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sexta-feira, maio 07, 2010

Novas pistas das caixas-pretas

Marinha francesa anuncia que equipamentos do voo AF 477 (Rio-Paris), que caiu em junho do ano passado, estão localizados em área do ‘tamanho de uma Paris’. No entanto, especialistas duvidam de funcionalidade de objetos

Rio - O Ministério da Defesa da França anunciou ontem que identificou a região do Oceano Atlântico onde as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France, que fazia o voo AF 477 (Rio-Paris) no dia 1º de junho de 2009, quando caiu e matou 228 pessoas a bordo. Através das gravações submarinas — obtidas na primeira fase das buscas — foi possível reduzir de 17 mil quilômetros quadrados para 1,5 mil quilômetros quadrados a área de procura pelo equipamento, considerado fundamental para conhecimento das causas da tragédia com o avião francês.

A companhia aérea Air France divulgou nota classificando a notícia como excelente. A empresa e o governo francês já teriam gasto quase 30 milhões de euros com as buscas. No entanto, a Marinha francesa — que comparou o espaço submarino onde estariam as caixas-pretas com o “tamanho de Paris” com relevo de Cordilheira dos Andes — disse que os equipamentos podem nunca serem encontrados. Eles estariam em local de mais de 3 mil metros de profundidade, a cerca de 1.000 km de Natal (RN).

“Isto não significa que vamos encontrá-las porque elas já não emitem sinal”, explicou o general Christian Baptiste, porta-voz adjunto do ministério francês da Defesa. Ele disse que as dificuldades do resgate da caixa-preta são as mesmas de encontrar uma caixa de sapatos na superfície da capital francesa. Autoridades francesas informaram que uma terceira etapa de buscas — “para despejar as últimas incertezas”— começam hoje e vão até o dia 25 de maio.

Segundo especialistas, a caixa-preta continua a emitir sinais por até pouco mais 30 dias. Como já passou quase um ano da tragédia, o ‘prazo de validade’ do equipamento já impossibilitaria a emissão de sinais para encontrá-lo. As investigações feitas até agora dão conta de que o mau funcionamento das sondas — um congelamento dos sensores de velocidade do avião — teriam causado o acidente. Os familiares de vítimas do voo AF 477 ainda não entraram em acordo para o pedido de indenização à empresa Air France.

O pior acidente aéreo da história brasileira

O voo Air France 447 saiu do Aeroporto Internacional do Rio com destino a Paris na noite do dia 31 de maio. Com 228 pessoas de diferentes países a bordo, a aeronave fez contato com controladores de terra mais de três horas depois de viagem. Quarenta minutos depois, o avião apresentou problemas elétricos e teve perda da pressurização de cabine, quando sobrevoava uma região do litoral pernambucano brasileiro. Os primeiros destroços do Air Bus foram encontrados no dia 3 de junho.

Fonte: O Dia Online

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