Foto divulgação
Mudanças
não são feitas apontando erros alheios,
Mudanças
são feitas quando se é capaz de corrigir a si mesmo.
Habitualmente pedimos
e até exigimos mudanças, enquanto esquecemo-nos de perguntar o que temos feito,
para que essa mudança possa ocorrer, mas certamente que na maioria das vezes a
resposta obtida será: nada fiz. É preciso que entendamos que a verdadeira
transformação é aquela em que nos propomos e aceitamos que seja feita de dentro
para fora, assim, primeiro melhoramos a nós mesmos, para em seguida pedirmos
que os demais façam a mesma coisa. Para tanto, necessário se faz de deixemos o
passado ruim, independente de quem o tenha praticado, mas tão costumeiramente
utilizado para justificarmos as nossas falhas do momento, sem nos corrigirmos,
isso é pensar pequeno, é agir dentro da mediocridade dos conhecidos “cabeças
vazias”, que desconhecem a necessidade de reconhecer que ele é parte da coisa e
que lhe cabe responsabilidade nessa mudança.
É preciso que
aprendamos a nos afastar de quem é improdutivo e tem pensamento negativo, não
por nos julgarmos superiores a outros, mas por termos melhores propostas e
visão para concluirmos e hoje edificarmos um amanhã mais digno para todos,
quando, se necessário, removendo troncos que já não brotam, mas atrapalham a
aragem, e quando muito, servem apenas para dar início a um incêndio futuro.
Frente a esta realidade vemos que ervas daninhas se espalham com maior rapidez
do que as boas sementes ali semeadas, por analogia a natureza nos mostra que a
parte ruim se dissemina com maior rapidez do que as sementes dos bons frutos,
sendo esta a razão para entendermos as dimensões do mar de lama em que passamos
a pisar e viver. Por conseguinte é imprescindível a semeadura em terras ainda
não contaminadas pelas ervas daninhas, não importa se apenas nos restar um
pequeno espaço de chão, vamos utilizar para fazer germinar nossas sementes,
florescer nossos plantios e frutificar nossas árvores, esperando que a
polinização, aos poucos, consiga melhorar a vizinhança e em tempos não muito
distantes, possamos colher bons frutos em qualquer das partes.
Com a consciência de
que a verdadeira transformação nasce em nós mesmos, seja pelo pensar e ou agir,
nasce nesse momento, quando assim conscientes, o momento ideal para cultivarmos
o terreno, sem restrições, sem mágoas ou rancores, mas direcionado a um cultivo
coletivo com vistas à prosperidade coletiva por uma união dos bons contra os
maus. É preciso que cada um em sua individualidade entenda que “somos o terreno
e a própria semente”, então que limpemos nossas consciências,
preparando o solo, plantando boas sementes, regando e adubando as sementes
germinadas para que novas colheitas satisfaçam e possa chegar à casa de todos,
assim dando o real sentido da transformação.
Exceção dos poucos
agraciados em Jeremoabo pelas migalhas que o Gestor as atira ao chão, as quais
servem de sustento para aqueles que nada fazem além do que puxar o saco e serem
improdutivos por incapacidade nata, mas com excelente know-how em mudar de
galho, quando a árvore de hospedagem começa a perder as folhas e não mais dar
frutos ou se transforma em mandacaru, que não dá sombra nem encosto.
J. M. Varjão, em
20/04/2019.