Rita Conrado, do A TARDE
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Com a maioria dos projetos aprovados no primeiro semestre, que será encerrado no dia 30, o desafio do governo agora é manter a harmonia na Assembléia Legislativa no período em que a disputa política estará acirrada nos municípios onde os deputados mantêm as suas bases. Dos parlamentares eleitos em 2008, oito são candidatos a prefeito. Mas não é só isso.
Mesmo os que não vão entrar diretamente na disputa estarão envolvidos em campanhas eleitorais de familiares. E os que não se encaixam em um ou outro caso emprestam o seu apoio a candidatos a prefeitos e vereadores que participam das eleições 2008. “O importante é que a disputa municipal não contamine a boa relação existente na Casa”, alerta o líder do governo, Waldenor Pereira (PT).
Habilidade – Será um belo exercício de habilidade para o líder Waldenor, na opinião do deputado Fábio Santana – Capitão Fábio (PMDB) –, que disputa a cadeira de prefeito na cidade de Itabuna. “Vamos atender às convocações, mas o líder terá que tornar viável tanto a votação de projetos quanto a nossa presença junto às nossas bases”, avaliou.
Mas a habilidade do líder Waldenor terá que ir além da capacidade de garantir a presença de candidatos em plenário. Terá que ser capaz de impedir ameaças à aliança de partidos no âmbito estadual e obstáculos à aprovação de projetos. Para isso, diz contar tanto com o esforço do secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, quanto do próprio governador Jaques Wagner. “Sabemos que não é possível reeditar a coalizão do Estado nos municípios. Mas a disputa não pode repercutir nas votações”, analisa o líder.
Os interesses partidários que contribuíram para formar a coalizão estadual naturalmente permanecem durante as eleições nos municípios, mas Waldenor Pereira terá que ter jogo de cintura para conter ânimos. Já teve exemplo disso na última quarta-feira, quando sentiu o que a disputa no município pode provocar na AL. O deputado Elmar Nascimento (PR), da base governista, mas sentindo-se desprestigiado pelo Executivo depois que o seu partido deu apoio ao DEM na sucessão municipal em Salvador, surpreendeu o líder do governo com o seu voto contrário ao projeto de criação da Controladoria-Geral do Estado (CGE). A votação foi adiada.
São situações que o líder governista pode enfrentar quando os deputados se encontrarem em plenário, o que deve acontecer a cada 15 dias, quando projetos serão levados a votação. Atualmente, as votações acontecem terças e quartas-feiras. “Criaremos uma força-tarefa para garantir a presença de 32 deputados da situação, como exige o regimento. Isso já ficou definido entre líderes e vice-líderes da bancada”, afirmou. Mas Waldenor tem que contar com as surpresas: segundo ele próprio, também havia um acordo, definido em reunião, que garantia o voto favorável de Elmar Nascimento ao projeto da CGE. Apenas uma das muitas turbulências para as quais deverá estar preparado. Por enquanto, os parlamentares-candidatos garantem que saberão dividir o tempo entre a campanha eleitoral e o trabalho legislativo.
Do PT, são candidatos os deputados Zé das Virgens, em Irecê, e Isaac Cunha, em Jequié. Zé das Virgens já dá sinais de que os discursos podem esquentar. “Apesar do apoio do PT ao PMDB, a direção estadual do PMDB desautoriza o apoio do partido onde o PT encabeça a chapa”, queixou-se, exemplificando com situação em sua cidade.
Fonte: A TARDE
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