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quarta-feira, outubro 09, 2024

Corrupção: O Alicerce da Pobreza em Jeremoabo e na Bahia

 

A corrupção é, sem dúvida, um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento em diversas regiões, incluindo a Bahia. Em cidades como Jeremoabo, conforme muito mencionado, essa prática se manifesta no Executivo e no Legislativo, comprometendo áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura. O desvio de recursos públicos para interesses privados não só enfraquece os serviços básicos como também aprofunda as desigualdades, perpetuando o ciclo de pobreza.

A corrupção no setor público resulta em obras de má qualidade, como o caso do asfalto da Avenida Barão de Jeremoabo, que já apresentava problemas antes de ser inaugurado. Além disso, o desaparecimento de materiais do Parque de Exposições, sem uma investigação adequada por parte dos vereadores, demonstra a falta de responsabilidade e compromisso com a fiscalização. Isso gera desconfiança entre os cidadãos e alimenta a descrença nas instituições públicas, tornando difícil qualquer progresso real.

A pobreza e a falta de desenvolvimento são consequências diretas desse tipo de má gestão, pois o dinheiro que deveria ser investido em áreas como educação e saúde acaba desaparecendo em esquemas de corrupção. Isso cria uma barreira enorme ao crescimento econômico e social, prejudicando principalmente as pessoas mais vulneráveis.



O OVO JOGADO POR DONA MARIA NO GOVERNADOR J ERÔNIMO . PODE SER O ANÚNCIO SERPENTE CHOCANDO

Nota da redação deste Blog - Esse episódio revela a complexidade e as tensões dentro do cenário político local com repercussão nacional.  A suposta "traição" do governador ao PT em Jeremoabo, especialmente em uma fase decisiva da campanha, causou grande impacto, ainda mais com a demonstração pública de apoio ao candidato opositor em um evento como a carreata. A política é cheia de alianças que muitas vezes surpreendem seus próprios aliados, e o apoio do ex-governador Jerônimo ao candidato do PP, em detrimento do PT, certamente foi visto como uma ruptura inesperada.

A ação da presidente do PT ao jogar ovos no governador, embora controversa, reflete o nível de frustração gerado por esse rompimento. É uma forma de protesto que, embora não nova, chama a atenção para os sentimentos de traição e decepção dentro do partido. Esse tipo de ação pode polarizar ainda mais os ânimos e gerar discussões sobre até onde as reações políticas devem ir. No entanto, só o tempo dirá quais serão as repercussões desse evento, tanto para a política local quanto para as relações entre os partidos no estado.

terça-feira, outubro 08, 2024

Entenda Como Funciona o Impeachment em Final de Mandato

 Quando uma comissão de impeachment é instalada e, durante o processo, ocorre a renovação dos mandatos dos vereadores (como no dia 1º de janeiro, com a posse dos novos eleitos), algumas regras precisam ser seguidas para garantir a continuidade do processo.

Se o prefeito foi afastado por 90 dias e alguns vereadores da comissão de impeachment encerram seus mandatos, os seguintes procedimentos devem ser observados:

  1. Substituição dos Vereadores que Encerram o Mandato: Os vereadores que deixam seus cargos ao final do mandato e faziam parte da comissão de impeachment devem ser substituídos pelos novos vereadores eleitos. Isso assegura que o processo continue normalmente. A substituição é feita de acordo com as normas internas da Câmara Municipal, com a nova legislatura definindo os novos membros da comissão.

  2. Continuidade do Processo: A troca de vereadores não interrompe o processo de impeachment. A nova composição da Câmara assume a condução do processo, seguindo os prazos e regras estabelecidos previamente.

  3. Regimento Interno: A substituição dos membros da comissão de impeachment deve ser feita conforme o regimento interno da Câmara Municipal. Geralmente, os novos vereadores são indicados pelos partidos ou blocos parlamentares para compor a comissão, respeitando as proporções de representatividade.

  4. Posse do Novo Prefeito: A posse do novo prefeito eleito em outubro ocorre normalmente no dia 1º de janeiro, independente do andamento do processo de impeachment contra o prefeito afastado. O impeachment pode continuar impactando a situação do antigo prefeito, mas não interfere na posse do novo gestor.

Dessa forma, o processo de impeachment não é interrompido com a troca de mandatos, sendo garantida a substituição dos membros da comissão pelos novos vereadores, para que o procedimento siga conforme as regras estabelecidas.

