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segunda-feira, abril 03, 2006

OAB defende investigação de Ministro da Justiça

Por: Redação Terra

Opresidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, afirmou hoje, durante entrevista coletiva, que o suposto envolvimento de assessores do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, deve ser investigado. "Ninguém está acima da lei, ninguém está acima da quebra de princípios éticos e morais; se até mesmo o ministro estiver envolvido, ele deverá também sofrer as conseqüências da lei e da sua suposta falta de ética", afirmou Busato. Com Palocci incriminado, Bastos tenta sair da "linha de tiro" Infográfico mostra como extrato chegou a Palocci Indagado sobre como vê o nome do ministro Márcio Thomaz Bastos supostamente envolvido com o caso da quebra do sigilo do caseiro, Roberto Busato disse que "essas notícias trazem certo constrangimento à OAB, uma vez que ele é oriundo da entidade e já foi inclusive presidente do Conselho Federal (1987/1989)". Busato voltou a considerar "lamentável" o suposto envolvimento do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, com a violação do sigilo bancário do caseiro, que o acusou de participar de reuniões na casa mantida em Brasília para lobby por seus ex-assessores. "Nós protestamos desde o início e continuamos lamentando essa situação, que exterioriza a crise moral e política por que o governo está passando: foi a segunda maior autoridade da República, o condutor da política econômica, envolvido numa quebra de princípio ético tão grave", disse. Perguntado sobre como acompanha o embate na CPI dos Correios, onde parlamentares governistas resistem a aceitar o relatório final, Busato afirmou que "só falta agora este país, depois de dez meses de discussões e investigações, não ter uma conclusão final". Para ele, esse fato "equivaleria a realmente não ver a luz no fim do túnel". Ele lembrou que no início das investigações, "a sociedade cobrava um país passado a limpo; em seguida, acabamos nos conformando com uma faxina moral e ética dentro dos poderes públicos, mas vimos que essa faxina é cada vez menor".
Fonte: Redação Terra

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