativo Municipal, já que tal assunto não se limita às competências exclusivas do Chefe do Executivo Municipal, mas esse, mais uma vez, desprovido de conhecimento e com a teimosia de um asno empacado e as assessorias indevidas para quem quer uma visão de progresso, expede veto ao citado projeto de lei, mostrando inconstitucionalidade onde somente a incompetência se faz presente, mas não as razões, cabendo, agora, à Câmara de Vereadores e por maioria dos seus membros, derrubar tal veto.
Fica óbvio que a causa entre esses políticos não se vincula a obter resultados que satisfaçam a população, mas o atendimento das birras e a quebra de braço entre situação e oposição, de onde se concluiu haver premeditado desprezo pelo povo e esse que se dane, pois antes de qualquer coisa prevalecem os interesses próprios, ficando o povo o segundo plano, até que outro interesse a esse não se sobreponha. Triste realidade com a qual temos que conviver, mas que é uma pura verdade da qual não podemos fugir.
Não satisfeito com o veto o Senhor Gestor delimita o alcance da Cavalgada, justificando o injustificável, pois ver-se que se trata de birra pessoal com o outrora aliado e agora adversário político, com isso, tirando parte do brilho daquilo que é voltado para o povo ou que assim deveria ser. Dessa limitação fica uma pergunta: considerando que o Casamento do Matuto possui as mesmas características da Cavalgada de São Jorge, inclusive, sendo realizado há décadas, como irá ficar o seu percurso, se sempre teve a Praça do Forró como local de encerramento? Será que também vai se limitar à Praça da Rodoviária, como foi determinado para a Cavalgada de São Jorge ou será usado o princípio de dois pesos e duas medidas para fatos idênticos? Resta-nos aguardar para vermos!
Também não poderia deixar de criticar o Sr. Tista de Deda, que mesmo sabido por todos nós como sendo o idealizador do evento intitulado: Cavalgada de São Jorge, a desvirtuou ao fazer discurso político em sua finalização, e questiono: como é possível alegar como festa de caráter popular, “festa do povo”, se a usa para fazer politicagem, mesmo que saibamos de antemão que este era e é o objetivo! É preciso que outros conceitos sejam revistos e sabiamente aplicados, pois a emoção pisou na razão e na inteligência!
Frente a esta realidade e na condição de cidadão jeremoabense, prevejo dias não promissores para o nosso município, pois o que já está péssimo tende a piorar em momentos futuros e para que isso não venha a ocorrer, só nós poderemos mudar, pois se esperarmos pela boa vontade dos políticos é melhor irmos tirando o “Passaporte para o Inferno”!
J. M. Varjão, em 23/04/2019


Nota da redação deste Blog - Aproveitando o presente ARTIGO, transcrevo trechos da matéria intitulada " Politicagem. A arte da política falsa" de Antonio Freitas -http://jornalpontofinalonline.com.br

Nos dias atuais o quê se vê mais no Brasil é uma politicagem em detrimento da Política. Certos Políticos querendo aparecer abrem a boca e soltam barbaridades, esquecendo-se de quando estiveram governando não cometeram a mesma prática.  A arrogância habitual é quando os ocupantes dos cargos não pensam na sociedade como um todo, pensando unidamente em serem donos de tudo. Imaginam que suas vozes possuam força de lei. Este,s os verdadeiros fracos, covardes, que em suas entrevistas coletivas ou não, surgem meramente como fracassados iludidos por terem sido eleitos, utilizando a máfia da mentira.

Na estréia seus programas, de promessas a companheiros, familiares partidos coligados, demonstrando claramente medo em perder o que lhe rende grandes rendas chamadas de subsídios. Depois a escolha do primeiro escalão, preenchido pelos os protegidos, apadrinhados, companheiros com os sem capacidade para o exercício de atividade para a função. Depois chegam vagarosamente aqueles que se dizem apoiadores de campanha nominados como: secretários, diretores chefes de setores, é o tempo novo. Passam um atacar as administrações anteriores, quer no Município, Estado ou União. Sentem-se transformados numa fortaleza da nova era. Esquecem dos cidadãos comuns, dos humildes, daqueles que cantaram slogan durante a campanha, dos simples de Pé no chão, de tantas mães abandonadas por um destino cruel, dos desabrigados, classes não olham apenas abandonam. Passam a discutir privatizações, e esquecem que na casa de muitos falta o alimento básico para a sobrevivência da família. Brasil, onde estão seus Filhos, políticos Como Rui Barbosa que teve o orgulho de dizer que perdeu uma eleição Presidente da República, mas não vendeu sua moral, dignidade. Pelo contrário, passou a amar mais os conterrâneos, a terra e as letras. Privatizaram quase tudo e a previdência social, adormeceu deixando a classe pobre numa morte em grande escala.
As Escolas, jamais podem ser lembradas, passaram um ser casas de diplomas, esqueceram a formação básica e fundamental. Mas existem os privilegiados. Estes possuem escolas pagas, do maternal à formação de terceiro grau. As obras públicas tornam verdadeiros fatos faraônicos inacabados e nos grandes centros, temos as promessas dos metros, já que destruiu a grande parte das malhas ferroviárias que existiam no Brasil, este espaço virou grandes crateras. Muitas obras estão terminadas nos papeis, mas sem nenhuma edificação, isso facilmente encontra-se Brasil afora. Findam 04 anos, tornam-se ex-governantes, sombras mortas de um passado nem tão distante, onde se julgavam donos da verdade absoluta, mas que na realidade mentiam a si mesmos. Enganar a todos, tradução dos atos dos politiqueiros. Aqueles que gritavam forte durante as campanhas políticas emudecem, não por vergonha, mas pela faltar de um caráter. Será que pensam que o povo esquece-se de tantos golpes? Não, a dor interior jamais é esquecida.
Lembre-se, você iludiu um tempo, o povo confiava, mas ágora tudo acabou, serás lembrado Como mero politiqueiro, símbolo do nada, da Vergonha e da omissão. Serão esquecidos pela maioria da sociedade. Os politiqueiros irão deixar os carimbos de assinaturas, suas mesas, a caneta que certamente assinou muito coisa para o bem próprio e de seus protegidos, já com a tinta ressecada.   Muitos falam demais, já os verdadeiros políticos agem sempre na hora certa defendendo o principio legal. A Imprensa falada, escrita e televisada, serão as verdadeiras companheiras, esta jamais distancia dos fatos. A Rádio dirá o nome, o Jornal apresentara e a Televisão concluirá, ai chega o momento da definição. 

                                              (...)

A politicagem anda.  Política e politicagem são coisas distintas.  Fazer Política é um instrumento para alcançar o bem comum; politicagem o poder usado em benefício próprio. Analisando num geral, quem sabe poderemos facilmente concluir o crescimento criminoso no Brasil, visto que poucos Políticos fazem realmente séria e honesta Política

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