ENQUANTO O VELHO URSO
CHAMADO “JUSTIÇA”, HIBERNA EM PLENO VERÃO, PERDOAI AQUELES QUE ERRAM POR
IGNORÂNCIA.
Quando se perde a
noção do bom senso e da razoabilidade até os atos desprezíveis criam
características de felicidade, assim, vemos que conceituados engenheiros
ambientais e outras habilitações e qualificações decidem ao bel prazer,
suprimir em pleno verão, uma árvore deste porte, onde hoje, as 21:39h, a
temperatura dentro de casa, em frente a um ventilador turno, ainda é de 27º C,
agora imagine senhores, essa temperatura em pleno meio dia, no mínimo deve
estar com 10º C a mais e uma sensação térmica por volta dos 38 a 40º C.
A árvore ora exposta
situa-se ou situava-se em frente ao Hospital Geral de Jeremoabo, propriedade do
Estado da Bahia, infelizmente, administrado pelo município de Jeremoabo.
Um pouco mais cedo
recebi uma informação de que um Assessor Chefe (Porta Voz não Autorizado) já se
posicionava a respeito deste “exemplo de trabalho voltado ao bem estar da sociedade”,
certamente sabia ele que estavam cometendo um Crime Ambiental, pois não
vislumbro quaisquer razões possíveis para justificar tamanha atrocidade, esta
árvore não era apenas uma referência para o Hospital, mas para toda uma
população residente nos bairros Vila de Brotas e Santo Antônio,
que tinham ali um ponto de referencia para sob a frondosa árvore, amenizarem o
calor durante suas caminhadas entre esses bairros e o centro da cidade.
Seguindo as
informações recebidas, esta árvore em razão do seu porte, estava afetando a
base do muro que passa próximo a ela, assim, para eles, em grau de maior importância está à existência do muro,
o qual nada mais é do uma linha divisória, pois tal muro não tem
características de isolamento, já que a sua altura não deve ultrapassar a 1,2
metros, situação que poderia ser resolvida com a implantação de dois pequenos
pilares a 1 ou 1,5 metros do centro da árvore, e sobre as raízes construir uma
viga para dar sustentação ao muro, procedimento que eliminaria a causa do
problema sem a necessidade de cometer este crime ambiental. Porém, vejo que
nada é anormal para quem conduz uma administração não pautada nas boas práticas
e tratativas da coisa pública.
Tal fato me recorda
quando em 2005 foram derrubadas duas botas construídas no Parque de Exposição,
apenas por ter sido de iniciativa e autoria de outro Gestor. E o momento, até
parece coisa hereditária, e se não tal pai tal filho, por analogia, pode-se
dizer que tal professor tal aluno.
Outro fato a ser
mencionado é de que se apenas podaram, essa árvore vai brotar, mas jamais terá
a mesma copa e seus galhos não terão a mesma resistência, pois há uma
interrupção nas fibras de crescimento da madeira, e os novos brotos nascerão
nas laterais do caule envelhecido, fixando-se como se fossem uma colagem.
Agora vamos discutir
sobre a retirada da árvore, considerando que o seu deslocamento causará mais
danos ao meio construído do que a sugestão dada para elevar a passagem do muro
sobre as raízes. Tal realidade serve para mostrar que o administrador ou quem
quer que seja que tenha sugerido tamanho absurdo é um inconsequente e
despreparado para o exercício da função pública.
Vou aqui relatar
fatos anteriores sobre os quais também discordo plenamente e com os quais não
comungo em hipótese alguma, o primeira foi a derrubada sem previsão
de reposição das árvores da Rua Duque de Caxias, pelo então Secretário de Meio
Ambiente, o
segundo, mais recente, criticado por mim e pelos que aí estão, foi
sobre as árvores situadas em frente ao Posto de Saúde – Dr. Fausto de Aguiar
Cardoso, ali na conhecida Praça do Forró, do onde concluo uma inquestionável
verdade: os erros só eram erros
quando cometidos pelo Gestor Interino, hoje tudo é possível e tem o amparo da
lei.
ACORDA
JEREMOABO ou QUEM SABE NÃO LHE SOBRE O NOME!
J. V. VARJÃO
Em, 26/02/2019
Nota da redação deste Blog – Caro José Mário,
aproveito esse seu artigo para falar o quanto custa a credibilidade e a
Confiança, já que embora meia dúzia de sem caráter tente a todo custo denegrir
e desacreditar este Blog, ele permanece sendo a “voz dos sem voz”, basta dizer
que não resido em Jeremoabo, mas quase tudo que acontece nessa nossa terra,
imediatamente recebo a informação através de email, de telefonema ,de fotos, áudios,
vídeos, etc, é o caso do assassinato dessa árvore.
Um diz que a causa foi a raiz que derrubou o
muro, outro diz que a castanheira foi podada para dar continuidade a reforma do hospital já que a castanhola estava com
cupim em galhos sujeito a cair em cima de qualquer pessoa; outro lamenta por
deceparem árvore do ano de 1970, já outro fala que a árvore que servia de
sombra tanto para veículos quanto para o povo, foi cortada para chamar atenção
da visão da frente do hospital já que vai ser pintado. Esses foram alguns dos
comentários que recebi
.Quanto ao motivo de dizer que é um caso para os vereadores apurar, é respaldado num precedente que aconteceu em Jeremoabo.
Quando o ex-prefeito Spencer mandou derrubar umas algarobas velhas para construir a PRAÇA DO FORRÓ, os vereadores da oposição daquela época ingressaram com uma reapresentação perante o Ministério Público, onde acredito que até os dias de hoje esse processo ainda rola.
Quando o ex-prefeito Spencer mandou derrubar umas algarobas velhas para construir a PRAÇA DO FORRÓ, os vereadores da oposição daquela época ingressaram com uma reapresentação perante o Ministério Público, onde acredito que até os dias de hoje esse processo ainda rola.