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terça-feira, março 02, 2010

Otto: seu futuro político depende da orientação médica

Quando retomou suas atividades no Tribunal de Contas dos Municípios, depois de 90 dias afastado por motivo de saúde, o conselheiro Otto Alencar falou rapidamente com o site Política Hoje. Nos últimos três meses, Otto Alencar, que já foi governador, deputado estadual e secretário de Estado, passou por uma cirurgia para retirada da próstata. Fez tratamento e se diz curado do câncer.

Em seguida, uma angina o levou de volta ao hospital, onde teve que colocar um stent. Ao ser questionado, se aguentará o pique de uma campanha, Otto joga a responsabilidade para seu médico. “Quem vai dizer isso é o meu médico”. E se ele julgar arriscado? “Farei o que o médico mandar. Não sou herói. Herói é o vice-presidente José de Alencar, que há dez anos enfrenta com muita força o câncer”. Na conversa, Otto, disse que não há previsão de se filiar ao PP e não deu como certa a sua candidatura ao Senado pela chapa do governador Jaques Wagner.

Pergunta - Quando o senhor vai se filiar ao PP?
Otto Alencar – Eu não sei. Retomei minhas atividades no Tribunal de Contas dos Municípios, de onde estive afastado por 90 dias para tratar da minha saúde. Não gostaria de falar sobre política, já que exerço o cargo de conselheiro.

Pergunta - O que o senhor teve exatamente?
Otto – Primeiro foi câncer na próstata. Fiz o tratamento e estou bem. Depois veio o problema do coração. Tive angina e tive que colocar um stent.

Pergunta - E agora, como o senhor está?
Otto – Do câncer fiz alguns exames que mostraram que a doença foi debelada. Já o coração, só agora o médico vai dizer se está tudo bem. Mas acredito que estou. Afinal, minha alta médica já acabou.

Pergunta - Devido aos problemas de saúde, o senhor acha que pode enfrentar uma campanha, com viagens intensas ao interior?
Otto – Não sei. Quem vai dizer isso é o meu médico. Tenho o mês de março todo para ver se terei condições. Mas volto a repetir. Estou no TCM e não quero falar sobre campanha política.

Pergunta - Mas caso o médico julgue arriscado...
Otto – Farei o que o médico mandar. Não sou herói. Herói é o vice-presidente José de Alencar, que há dez anos enfrentar com muita força o câncer.

Pergunta – Certo. O senhor tem até o final de março para se filiar a um partido e disputar o Senado na chapa do governador Jaques Wagner.
Otto – Tenho acompanhado as notícias sobre mim na imprensa. Mas não há nenhuma declaração minha sobre isso. Aliás, quando foi noticiado que eu fiz um jantar no meu aniversário e que se tornou um ato político me causou sérios problemas no TCM. Não estou fazendo e não vou fazer campanha estando no cargo de conselheiro.

Pergunta -Mas o senhor viajou para a Chapada, onde fica o seu reduto eleitoral.
Otto – Fui pra lá e passei apenas dois dias na minha Fazenda. Mas durante os 90 dias eu fiquei aqui mesmo em Salvador.

Pergunta - E como tem sido o seu contato com o governador Jaques Wagner?
Otto – Nesse período ele me ligou várias vezes para saber como estava a minha saúde. Não tocou sobre política, até porque eu não estava podendo ter aborrecimento. Mesmo assim, ele não tocaria. É um homem muito educado. Polido.

Pergunta - Chegou-se a comentar que o senhor ao invés de disputar o Senado, poderia compor a chapa como vice de Wagner...
Otto – Não houve essa conversa. No ano passado, o meu amigo Mário Negromonte (deputado federal e presidente do PP estadual) me convidou para participar do PP, mas não houve uma definição de qual cargo eu poderia disputar.

Fonte: Tribuna da Bahia

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