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sábado, novembro 15, 2008

As primeiras-damas no encontro dos prefeitos

Por Nelson Rocha
Elas chegaram vestidas com elegância e determinadas a conhecer os programas do governo do Estado com detalhes. Afinal a figura de uma primeira-dama hoje ultrapassa a mera função de acompanhante do prefeito, governador ou presidente, para ganhar a força que o cargo representa também trabalhando em prol das causas sociais. A exposição da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, no início da manhã, deixou bem claro isto e, ao longo da jornada, elas fizeram a diferença durante o encontro institucional realizado ontem no Hotel Pestana, que reuniu os prefeitos eleitos e reeleitos de 356 municípios baianos com o núcleo administrativo do Poder Executivo. “Como esposa de político, sei como esse caminho pode ser difícil, mas sei também como é gratificante poder ajudar a construir uma nova realidade para milhares de pessoas simples, que dependem das ações do poder público”, revelou Fátima Mendonça no encontro que mobilizou 1.206 pessoas, entre organizadores, patrocinadores e participantes, entre os quais 356 prefeitos e 243 primeiras damas. “Ave Maria! Este evento é muito proveitoso. Tenho o projeto de visitar casa a casa da minha cidade para ver a necessidade de cada um. Essa oportunidade de estar aqui serviu para deixar muitas coisas claras sobre o que podemos levar como experiência para o nosso povo”, comentou Alba Cristina Rocha, primeira-dama de Ponto Novo, município localizado a 320 quilômetros de Salvador. O café da manhã com a primeira-dama Fátima Mendonça, que conquistou todas as presentes passando uma mensagem de confiança e otimismo no trabalho que poderá ser feito a partir da posse do prefeitos eleitos, em 1º de janeiro, foi um dos pontos altos do evento. “Ela nos orientou sobre como nos relacionar com o nosso povo, com as pessoas menos favorecidas, para que a gente inclua todos no nosso ciclo social”, observou Alba Rocha externando o sotaque da sua região no encontro que pregou uma nova relação federativa.
Encontro cumpriu seus principais objetivos
Para Adriana Vinagre, primeira-dama da ilha de Vera Cruz, o Encontro de Prefeitos eleitos da Bahia cumpriu com o seu objetivo de estabelecer um canal permanente e contínuo de proximidade e de cooperação entre o governo e as 417 prefeituras do Estado. “Traz pra gente uma perspectiva de que em 2009 nós vamos ter das Voluntárias Sociais e do governo do Estado, através de suas secretarias, um aporte mesmo de apoio mais efetivo para que a gente consiga desenvolver um trabalho voltado para a população dos nossos municípios”, declarou. Maria Nilza Pereira de Loyola saiu da pequena Jucuruçu, localizada a 850km de Salvador, para acompanhar o marido no encontro.” Está muito bom. É a primeira vez que participo de um encontro deste nível. A gente ficou conhecendo o trabalho de várias secretarias, o objetivo de cada uma. O café da manhã, com a primeira-dama Fátima Mendonça, foi também muito proveitoso. Ela falou do apoio que vai dar aos municípios, como voluntária social, e nos despertou para o compromisso que a gente tem com o povo. A gente só tem a ganhar e a crescer”, declarou dizendo-se feliz também pelos brindes – pastas, kits de informações e até flores - que ganhou no decorrer do evento. “Pra mim é algo novo, um aprendizado que a gente leva para a nossa cidade. Com o que aprendi aqui, em termos de informação e conteúdo, vou poder desenvolver agora um trabalho”, enfatizou Elisangela Barreto, primeira dama de Morpará, município do oeste baiano. “A primeira dama é uma pessoa simples e esclarecedora, que mostrou como temos que estar ativas, ajudando e fazendo um trabalho social. Ela é um espelho pra todas nós”, considerou acrescentando que pretende levar para a sua cidade o Programa d e Capacitação Profissional para comunidades carentes das Voluntárias Sociais da Bahia.
Luiza Maia destaca o papel das mulheres
Durante o encontro de prefeitos eleitos e reeleitos da Bahia, que se realizou ontem no Hotel Pestana, em Salvador, a presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari, Luiza Maia, na condição de esposa do prefeito Luiz Caetano, participou de uma reunião de primeiras-damas dos municípios da Bahia, promovido por Fátima Mendonça, presidente das Voluntárias Sociais e primeira-dama do Estado. A presidente do Legislativo Municipal de Camaçari elogiou a iniciativa por considerar que Fátima Mendonça quebra paradigmas e posturas que eram exercidas tradicionalmente pelas primeiras damas, ao colocar em debate a importância delas realizarem hoje um trabalho que não se limita as ações de assistência social, desempenhando um papel fundamental nas