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quarta-feira, setembro 03, 2008

Lojas de conveniência têm preços até 114% maiores que supermercados

Diferença de preço em supermercados pode ser de até 51%
Cesta do Povo chega a ser 13% mais cara
Confira o Guia dos supermercados do Pro Teste
O levantamento de preços feito pela Pro Teste indica que, nas lojas de conveniência de Salvador, os consumidores podem encontrar produtos com valores variando, em média, de 46% a 84% acima dos praticados pelos supermercados mais baratos, podendo chegar a 114% na loja BR Mania localizada no posto da Petrobras situado na Avenida Vasco da Gama. Entre os produtos pesquisados, uma lata com 400 gramas de achocolatado em pó, que em um dos supermercados é vendida por R$ 2,78, foi encontrada por R$ 7,46 na prateleira de um loja de posto de combustíveis, um valor 168% mais alto.Os números não são contestados pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), entretanto, apesar de reconhecer que os preços das lojas de conveniência são mais altos, o consultor da entidade, Flávio Franceschetti, questiona os critérios de apresentação dos resultados obtidos pela Pro Teste. “Comparar supermercados com lojas de conveniência e, ainda por cima, tratar estas lojas como redes é um equívoco. No Brasil, mais de 90% das lojas que operam em postos são estabelecimentos independentes, que utilizam o nome e o padrão de qualidade dos serviços e produtos, mas têm proprietários diferentes, que praticam preços diferenciados”, avaliou o consultor, informando que em Salvador existem 87 lojas de conveniência em postos de combustíveis.Franceschetti afirmou ainda que o Sindicom possui uma política de preços para as lojas de conveniência, “mas apenas é recomendada uma margem de lucro entre 35% e 40%, a decisão final do preço cabe ao gestor de cada estabelecimento”.LUCRO – Apesar da recomendação do sindicato, a gerente administrativa da loja BR Mania do Posto Namorado (Av. ACM), Sandra Rodrigues, admitiu que trabalha com uma margem de lucro de 60%. “Acontece que o maior fluxo de pessoas é de consumidores em busca de lanches e bebidas. Os produtos de mercearia, como arroz e papel higiênico, têm saída mais difícil, chegando a ficar 20 dias ‘encalhados’, o que faz com que seja necessário um lucro maior para compensar o tempo em que os produtos ficam na prateleira”, justificou a gerente, destacando que “enquanto um supermercado compra grandes lotes de mercadorias junto aos fornecedores de atacado, as lojas de posto compram poucas unidades, que, no final das contas, saem muito mais caras”.Para tentar oferecer preços mais em conta para os consumidores, a Pão e Prosa, loja instalada em um Posto Shell na avenida Tancredo Neves, procura negociar maiores estoques com os fornecedores e não segue o padrão de atendimento, decoração e produtos estabelecidos pela rede Select, franquia da distribuidora de combustíveis. “O custo de manutenção de uma Select é muito alto. Aqui parece mais um mercadinho. Vendemos até artigos para festa, material escolar e cordas para violão”, disse o gerente Elisvaldo Bispo.CONSUMIDORES – Mesmo sabendo que os preços são mais altos, a comerciante Luciana Alves faz compras a cada dois dias, pelo menos, em uma loja de conveniência. “Vou ao supermercado uma vez por mês, mas no dia-a-dia sempre falta algo, e é mais cômodo parar no caminho entre o trabalho e minha casa”, afirmou, acrescentando que pão e queijo são produtos que sempre compra na loja do posto.O desenhista Adalberto Brito diz que sua rotina não seria a mesma sem as lojas de conveniência. “Trabalho o dia inteiro, faço um curso à noite e moro sozinho. Não tenho tempo para entrar em um supermercado, e não vou ‘perder’ meus finais de semana fazendo compras. A solução é parar no posto e comprar o essencial”, enfatizou
Fonte: A TARDE

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