Não se sabe bem o que pretende o atual prefeito de São Paulo, mas a sua decisão pode provocar um pequeno tsunami no quadro partidário e desequilibrar a atual balança política do Congresso, a favor do governo, caso o novo partido, como se anuncia, se junte às tropas de Dilma Rousseff.
Como sabemos, nossos partidos políticos não primam pelo compromisso com causas, ideias ou projetos nacionais. Por isso, não passam de escadas para os propósitos pessoais de lideranças. Além disso, a lei de fidelidade partidária parece que existe para ser burlada.
Assim, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab se sente seguro para dar o seu pulo do gato. Se dizendo desconfortável no DEM, anuncia que deixa o barco do partido para fundar uma nova agremiação: o Partido Democrático Brasileiro ( PDB). Pelo menos é o que suas articulações parecem sugerir.
Não se sabe bem o que pretende o atual prefeito de São Paulo, mas a sua decisão pode provocar um pequeno tsunami no quadro partidário e desequilibrar a atual balança política do Congresso, a favor do governo, caso o novo partido, como se anuncia, se junte às tropas de Dilma Rousseff. Isso é motivo de sobra para preocupação de tucanos e democratas, que já se encontram enfraquecidos pelo resultado das últimas eleições. Não está descartada, porém, a possibilidade de que o novo partido se una ao PSB e dê forças para uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo campos, à Presidência em 2014.
De ilustre desconhecido, Kassab foi galgado ao comando do mais importante município do país em virtude da renuncia de José Serra para disputar o governo do Estado, em 2006. A partir de então, contagiado pelo vírus do deslumbramento e da vaidade, passou a se julgar merecedor de uma posição de destaque no Olimpo da política nacional. Kassab quer porque quer se igualar aos caciques da política brasileira e , a partir daí, projetar voos mais altos.
Na verdade, com sua atitude o prefeito paulistano apenas confirma o que muitos já sabem: neste país, partidos políticos não passam de meros instrumentos para projetos pessoais de alguns líderes. Como o DEM não mais servia aos propósitos de Kassab, ele funda um novo partido e coloca-o a seu serviço. Com isso. Presta um desserviço e contribui para o enfraquecimento do quadro partidário e o empobrecimento da política do país.
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Fonte: CMI Brasil