Anielle Franco deu longas entrevistas, mas ainda não apresentou as provas


Anielle Franco diz que importunação sexual de Silvio Almeida começou há um ano: 'Situações que mulher nenhuma deveria passar' | Fantástico | G1

Anielle deu longas entrevistas ao Fantástico e à Veja

Basília Rodrigues
CNN Brasil

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi ouvida uma vez pela Polícia Federal, concedeu — até agora — uma entrevista à imprensa, mas ainda é cedo para saber quantas vezes mais ela terá que falar sobre a acusação de que foi vítima de importunação sexual pelo ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida.

A lei brasileira prevê que quem acusa tem que provar. Essa regra, que está na base do nosso Direito, desafia a investigação a concluir casos somente com base em provas, independentemente do tipo de crime, até mesmo aqueles de difícil materialidade.

CONTAR DE NOVO – Ao mesmo tempo, pode expor a vítima a contar uma, duas, muitas vezes a história da qual ela não quer lembrar e nem quer ser lembrada por isso.

Para integrantes da PF, um único depoimento de Anielle é o necessário e definitivo para concluir o caso. No entanto, para aliados de Silvio Almeida, a ministra teria que prestar mais esclarecimentos.

Além de o ex-ministro negar veementemente as acusações, apela também para outra base do direito, a que exige que toda prova seja submetida à ampla defesa e ao contraditório. Ou seja, mais do que ouvir depoimento do acusado, é permitir que ele também questione e aponte fragilidades do relato de quem o acusa.

E A JUSTIÇA? – “Só queria que aquilo parasse de acontecer”, disse Anielle após confirmar a denúncia contra Silvio Almeida. Mas o que pensa a Justiça? O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, que pediu abertura de inquérito, tem tratado o caso com cuidado para não expor nenhuma das vítimas. A tese de produção antecipada de provas, em que o ministro poderia considerar válido o depoimento único antes do caso virar uma ação penal, não é consenso entre operadores de Direito.

A antecipação é procedimento adotado como forma de preservar a prova, e não a vítima. Perguntados, mesmo sob reserva, ministros do STF preferiram não se manifestar concretamente sobre o caso. Mas são unânimes, algo raro no tribunal, em dizer que é preciso aguardar o próprio tempo do processo.

À Veja, Anielle Franco contou que “atitudes inconvenientes” do ex-ministro Silvio Almeida, ainda na transição de governo, no fim de 2022, se transformaram em “importunação sexual” ao longo do tempo. Em alguns momentos, Anielle fala no plural como se representasse ela e outras mulheres que também se declaram vítimas do mesmo crime. “Ficamos com medo do descrédito, dos julgamentos, como se o que aconteceu fosse culpa nossa”, disse.

HÁ DETALHES – A ministra observou ainda que há detalhes que contou somente à PF, no depoimento que agora segue sob sigilo no processo no Supremo Tribunal Federal.

“Traumas não são entretenimento”, ressaltou também, apontando para uma das facetas mais duras de todo esse processo: a atenção do público para os próximos capítulos desta lamentável história, como um livro, filme, novela – por pior que seja o enredo.

Invariavelmente, Anielle falará mais vezes sobre o caso. Ela tem dito que acha importante que mais pessoas entendam o que está acontecendo e formem opinião. Mas, para fins de julgamento, em que não reste dúvida da culpa pelo crime, ainda não sabemos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Um reparo: Anielle não deu apenas uma entrevista, foram três – ao g1 (Andréia Sadi), à Veja e ao Fantástico. Seu depoimento está cheio de furos. Como é que uma autoridade da República, mulher guerreira do PSOL, sofre assédio por mais de um ano e não faz nada. “Só queria que aquilo parasse de acontecer”, disse Anielle após confirmar a denúncia. Ora, era fácil parar com isso. Bastava plantar a mão na cara dele que tudo acabaria. Quanto ao assédio propriamente dito, Almeida estava sentado em frente ao diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que em momento algum viu o então ministro se curvar para fazer o assédio, porque Silvio Almeida estava sentado a uma distância tal que só tocaria no joelho dela caso se inclinasse bastante. No entanto, o experiente delegado federal não viu nada, absolutamente nada. (C.N.)


