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quinta-feira, setembro 04, 2008

19 acusados têm prisão preventiva decretada

BARTOLOMEU HONORATO
O juiz da 6ª Vara Criminal da capital, Flávio Teixeira de Oliveira, decretou a prisão preventiva de 19 dos 34 presos durante a "Operação Cascavel", que desmontou um esquema fraudulento de legalização de veículos, venda de carros e emissão clandestina de Carteira de Habilitação na Paraíba, na última sexta-feira.
Entre os que receberam o alvará de soltura estão todos os funcionários do Detran, o coordenador do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), Aureliano Delfino, e o chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Campina Grande, Luiz Justino.
"A decisão foi tomada com base nas investigações policiais e na petição da delegada da Polícia Federal, Cristiane Correia, que pediu a prisão preventiva das 19 pessoas. O documento trazia argumentos para manutenção da prisão e dar andamento às investigações policiais na Paraíba", explicou o juiz da 6ª Vara Criminal da capital.
Um dos argumentos usados na petição da PF era de que os 19 acusados estavam envolvidos com roubos, interceptação de veículos e que, se fossem soltos, atrapalhariam as investigações policiais. A relação completa dos nomes acusados soltos não foi divulgada pelo juiz da 6ª Vara Criminal da capital.
De acordo com o juiz Flávio Teixeira, ainda na noite de ontem, as 15 pessoas, que foram beneficiadas com o alvará de soltura, deixaram a Penitenciária Máxima de Mangabeira e o Centro de Ensino da Polícia Militar, em João Pessoa.
Entre os que foram soltos pela Justiça estão Marcelo Santana, José Florentino, Clávis Almeida Lopes, Aureliano Delfino e Luiz Justino.
Nesta terça-feira, era o último dia da prisão temporária de todos os acusados de envolvimento no esquema fraudulento de legalização de carros e emissão das Carteiras de Habilitação.
O juiz da 6ª Vara Criminal da capital afirmou que o próximo passo é esperar o término das investigações policiais. "Os autos só serão encaminhados ao Ministério Público do Estado, que vai decidir pelo arquivamento, nova diligência ou denúncias contra pessoas acusadas de envolvimento no esquema fraudulento. O processo está perto de terminar", disse. Flávio Teixeira de Oliveira não estipulou uma data para as conclusões investigativas do processo, que possui 3 mil páginas.
No Fórum Criminal, os advogados dos 34 acusados de envolvimento no esquema não tiveram acesso à lista completa com os nomes das acusados que tiveram a prisão preventiva decretada e das pessoas que receberam o alvará de soltura. O juiz Flávio Teixeira alegou que não pode entregar o documento porque o material estava trancado no cartório e somente na manhã de hoje, a relação será entregue aos advogados.
Inconformados com o posicionamento do juiz da 6ª Vara Criminal, os advogados seguiram para a sede da Polícia Federal, no bairro da Torre, em João Pessoa. No local, eles tiveram acesso aos nomes dos 19 homens que tiveram a prisão preventiva e das 15 pessoas que deixaram os presídios na capital paraibana.
Fonte: Jornal da Paraíba (PB

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