Deu no G1 — Brasília
O vice-presidente, Hamilton Mourão, que viajará à Colômbia para representar o presidente, Jair Bolsonaro, na reunião do Grupo de Lima. O embarque está previsto para este domingo (24) à tarde. O encontro será na segunda-feira (25) pela manhã e Mourão retornará ao Brasil no mesmo dia. Além de Mourão, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que já está na Colômbia também irá à reunião.
O Grupo de Lima foi criado em 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar para o restabelecimento da normalidade na Venezuela. Além do Brasil e do Peru, mais 11 países integram o grupo – Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá e Paraguai.
RECONHECIMENTO – O Brasil está entre os países que não reconhecem o mandato presidencial de Nicolás Maduro e consideram que o líder opositor Juan Guaidó é o presidente interino da Venezuela, desde que se autodeclarou governante no exílio em janeiro. A intenção da pressão internacional é pela convocação de novas eleições no país governado por chavistas.
Desde a quinta-feira, Maduro anunciou o fechamento da fronteira do país com o Brasil. Segundo Maduro, a fronteira “fica fechada total e absolutamente até novo aviso”.
Segundo declarou Mourão nas redes sociais, a discussão sobre “os desdobramentos da crise na Venezuela, que fechou sua fronteira hoje com nosso país”, estão entre as pautas da reunião do Grupo de Lima. A informação também foi confirmada pela assessoria do vice-presidente.
AJUDA HUMANITÁRIA – O anúncio ocorreu no momento em que o governo brasileiro prepara o envio de ajuda humanitária, por meio de medicamentos e alimentos, aos venezuelanos. A iniciativa se deu após pedido de Guaidó.
A logística preparada em Brasília prevê que a ajuda está sendo levada até Boa Vista e Pacaraima, cidades em Roraima, e buscada por venezuelanos, em veículos do país vizinho. Assim, brasileiros não precisariam cruzar a fronteira.
Em nota divulgada na tarde deste sábado (23/2), a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República destacou como “exitosa” a operação realizada pelo governo brasileiro para recolher mantimentos pelo país e levá-los à Venezuela.
Na manhã deste sábado, a Polícia Nacional Bolivariana chegou a incendiar os primeiros três caminhões com ajuda humanitária que saíram da Colômbia para Ureña, cidade do estado venezuelano de Táchira. Mas os dois primeiros caminhões enviados pelo Brasil cruzaram a fronteira, adentrando o país vizinho, sem incidentes na travessia, segundo o Planalto, em nota oficial.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há algo de novo no ar. O presidente Bolsonaro normalizou as relações com Mourão, que estava escanteado há mais de um mês, sem nenhum motivo, a não ser o “foro íntimo” induzido pelos filhos de Bolsonaro, que veem teoria conspiratória em tudo. A missão do vice Mourão é não deixar o chanceler Ernesto Araújo fazer bobagens. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há algo de novo no ar. O presidente Bolsonaro normalizou as relações com Mourão, que estava escanteado há mais de um mês, sem nenhum motivo, a não ser o “foro íntimo” induzido pelos filhos de Bolsonaro, que veem teoria conspiratória em tudo. A missão do vice Mourão é não deixar o chanceler Ernesto Araújo fazer bobagens. (C.N.)