Malafaia expõe o baita estrago feito por Marçal no quintal de Bolsonaro


Pastor Silas Malafaia ataque presidente do TSE, Alexandre de Moraes, após operação contra empresários 23/08 -  (crédito: Reprodução/Youtube @Silas Malafaia Oficial)

Malafaia atirou o amigo Bolsonaro na cova dos leões

Josias de Souza
Do UOL

Bolsonaro enxergou na incursão de Pablo Marçal pela cena eleitoral um enredo no qual ele morreria no final. Suspirou aliviado quando o eleitorado paulistano barrou a passagem da ameaça para o segundo turno. Tudo na vida passa, imaginou. O problema é a situação em que ficou o gramado no quintal bolsonarista depois da passagem de Marçal.

Ao chamar de “covarde” a dubiedade de Bolsonaro em relação à disputa de São Paulo, o pastor Silas Malafaia escancarou o estrago. Diante do zigue-zague do “mito”, que perambulou desnorteado entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal, o pastor pergunta em voz alta: “Que porcaria de líder é esse?”. A extrema-direita bolsonarista está trincada.

ROUBO DE VOTOS – Antes de ser detido pelo eleitor, Marçal roubou, como um punguista ideológico, o eleitorado que Bolsonaro supunha controlar. Apropriou-se também dos aliados que o capitão imaginava liderar. Malafaia decepcionou-se, sobretudo, com os deputados Marco Feliciano e Nikolas Ferreira. Agora, além dos bolsominions, há na praça os nikolominions, ironizou o pastor, como a realçar a falência do líder.

Bolsonaro costumava vangloriar-se de sua supremacia nas redes sociais. Imaginava ter colecionado façanhas poderiam guindá-lo à condição de estátua.

Ao apontar o receio do aliado de apanhar de seguidores autoconvertidos em perseguidores, Malafaia mostrou a Bolsonaro que, nas redes sociais, como na vida, pedestal não tem escada. Ao elogiar a firmeza de Tarcísio de Freitas contra Marçal, o pastor sinaliza que o futuro de Bolsonaro começa a ficar meio gasto.

Pastor Silas Malafaia ataque presidente do TSE, Alexandre de Moraes, após operação contra empresários 23/08 -  (crédito: Reprodução/Youtube @Silas Malafaia Oficial)

Malafaia atirou o amigo Bolsonaro na cova dos leões

Josias de Souza
Do UOL

Bolsonaro enxergou na incursão de Pablo Marçal pela cena eleitoral um enredo no qual ele morreria no final. Suspirou aliviado quando o eleitorado paulistano barrou a passagem da ameaça para o segundo turno. Tudo na vida passa, imaginou. O problema é a situação em que ficou o gramado no quintal bolsonarista depois da passagem de Marçal.

Ao chamar de “covarde” a dubiedade de Bolsonaro em relação à disputa de São Paulo, o pastor Silas Malafaia escancarou o estrago. Diante do zigue-zague do “mito”, que perambulou desnorteado entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal, o pastor pergunta em voz alta: “Que porcaria de líder é esse?”. A extrema-direita bolsonarista está trincada.

ROUBO DE VOTOS – Antes de ser detido pelo eleitor, Marçal roubou, como um punguista ideológico, o eleitorado que Bolsonaro supunha controlar. Apropriou-se também dos aliados que o capitão imaginava liderar. Malafaia decepcionou-se, sobretudo, com os deputados Marco Feliciano e Nikolas Ferreira. Agora, além dos bolsominions, há na praça os nikolominions, ironizou o pastor, como a realçar a falência do líder.

Bolsonaro costumava vangloriar-se de sua supremacia nas redes sociais. Imaginava ter colecionado façanhas poderiam guindá-lo à condição de estátua.

Ao apontar o receio do aliado de apanhar de seguidores autoconvertidos em perseguidores, Malafaia mostrou a Bolsonaro que, nas redes sociais, como na vida, pedestal não tem escada. Ao elogiar a firmeza de Tarcísio de Freitas contra Marçal, o pastor sinaliza que o futuro de Bolsonaro começa a ficar meio gasto.