discussões de promoção de políticas públicas. Atitudes como a reunião de hoje, estabelecem um “novo perfil das primeiras-damas e exercem um papel tanto quanto ou maior do que os dos vereadores, porque elas podem ter influência decisiva nos rumos da administração”, disse Luiza Maia, ajudando a colocar o governo em um patamar mais elevado em termos de gestão voltada para construção da cidadania. Ela contou a experiência que teve em Camaçari, quando assumiu em 2004, como vereadora e mulher do prefeito com relação aos tradicionais pedidos feitos no gabinete. “Quando os pedidos não eram atendidos as pessoas saíam aborrecidas, mas depois passaram a entender que o papel da primeira-dama é também de ajudar a fazer as políticas públicas se diferenciando por não fazer o perfil de assistencialista”. Luiza Maia disse que a mudança de postura que Fátima Mendonça vem instituindo na Bahia é importante porque estabelece uma nova cultura, ajuda a organizar não só as mulheres, mas diversos outros segmentos da sociedade. Segundo ela hoje as primeiras-damas graças à postura inovadora da presidente das Voluntárias Sociais, têm ajudado as mulheres a fazerem política como forma de educação, saúde, política social, ajudando no combate ao desemprego, pobreza e desigualdades sociais.
Wagner empossa Muniz em clima tenso
Apesar da forte pressão que sofre de muitos lados, o governador Jaques Wagner, para fazer uma concessão a certo jeito baiano de falar, está “plantado”. Ontem, quando deu posse ao deputado Rober-to Muniz (PP), no cargo de secretário da Agricultura, pareceu ter demonstrado de público seu processo de transição interior aguardado desde que perdeu a eleição em Salvador. Wagner chegou tenso à solenidade na Governa-doria, semblante fechado até na hora de cumprimentar o novo auxiliar. Os traumas de outra disputa eleitoral, esta em Lauro de Freitas, onde o agora secretário foi adversário da prefeita reeleita, Moema Gramacho (PT), não pesaram mais que a necessidade de incorporar oficialmente oito deputados do bloco PP-PRP à bancada da maioria e garantir o controle das comissões da Assembléia Legislativa. Era isso ou ficar com os interesses do governo paralisados na Casa, como vem ocorrendo em todo o segundo semestre. Wagner não fez segredo: disse que fazia a mudança no secretariado numa “operação política” e que compreendia os protestos dos “companheiros”, mas para ele as questões decorrentes das eleições municipais se encerraram “no dia 5 de outubro”. Muniz correspondeu: o governador mostrou “uma visão sem arrogância do poder”, pois, “mesmo que circunstancialmente em caminhos opostos ou divergentes, homens de diálogo devem estar dispostos a construir pontes, não abismos”.Horas antes, o secretário afastado, Geraldo Simões, do PT, que volta para a Câmara dos Deputados, havia defendido o rompimento com o PMDB. Sereno, o governador ponderou: “Se eu faço um movimento para trazer o PP, é claro que não quero enfraquecer a base pelo outro lado. Se eu quisesse diminuir, não iria agregar”. E insistiu: “As pessoas precisam separar as tensões pessoais vividas nos municípios”. Indagado sobre o que segredou ao ouvido do presidente regional do PMDB, Lúcio Vieira Lima, pouco depois da solenidade, Wagner respondeu que era “na mesma linha” do que dissera pouco antes: “Precisamos diminuir a temperatura na base. Não há nenhum problema com o partido. O ministro Geddel até estaria presente, mas ligou dizendo que o governador Eduardo Braga o reteve além do previsto”. O governador frisou que só voltará a mudar o secretariado por motivos estritamente administrativos, para melhor desempenho do governo em 2009, que será “um ano de gestão”. Lembrado de que seu nome é citado tanto para a reeleição quanto para a sucessão do presidente Lula, assegurou que as projeções não o preocupam. “O presidente defende o nome da ministra Dilma, e eu vou estar com o candidato do presidente. Na Bahia, se você me perguntar, eu quero tentar a reeleição, mas se a pergunta é se eu estou manobrando para isso, a resposta é não”. De partida para a Suécia, onde negociaria a duplicação da produção de celulose da empresa Veracel, no extremo sul, Wagner reiterou sua prioridade pela economia: “Meu foco agora está na criação de um pólo naval, na atração das Casas Bahia para nosso Estado e em outros empreendimentos de impacto no desenvolvimento”. Para enfatizar seu anunciado distanciamento das querelas eleitorais futuras, reforçou: “Esqueçam 2010. As parcerias que faço são para o próximo ano, e eu já conto com o PMDB, que foi o primeiro partido da nossa caminhada. As próximas eleições não estão ainda na minha agenda". (Por Luis Augusto Gomes)
Fonte: Tribuna da Bahia

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