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segunda-feira, maio 25, 2009

Falha no motor pode ter sido uma das causas de acidente

Redação CORREIO
A Força Aérea Brasileira (FAB) apura se houve um eventual defeito no motor do avião King Air B350 que caiu na noite de sexta-feira (22) em Trancoso no extremo sul da Bahia e provocou a morte de 14 pessoas.
O motor da aeronave foi levado para a sede do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (Seripa) no Recife (PE) e depois será encaminhado para o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos para ser analisado.
A caixa-preta do avião, que também foi encontrada a poucos metros do acidente, não estava danificada segundo análise preliminar dos técnicos da Aeronaútica e portanto, pode ser analisada no próprio país.
As hipóteses de que a queda do avião a 170 metros da cabeceira da pista do complexo hoteleiro Terravista tenham sido causadas pelo mau tempo ou pela má iluminação da pista foram descartadas.
Inicialmente, levantada por conta das chuvas que atingem o estado, a possibilidade foi deixada de lado, após testes visuais realizados no sábado (23) por técnicos da Aeronaútica na pista de pouso do aeroporto. Apesar disso, o órgão ainda analisa a possibilidade de o avião ter sido atingido por uma 'tesoura de vento' - uma rajada de vento forte e repentina.
Outra possibilidade que também será analisada pela Aeronaútica é de excesso de peso na aeronave. No momento do acidente havia 14 pessoas no vôo e a capacidade máxima do avião era para 11 pessoas.
VítimasEntre as vítimas estavam 10 adultos e quatro crianças. Todos os corpos foram encontrados no sábado (23) nas proximidades do local do acidente com a ajuda de um dos filhos do proprietário da aeronave Roger Ian Wright que tinha sido o último a ver os passageiros e lembrava onde cada uma delas estaria sentada.
Neste domingo (24), as quatro crianças e mais cinco adultos foram identificados através de arcadas dentárias e laudos ortopédicos analisados pelos peritos no Instituto Médico Legal (IML) em Salvador. As outras vítimas ainda aguardam reconhecimento por arcada dentária ou análise de DNA já que os corpos foram carbonizados.
Assim que os corpos forem liberados pelo IML eles serão encaminhados para São Paulo, onde devem ser enterrados no cemitério do Morumbi. No avião, estavam o empresário Roger Wright, o piloto Jorge Lang Filho, dois filhos do empresário: Verônica Luchsinger Wright Faro e Felipe Luchsinger Wright, o genro e a nora de Wright, Rodrigo de Mello Faro e Heloísa Alqueres Wright, filha do presidente da Light.
As crianças Vitória Wright Faro e Gabriel Wright Faro, filhos do casal Verônica e Rodrigo. O bebê de seis meses, Francisco Alqueres Wright, filho do casal Felipe e Heloísa, que também morreram no acidente. E Nina Pinheiro, neta de Lucila e filha de Isabela Pinheiro, fruto de uma relação de Lucila anterior a Roger.
Faltam ser identificados os outros corpos, que constam na lista de passageiros da aeronave: Lucila Lins, segunda mulher do empresário; Vera Lúcia Mércio, o co-piloto, Nelson Caminha Affonseca; Rosângela Pereira Barbosa e ainda precisa ser confirmada, através de DNA, a identificação de uma das crianças.
'Amanhã já estaremos liberando os laudos desses nove corpos e colocando-os à disposição dos familiares para remoção. Os trabalhos continuam em ritmo intenso para que consigamos concluir, no menor tempo possível, a identificação de todos os corpos', destaca Raul Barreto, diretor do Departamento de Polícia Técnica da Bahia.
Fonte: Correio da Bahia

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