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sábado, fevereiro 16, 2019

‘A tendência é essa, exoneração’, diz Bebianno, que encara o fato com perplexidade


Walterson Rosa/Folhapress, PODER
Bebianno diz que apenas cumpriu a lei ao fazer repasses  
Renata MarizO Globo
Pivô da maior crise política do governo Bolsonaro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno , disse neste sábado que deve ser demitido na segunda-feira. Questionado sobre os termos da conversa que teve com o presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira, Bebianno confirmou que a sinalização é de que será exonerado. No início da crise, o ministro chegou a dizer que não pretendia pedir demissão. “A tendência é essa, exoneração” – afirmou.
Bebianno disse ainda que “não vai ficar batendo boca com ninguém” e que o reconhecimento de que não foi responsável pelo repasse suspeito de dinheiro do PSL a uma candidata laranja em Pernambuco é uma questão “de bom senso”. Bebianno era o presidente da sigla na época da eleição.
IGUAL A MINAS – Para se defender, Bebianno cita a denúncia contra o ministro Marcelo Alvaro Antonio, do Turismo, sobre o qual também pesam suspeitas de fazer repasses, como presidente do diretório de Minas, a candidaturas de fachada, para questionar o motivo de estar sendo responsabilizado pela situação em Pernambuco :
“Eu não vou ficar batendo boca com ninguém. Cada um acredite no que quiser. A minha consciência está tranquila, trata-se de bom senso, trata-se da lei, do estatuto do partido. Tanto assim, no caso de Minas Gerais, o Marcelo Álvaro Antônio, por que não sou considerado culpado então?” — disse.
PERPLEXIDADE – Questionado sobre o tratamento conferido a ele por Bolsonaro, que decidiu demiti-lo somente na segunda-feira, prolongando o desgaste, Bebianno disse que encara com “perplexidade”:
“Não sou eu que dispenso o tratamento, eu estou recebendo o tratamento com perplexidade. Quem dispensa o tratamento é que tem que explicar os seus motivos”.
Na madrugada, Bebianno publicou em uma rede social uma mensagem em tom de desabafo: “O desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar na sua cabeça”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Realmente, a colocação de Benianno faz sentido. No caso anterior, envolvendo o ministro Marcelo Alvaro Antonio, em nenhum momento Bebianno foi criticado por ter feito o repasse pedido pelo Diretório mineiro. Mas no caso semelhante do Diretório pernambucano, criou-se um escândalo em torno da liberação da verba eleitoral, com participação direta de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e do próprio chefe do Governo. Realmente não dá para entender. (C.N.)

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