Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sábado, janeiro 31, 2009

Marcelo Nilo é o favorito na Assembleia Legislativa

Restando apenas dois dias para que o novo presidente da Assembleia Legislativa seja escolhido nas urnas – a eleição está marcada para domingo –, e os postulantes à vaga, Marcelo Nilo (PSDB) e Elmar Nascimento - aproveitam cada minuto em busca da vitória. Ontem, por exemplo, Elmar adiantou o nome de alguns deputados que irão integrar sua chapa. Rogério Andrade (DEM) será candidato à primeira vice-presidência, Fernando Torres (PRTB) concorrerá à segunda vice-presidência. É certo também que Júnior Magalhães (DEM) terá espaço, apenas o cargo ainda não foi definido. Ficou certo ainda que Elmar apoiará a candidatura de Leur Lomanto (PMDB) para a primeira-secretaria. Assim como Elmar, Nilo também não perdeu tempo e já decidiu parcialmente os que irão compor com ele, mas curiosamente reservou duas vagas (a segunda e a quarta secretarias) em caso de o DEM e o PMDB, partidos que se negaram a apoiá-lo, voltarem atrás. Para a primeira-vice está confirmado o nome de Angelo Coronel (PR); Fátima Nunes (PT), para a segunda-vice; Aderbal Caldas (PP), para a terceira-vice; Roberto Carlos (PDT), como primeiro-secretário e Edson Pimenta (PCdoB), como terceiro-secretário. Contudo, tudo indica que a estratégia de Nilo de deixar em aberto na sua chapa uma vaga, pelo menos no caso do DEM, não dará certo, conforme anunciou o próprio líder do partido na Casa, deputado Heraldo Rocha. “Ele acha que com isso está fazendo benesse, mas isso é regimental. Só que ele errou nas contas, como tem errado frequentemente. Levando em consideração a proporcionalidade, temos direito a dois cargos na Mesa Diretora da Casa”, provocou, ressaltando que o Democrata irá compor com Elmar. Mas não parou por aí. Nilo, em busca de ainda mais adesões, oferecerá hoje (sábado) à noite no restaurante Boi Preto um jantar. A expectativa é de que o nível de comparecimento seja um indicativo do prestígio da chapa. A presença do governador, Jaques Wagner, inclusive, já está confirmada. Elmar Nascimento (PR), por sua vez, afirmou que não fará nenhum evento neste sentido. “Já vi esse filme antes, só mudou os atores. O prefeito de Camaçari, o petista Luiz Caetano (que foi derrotado na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia), também organizou um evento parecido de adesão, anunciando a presença do governador, o que não se confirmou, e deu no que deu”, frisou. “Tem uma frase muito usada em Minas Gerais que diz que a gente deve desconfiar da força de quem precisa mostrar que é forte”, alfinetou o republicano. Enquanto isso, de olho na primeira secretaria, cargo mais importante depois da presidência, o candidato do PMDB, deputado Leur Lomanto Júnior (PMDB) como forma de conquistar seis pares, tratou de enviar um cartão para os colegas pedindo voto no pleito. (Por Fernanda Chagas)
Wagner participa do Fórum de Autoridades Locais, em Belém
O Fórum de Autoridades Locais (Fal), evento paralelo ao Fórum Social Mundial, foi aberto na manhã de ontem, no Centro de Convenções da Amazônia, com a participação de governadores e prefeitos da América Latina e de outras partes do mundo. Antes de participar da mesa de abertura, o governador Jaques Wagner conversou demoradamente com seu colega da província argentina de Tucuman, José Alperovich, com quem se encontrará em evento programado para março, no país vizinho.Na pauta, entre outros temas, a Agenda do Trabalho Decente desenvolvida pelo governo baiano e referendada com emendas na última reunião do Foro, durante a Cúpula de América Latina e Caribe, em Costa de Sauípe. Alperovich assume a coordenação do Foro Consultivo de Governadores e Prefeitos do Mercosul, sucedendo a governadora Ana Júlia Carepa, do Pará. Wagner retorna a Brasília, junto com o presidente Lula, e de lá volta para Salvador. Pelo pioneirismo da realização da 1ª Conferência Estadual de Comunicação Social, em agosto de 2008, o governo da Bahia deverá servir de exemplo e modelo a ser seguido para a convocação da 1ª Conferência Nacional e outras conferências estaduais. A inédita experiência baiana foi tema de uma mesa-redonda do Fórum Social Mundial. O assessor de Comunicação, Robinson Almeida, participou das discussões, com estudantes, pesquisadores e profissionais de diversos estados e países.
Vereadores incorporavam salários de assessores
Acusados de nomear empregadas domésticas como assessoras parlamentares e receberem, em parte ou totalmente, os vencimentos dos cargos oferecidos a elas, os vereadores do município de Belo Campo Alzenaldo Soares de Oliveira e Pedro Gouvêia Dias (reeleitos) e o ex-vereador Leoni dos Santos Lima estão sendo acionados por ato de improbidade administrativa. Os três são alvo da ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Marcos Alves Peixoto, que afirma que eles se aproveitaram da simplicidade e ingenuidade de pessoas humildes para montarem um verdadeiro esquema de apropriação de vencimentos alheios. Os acionados auferiram, segundo o promotor de Justiça, “vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do mandato”. Isso, a partir do recebimento ou incorporação de valores oriundos da verba salarial de pessoas por eles indicadas à nomeação de cargos junto ao Poder Legislativo, explica Marcos Peixoto, lembrando que Alzenaldo, conhecido como ‘Zena’, Leoni e Pedro indicaram as assessoras tão somente em razão das vinculações de ordem empregatícia que mantinham com elas. Essas pessoas foram nomeadas sem expediente de trabalho fixado e não exerceram qualquer atividade voltada para o bom funcionamento do Legislativo Municipal, reclama o promotor. Conforme o representante do Ministério Público estadual, o pai de uma das assessoras nomeadas por Alzenaldo, Regiane Santos, afirmou que sua filha trabalhou como empregada doméstica do vereador por três meses, até ele propor a ela o cargo de assessora. Para isso, afirmou o pai da “assessora”, Regiane deveria somente assinar um papel mensalmente. Ela, aliás, disse o pai, só fazia assinar o papel e não desempenhava nenhuma tarefa na Câmara. Mas Zena “dava dinheiro vivo a Regiane”, embora não pagasse todo porque, segundo o vereador, uma parte ficava em suas mãos para pagar despesas de gabinete, completou. Outro “assessor parlamentar” que afirmou à Promotoria nunca ter trabalhado é Marcos Santos. Ele relatou que foi nomeado por Zena e que, apesar de assinar contracheques no valor de R$ 800,00, nunca recebeu um centavo.
Fonte: Tribuna da Bahia

Em destaque

Já temos motivos em dobro para temer turbulências climáticas assustadoras

Publicado em 28 de março de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Turbulências se intensificam mais rapidamente nos T...

Mais visitadas