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quarta-feira, setembro 03, 2008

PMDB promete endurecer com o PT

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Fontes do PMDB acreditam que o PT deu ontem o troco aos ataques do prefeito João Henrique ao petista Walter Pinheiro, no programa eleitoral de anteontem. E prometem endurecer ainda mais o embate entre os dois partidos caso confirmem a tese de que o peemedebista foi vítima de “uma arapuca “ durante entrevista dada ontem à TV Educativa quando, de acordo com os aliados de João Henrique, o prefeito foi “massacrado” pela entrevistadora que, além de cortar-lhe as declarações, limitou-se, sempre conforme os peemedebistas, a provocar-lhe. Desde o início, o candidato à reeleição foi questionado apenas pelos principais impasses na cidade, como as obras inacabadas na orla marítima (barracas), o PDDU, o uso de imagem do presidente Lula e se o PT voltaria à sua administração caso eleito. O tempo todo, João Henrique foi interrompido pela jornalista da TVE, ela chegou a perguntar se “como gestor público, o senhor (João Henrique) faz uma ‘mea-culpa’ pelas obras inacabadas”. Quando tentou responder, a jornalista voltou a dizer que a falta de continuidade das obras, “portanto, seria da responsabilidade do prefeito”. Depois ela voltou a dizer que não houve um estudo de impacto ambiental, o impasse viário na orla, e não deixou o candidato se explicar - o interrompendo mais uma vez com outra pergunta, agora sobre o “indigesto” PDDU. O PMDB diz estar de olho na entrevista de Walter Pinheiro, na próxima sexta-feira, à emissora. Quer saber se o entrevistado terá o mesmo tratamento dado a João Henrique. Embora falte pouco mais de um mês para o embate municipal, as sucessivas polêmicas dão conta de que a quebra de braço está apenas começando. Desta vez, o round se instalou entre o PMDB e o PT, que decidiu partir para a briga, deixando a entender, que nem mesmo a tese, até então defendida, de manter a base do governador Jaques Wagner unida, na qual muitos peemedebistas pontuam, está valendo. Se por um lado, o grupo do candidato petista Walter Pinheiro condena a nova estratégia de campanha do prefeito João Henrique (PMDB) de não poupar acusações contra Pinheiro, a exemplo de o ter classificado como traidor do presidente Lula, o PMDB já deixou claro que vai acompanhar com atenção o desempenho do jornalismo da TVE (emissora comandada pelo governo do estado, leia-se PT) na entrevista que será feita na próxima sexta-feira com o candidato do PT, Walter Pinheiro. O intuito é se certificar se o candidato do PT vai ser tão pressionado e interrompido pela entrevistadora quanto João Henrique foi na entrevista de ontem. Os fatos, que ganharam proporções inesperadas, inevitavelmente chegaram aos ouvidos do governador Jaques Wagner, que mais uma vez se viu numa saia justa. Com sua postura cordial, na tentativa de manter sua base de sustentação firme, Wagner defendeu o uso de ferramentas pacíficas, sem ataques, por parte dos candidatos. “Não assisti ao programa eleitoral, mas sou contra que se transforme este espaço num palanque para ataques. Eu acho que cada um poderia mostrar o que tem de melhor e o que poderia fazer pela cidade”, afirmou, ressaltando que o político tem que debater idéias e não ofender. “Eu nunca xinguei ninguém e estou aqui. O político que xinga é porque não tem argumento. Estamos vivendo uma revolução nos hábitos de fazer política na Bahia e agressões não cabem mais”, complementou. O presidente estadual do PT, Jonas Paulo, por sua vez, classificou o ato como de “agressão”, “desespero” e “golpe baixo”. Para ele, não há razão para desespero. “Não é desta forma que Lula, seu partido e seus aliados fazem política. Fazemos no alto nível, com respeito aos que fazem parte da base. A agressão é a arma dos que não têm argumentos”, retrucou, destacando que no segundo turno o presidente Lula terá um candidato da base e este será do PT. “Aí, vamos testar a lealdade e a fidelidade da base”, destacou. Nos bastidores circula, inclusive, de que agora o PMDB deu ao PT o argumento que faltava para convencer Lula a vir à Bahia. Vale ressaltar que o presidente, assim como Wagner, já deixou claro o interesse em ficar de fora do embate, em respeito aos que o ajudaram a se reeleger. Por fim, o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, afirma que não houve ataque, nem golpe baixo, mas sim a demonstração da história. “Não assisti ao programa, mas posso assegurar que a equipe de marketing do prefeito em momento algum teve a intenção de denegrir a imagem de Pinheiro. Apenas, através de matérias veiculadas na mídia, deixar o eleitor ciente de fatos que realmente ocorreram. Prática exercida pela maioria”,declarou, afirmando, entretanto que o seu partido estará atento ao tratamento que será dispensado a Pinheiro na entrevista da TVE. (Por Fernanda Chagas)
Pinheiro destaca sua trajetória