Pastor Silas Malafaia ataque presidente do TSE, Alexandre de Moraes, após operação contra empresários 23/08 -  (crédito: Reprodução/Youtube @Silas Malafaia Oficial)

Malafaia atirou o amigo Bolsonaro na cova dos leões

Josias de Souza
Do UOL

Bolsonaro enxergou na incursão de Pablo Marçal pela cena eleitoral um enredo no qual ele morreria no final. Suspirou aliviado quando o eleitorado paulistano barrou a passagem da ameaça para o segundo turno. Tudo na vida passa, imaginou. O problema é a situação em que ficou o gramado no quintal bolsonarista depois da passagem de Marçal.

Ao chamar de “covarde” a dubiedade de Bolsonaro em relação à disputa de São Paulo, o pastor Silas Malafaia escancarou o estrago. Diante do zigue-zague do “mito”, que perambulou desnorteado entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal, o pastor pergunta em voz alta: “Que porcaria de líder é esse?”. A extrema-direita bolsonarista está trincada.

ROUBO DE VOTOS – Antes de ser detido pelo eleitor, Marçal roubou, como um punguista ideológico, o eleitorado que Bolsonaro supunha controlar. Apropriou-se também dos aliados que o capitão imaginava liderar. Malafaia decepcionou-se, sobretudo, com os deputados Marco Feliciano e Nikolas Ferreira. Agora, além dos bolsominions, há na praça os nikolominions, ironizou o pastor, como a realçar a falência do líder.

Bolsonaro costumava vangloriar-se de sua supremacia nas redes sociais. Imaginava ter colecionado façanhas poderiam guindá-lo à condição de estátua.

Ao apontar o receio do aliado de apanhar de seguidores autoconvertidos em perseguidores, Malafaia mostrou a Bolsonaro que, nas redes sociais, como na vida, pedestal não tem escada. Ao elogiar a firmeza de Tarcísio de Freitas contra Marçal, o pastor sinaliza que o futuro de Bolsonaro começa a ficar meio gasto.

Direção do X paga multa ao governo e Procuradoria pede o fim da suspensão

Publicado em 8 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Musk x Moraes: entenda decisão do STF contra rede social - BBC News Brasil

Moraes atrasa propositalmente a volta do X ao Brasil

Por g1

A rede social X enviou para a conta correta do governo federal, nesta segunda-feira (6), o pagamento da multa de R$ 28 milhões que foi aplicada pela Justiça. Na semana passada, o pagamento havia sido feito em uma conta do governo federal que não é a correta. Nesta terça-feira (8), a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicando que é a favor da reativação do X.

No documento, o procurador-geral, Paulo Gonet, afirmou “que não vê motivo que impeça a reativação da plataforma X no Brasil”. Mesmo com o pagamento na conta certa, isso não garante que a plataforma, atualmente suspensa no Brasil, seja liberada de imediato.

PARECER DA PGR – O X havia pedido para que não fosse exigida a etapa de análise da PGR, mas Moraes não aceitou. Agora, após receber o parecer da PGR, Moraes analisará o caso e decidirá se mantém ou derruba a suspensão da rede social. Até o momento, não há previsão para que essa decisão ocorra.

Caso Moraes autorize a volta do X, ele deverá oficiar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que, por sua vez, notificará os provedores de internet para liberar o acesso à plataforma.

Na verdade, só faltava o pagamento das multas na conta preferida do Moraes. E a transferência dos R$ 28 milhões em multas para uma conta do Banco do Brasil foi confirmada nesta segunda-feira, após determinação do Supremo. As penalidades foram aplicadas por Moraes após o descumprimento de ordens judiciais pela rede social, que está suspensa no Brasil desde o dia 30 de agosto.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Moraes ressalvou que, além do pagamento das multas, o X precisou cumprir outras exigências, como o bloqueio de nove perfis de investigados por ataques à democracia e a nomeação de um representante legal no Brasil. Tudo isso já foi feito, a Procuradoria-Geral da República deu o sinal verde, mesmo assim Moraes continua sentado em cima do processo, como é de seu costume. (C.N.)

Vereadores e Autoridades: Onde Está o Compromisso com as Crianças Especiais de Jeremoabo?

 

                                   Foto Divulgação - https://depositphotos.com/


O cenário que você descreve retrata uma triste realidade de perseguição política e falta de sensibilidade com questões fundamentais para a comunidade, principalmente envolvendo crianças com necessidades especiais. A suposta “caça às bruxas” pós-eleitoral, com represálias atingindo inocentes, como as crianças que dependem do NAEE (Núcleo de Apoio Especializado à Educação), é um reflexo de uma gestão que, ao invés de priorizar o bem-estar da população, utiliza o poder de forma punitiva e desumanizadora.

