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sábado, abril 20, 2019

CAMINHOS PARA A MUDANÇA...



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Foto divulgação


Mudanças não são feitas apontando erros alheios,
Mudanças são feitas quando se é capaz de corrigir a si mesmo.

Habitualmente pedimos e até exigimos mudanças, enquanto esquecemo-nos de perguntar o que temos feito, para que essa mudança possa ocorrer, mas certamente que na maioria das vezes a resposta obtida será: nada fiz. É preciso que entendamos que a verdadeira transformação é aquela em que nos propomos e aceitamos que seja feita de dentro para fora, assim, primeiro melhoramos a nós mesmos, para em seguida pedirmos que os demais façam a mesma coisa. Para tanto, necessário se faz de deixemos o passado ruim, independente de quem o tenha praticado, mas tão costumeiramente utilizado para justificarmos as nossas falhas do momento, sem nos corrigirmos, isso é pensar pequeno, é agir dentro da mediocridade dos conhecidos “cabeças vazias”, que desconhecem a necessidade de reconhecer que ele é parte da coisa e que lhe cabe responsabilidade nessa mudança.
É preciso que aprendamos a nos afastar de quem é improdutivo e tem pensamento negativo, não por nos julgarmos superiores a outros, mas por termos melhores propostas e visão para concluirmos e hoje edificarmos um amanhã mais digno para todos, quando, se necessário, removendo troncos que já não brotam, mas atrapalham a aragem, e quando muito, servem apenas para dar início a um incêndio futuro. Frente a esta realidade vemos que ervas daninhas se espalham com maior rapidez do que as boas sementes ali semeadas, por analogia a natureza nos mostra que a parte ruim se dissemina com maior rapidez do que as sementes dos bons frutos, sendo esta a razão para entendermos as dimensões do mar de lama em que passamos a pisar e viver. Por conseguinte é imprescindível a semeadura em terras ainda não contaminadas pelas ervas daninhas, não importa se apenas nos restar um pequeno espaço de chão, vamos utilizar para fazer germinar nossas sementes, florescer nossos plantios e frutificar nossas árvores, esperando que a polinização, aos poucos, consiga melhorar a vizinhança e em tempos não muito distantes, possamos colher bons frutos em qualquer das partes.
Com a consciência de que a verdadeira transformação nasce em nós mesmos, seja pelo pensar e ou agir, nasce nesse momento, quando assim conscientes, o momento ideal para cultivarmos o terreno, sem restrições, sem mágoas ou rancores, mas direcionado a um cultivo coletivo com vistas à prosperidade coletiva por uma união dos bons contra os maus. É preciso que cada um em sua individualidade entenda que “somos o terreno e a própria semente”, então que limpemos nossas consciências, preparando o solo, plantando boas sementes, regando e adubando as sementes germinadas para que novas colheitas satisfaçam e possa chegar à casa de todos, assim dando o real sentido da transformação.
Exceção dos poucos agraciados em Jeremoabo pelas migalhas que o Gestor as atira ao chão, as quais servem de sustento para aqueles que nada fazem além do que puxar o saco e serem improdutivos por incapacidade nata, mas com excelente know-how em mudar de galho, quando a árvore de hospedagem começa a perder as folhas e não mais dar frutos ou se transforma em mandacaru, que não dá sombra nem encosto.
J. M. Varjão, em 20/04/2019.

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