“Tenho orgulho da minha trajetória, que é marcada pela coerência na vida publica. Essa coerência é meu maior patrimônio, aquele que me faz olhar todos os dias nos olhos dos meus filhos, andar nas ruas de minha cidade, falar com as pessoas, continuar acreditando na política”, declarou o candidato a prefeito da coligação “Salvador-Bahia-Brasil” (PT, PSB, PCdoB e PV) Walter Pinheiro, durante a entrevista concedida à Rádio CBN Salvador, ontem pela manhã. Pinheiro disse ainda que manteve coerência mesmo quando teve que enfrentar o seu partido, o PT. Durante a entrevista, Pinheiro fez questão de ressaltar que suas ações como parlamentar resultaram em investimentos dos governos federal e estadual para Salvador e que a sua sintonia com o presidente Lula e o governador Wagner torna suas propostas mais consistentes. O petista falou sobre educação, saúde, transporte, emprego e renda e infra-estrutura e acrescentou que não faz uso de promessas mirabolantes, porque tem projetos factíveis. “Sob a linha da verdade, apontando o que dá para fazer em quatro anos e planejando a cidade para os próximos 40 anos”, disse. Na área de saúde, o candidato falou que, com a construção do Hospital do Subúrbio pelo Governo do Estado, o Hospital João Batista Caribé se transformará, em sua gestão, em uma unidade de atendimento preferencial para mulheres e crianças. Para ele, a prioridade está em fazer funcionar os postos de saúde existentes e ampliar as equipes de saúde da família. Sobre a participação e responsabilidade na atual gestão municipal, Pinheiro disse apenas que os avanços que o candidato do PMDB exibe em propaganda eleitoral, como implantação do Samu, Farmácias Populares, CEOs, contratação dos agentes comunitários de saúde, entre outros, são exatamente resultado do esforço do seu partido. Pinheiro falou da oportunidade de estar à frente da gestão de Salvador num momento especial em que vive o Brasil, com Lula presidente, e a Bahia, com Wagner governador. Porém se colocou independente na postura de lutar pela cidade e pela melhoria da população: “Minha relação com Lula e Wagner foi construída ao longo de uma história de projeto político. Eles são meus parceiros, mas não quer dizer que Lula ou Wagner serão coronéis mandando em Salvador”. (Por Carolina Parada)
Neto tem proposta para educação
Durante o debate promovido por faculdades da capital, na noite de segunda, ACM Neto apresentou propostas para a Educação e apresentou propostas para a área. O democrata disse que vai implantar, em quatro anos, o programa Aluno em Tempo Integral em todas as escolas municipais de Salvador, destinar recursos para a qualificação dos jovens e investir na formação dos professores da rede. “Quero ser prefeito porque acredito de verdade que é possível fazer diferente, um novo modelo de gestão, com uma prefeitura descentralizada e desburocratizada e que trabalhe com resultados”, disse Neto ao iniciar sua participação no debate. Neto afirmou que quer fazer diferente para melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população, como nas áreas da saúde e da educação, cuidando das necessidades emergenciais, mas também planejando a capital para o futuro. “Isso será feito, diminuindo o peso das indicações políticas e apostando em critérios técnicos para a formação de uma equipe focada na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, disse. O candidato da coligação A Voz do Povo também apresentou propostas para a Habitação e apontou duas vertentes para o problema na área em Salvador: a quantitativa, pois faltam casas para as pessoas mais pobres morarem, e a qualitativa, pois muita gente vive em condições lastimáveis de moradia, sem a menor assistência do poder público. “Cerca de 60% da população de Salvador mora abaixo daquilo que é considerado adequado”, frisou. Neto afirmou que, nos últimos anos, a prefeitura não se preocupou em fazer um programa de habitação popular. Ele lembrou que recursos existem, tanto de programas federais como de financiamentos, inclusive em parceria com a iniciativa privada, que tem interesse em investir em habitação popular. O democrata destacou que o programa Aluno em Tempo Integral é tão bom que já foi até copiado por adversários. Com o programa de Neto, num turno, os estudantes têm acesso às disciplinas curriculares. No outro, tem aulas de reforço, línguas, cultura, esporte e atividades de lazer, dentro da escola e em ambientes públicos e privados da cidade. “Para isso a prefeitura só precisa dar a refeição e o transporte”, justificou o candidato. (Por Carolina Parada)
Imbassahy defende planejamento
Em entrevista ontem à Agência Brasil, o candidato Antônio Imbassahy disse que Salvador precisa de gestão. “Para administrar uma cidade como Salvador, é preciso ter um bom planejamento e respeito aos cidadãos. Com recursos financeiros bem alocados, viabilizando uma boa relação com o governo do Estado e federal”, disse. O tucano declarou que Salvador precisa melhorar a gestão dos recursos públicos. Imbassahy também falou de saúde, trânsito e transporte, garantindo que melhorará o atendimento nos postos de saúde e criará 100 novas unidades. Durante a entrevista Imbassahy voltou a atacar João Henrique e disse que os recursos repassados à pasta municipal são suficientes. “Salvador receberá este ano, do governo federal, cerca de R$ 750 milhões. O prefeito atual decretou estado de emergência na saúde pública municipal, o que revela a má administração desses recursos”, declarou. (Por Carolina Parada)
Fonte: Tribuna da Bahia

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