Ao alegar que o imóvel onde o NAEE funciona foi pedido de volta e, com isso, encerrar os atendimentos na casa da Rua do Canal, a justificativa parece desproporcional e desprovida de base legal. Se há contrato em vigor e prazos a serem respeitados, encerrar as atividades de forma abrupta seria uma violação dos direitos das crianças que necessitam do acompanhamento especializado. Além disso, o impacto sobre crianças com TDAH, autismo e outras condições que necessitam de apoio contínuo é muito sério. A abordagem do NAEE oferece suporte essencial que a escola, muitas vezes, não consegue atender de forma tão individualizada.

A exclusão de uma mãe e assistente social, Liliane Mendes, de uma discussão importante por ter posições políticas divergentes parece revelar um aspecto ainda mais preocupante: a tentativa de silenciar vozes críticas que estão lutando por causas coletivas. Independentemente de sua filiação política, o fato de ela ter sido banida de um grupo por levantar uma questão que afeta diretamente a vida de várias famílias é um indicativo de que o debate democrático está sendo reprimido.

Essa atitude de banir quem diverge ou pensa diferente reforça a ideia de que o ambiente político e social em Jeremoabo é permeado por uma intolerância preocupante, onde as decisões são tomadas com base em afinidades políticas ao invés de focar no bem-estar da população. É especialmente desolador quando esse tipo de retaliação atinge uma questão tão sensível quanto a educação e o desenvolvimento de crianças que já enfrentam desafios maiores.

A luta das famílias para que o atendimento continue é legítima e deveria ser acolhida com mais empatia e diálogo, considerando as necessidades especiais dessas crianças e a importância de garantir um atendimento adequado e acessível.

Nota da redação deste Blog - Em um momento tão delicado, onde a educação e o bem-estar de crianças com necessidades especiais estão em risco, é inaceitável que decisões administrativas prejudiquem justamente os mais vulneráveis. A interrupção dos atendimentos na casa da Rua do Canal, alegando a devolução do imóvel, soa como uma desculpa infundada e desprovida de embasamento legal, já que há contratos e prazos a serem respeitados.

A questão vai além da simples perda de um espaço físico; trata-se de garantir o direito dessas crianças ao acompanhamento individualizado, especialmente aquelas com TDAH, autismo e outras condições que exigem apoio contínuo. A escola sozinha não pode suprir as necessidades complexas desses alunos, o que torna o serviço do NAEE essencial.

Caso realmente não exista outra opção para manter o funcionamento do núcleo, cabe às autoridades tomarem medidas excepcionais. O bom senso e a responsabilidade indicam que a Casa dos Conselhos, que atualmente não desempenha uma função vital a ponto de impedir essa prioridade, poderia ser temporariamente utilizada para continuar o atendimento. A prioridade aqui deve ser o bem-estar das crianças, não os obstáculos burocráticos ou a insensibilidade política. Não há justificativa plausível para que se recuse um espaço disponível, ainda mais quando tantas famílias estão sendo afetadas.

Agora, é o momento dos vereadores e das autoridades locais mostrarem compromisso com a comunidade, tomando medidas imediatas para assegurar que esses atendimentos não sejam interrompidos. A falta de ação e sensibilidade diante dessa situação reflete um descaso inaceitável. O que essas crianças precisam não é de justificativas vazias, mas de soluções que garantam o apoio educacional e terapêutico de que dependem.

Pedido de Impeachment de Deri do Paloma: Um Silêncio que Clama por Justiça

 



Pedido de Impeachment de Deri do Paloma: Um Silêncio que Clama por Justiça

Na Câmara de Vereadores de Jeremoabo, um processo vital que deveria estar à frente das discussões está, há tempos, adormecido. Trata-se do pedido de impeachment contra o prefeito Deri do Paloma, oculto nas gavetas da presidência da Casa, liderada por Kaká de Sonso. Esse silêncio tem gerado indignação entre muitos cidadãos, que veem a situação como um reflexo da omissão de parte dos vereadores, especialmente os da oposição.

