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sexta-feira, novembro 14, 2008

Até que enfim leio uma informação consistente sobre o fisco baiano. Foi preciso pagar um “Informe Publicitário”.

Como jornalista, eu me considero suficientemente alfabetizado e relativamente bem-informado. Digo relativamente porque a imprensa mente muito. Evitei me manifestar sobre a pendenga entre alguns servidores do fisco e o secretário da Fazenda, Carlos Martins, porque não estava entendendo nada. Os jornais somente davam a versão dos servidores. Agora me surpreendo com um “Informe Publicitário” no jornal A Tarde (11.11). Finalmente, leio alguma coisa que faz sentido. Lamentável que tenha sido necessário pagar por um esclarecimento.O “Informe Publicitário” é assinado pelo Sindicato dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia (Sindifaz). Fiquei sabendo que a Secretaria da Fazenda vai reestruturar as carreiras do fisco estadual e discute com o Sindifaz as modificações propostas. As mudanças contam com apoio de 90% dos fiscais da Fazenda e são aguardadas há 18 anos pela categoria.O que vem prevalecendo na imprensa é a versão de um pequeno grupo elitista que sempre ocupou cargos de mando na Secretaria da Fazenda. Este grupo quer impedir, por interesse próprio, que se avance para uma carreira moderna e justa. A Bahia precisa saber que as mentiras repetidas pelo pequeno grupo elitista que atua no Fisco têm um motivo: manter privilégios individuais. Falam até num inexistente “trem da alegria”. É falso. A proposta do governo NÃO prevê que agentes de tributos sejam transformados em auditores fiscais. A proposta NÃO prevê novos janeleiros, não permite que se repita o que aconteceu em 1989, quando Analistas Administrativos se transformaram em Auditores, sem concurso público, beneficiando alguns dos estridentes que protestam - falsos defensores de concurso e da moralidade.Os que gritam contra as propostas da Secretaria da Fazenda são os mesmos que em 2006 aprovaram a carreira única no Fisco. À época, isso lhes era conveniente. Hoje, mudaram de posição e estão contra algo que é inferior ao que aprovaram quase que por unanimidade há dois anos.O secretário Carlos Martins está tendo a coragem de enfrentar o atraso e fará a Bahia se igualar aos demais 25 estados da Federação, que já promoveram as mudanças nas carreiras do Fisco. As propostas do governo merecem aplauso de Auditores Fiscais, Agentes de Tributos e da sociedade em geral, pois vão adequar as atribuições dos cargos do Fisco às práticas efetivas de fiscalização existentes há décadas e ainda às mais recentes reformas tributárias.A imprensa baiana tem que se mancar e parar de repetir mentiras de um pequeno grupo de servidores que só enxerga... seu próprio umbigo.
Fonte: Bahia de Fato

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