O que deveria ser um exemplo de fiscalização rigorosa do Executivo transformou-se em uma espera prolongada e, aos olhos de muitos, desleal com o eleitorado. Esses vereadores, que foram reeleitos com a promessa de serem a voz ativa contra os desmandos do prefeito, estão agora sob pressão para agir e retirar o processo de impeachment da sombra. A questão vai além da política partidária ou das disputas internas: é uma demanda por justiça, por responsabilidade com o povo de Jeremoabo.

As críticas contra a administração de Deri do Paloma não são novas. Ao longo de seu mandato, denúncias de irregularidades, má gestão e atos de abuso de poder foram levantadas. Se antes a situação já era alarmante, agora, com a perda da eleição e o clima de incerteza sobre como o prefeito irá “fechar as contas”, o temor é que as manobras se intensifiquem, levando o município a um estado ainda mais crítico.

Com a aproximação do fim deste ciclo administrativo, espera-se que os vereadores se redimam da omissão. A população de Jeremoabo, que confiou neles para serem seus representantes, cobra atitude. Chegou o momento de trazer à luz o pedido de impeachment, discutir as falhas do governo Deri do Paloma e, sobretudo, mostrar que a Câmara de Vereadores não está à mercê de interesses obscuros, mas sim do compromisso com a transparência e a justiça.

O futuro de Jeremoabo depende de ações corajosas, e a hora de agir é agora. O impeachment não pode continuar hibernando enquanto o povo clama por mudanças. É dever dos vereadores limpar as gavetas da omissão e cumprir o papel para o qual foram eleitos: fiscalizar e garantir que a lei seja cumprida, custe o que custar.

2º turno em Aracaju: saiba mais sobre a trajetória dos candidatos

2º turno em Aracaju: perfis dos candidatos à prefeitura e seus vices (Foto: Portal Infonet)

em 7 out, 2024 16:36

A disputa pela Prefeitura de Aracaju será decidida no segundo turno entre Emília Corrêa (PL) e Luiz Roberto (PDT), que avançaram após a apuração dos votos do primeiro turno. Emília liderou com 126.365 votos (41,62%), enquanto Luiz Roberto ficou com 72.427 votos (23,86%). Ambos agora buscam consolidar suas campanhas para conquistar o apoio do eleitorado na reta final.

Emília Corrêa (PL) e Ricardo Marques (Cidadania) — Coligação Por Uma Nova Aracaju

Natural de Lagarto, Emília Corrêa Santos Bezerra, de 62 anos, tem uma trajetória profissional diversa. Advogada e defensora pública aposentada, ganhou notoriedade também como comunicadora de rádio e TV. No cenário político, começou sua caminhada como suplente na Câmara Municipal de Aracaju nas eleições de 2012. Já em 2016, foi eleita com 3.652 (ficando entre os 15 mais bem votados) e, nas eleições municipais de 2020, obteve a reeleição com 5.025 votos, sendo a 2ª mais votada em Aracaju.

Emília também preside a Procuradoria da Mulher da CMA. Nesta eleição de 2024, ela é candidata pela coligação Por Uma Nova Aracaju, composta pelo PL, Agir e pela Federação PSDB/Cidadania.

Ao seu lado, como vice, está Ricardo Marques (Cidadania), jornalista com mais de 20 anos de atuação profissional. Motivado a trazer novas ideias para a política sergipana, Ricardo diz que iniciou sua carreira pública com o intuito de transformar a realidade política local e incentivar a renovação política. Na CMA, suas principais bandeiras são transporte, saúde e emprego. Atua principalmente com projetos de assistência social nos bairros Santos Dumont, Zona de Expansão, Bugio e 18 do Forte. Ele compartilha com Emília a preocupação com temas sociais e acredita que é possível desenvolver novas políticas públicas para a cidade.

Luiz Roberto (PDT) e Fabiano Oliveira (PP) — Coligação Pra Aracaju Avançar de Verdade

Luiz Roberto Dantas de Santana, de 59 anos, nasceu em Aracaju e traz uma vasta experiência na gestão pública. Formado em Direito, ele atuou como servidor público no Ministério da Fazenda e na Petrobras. Posteriormente, assumiu o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano no Governo de Sergipe. Apesar de ser um nome novo nas urnas, Luiz Roberto acumula uma longa trajetória na gestão pública e agora disputa seu primeiro mandato eletivo como prefeito, pela coligação Pra Aracaju Avançar de Verdade, que reúne PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, PSB e PDT.

Seu vice, Fabiano Oliveira (PP), tem uma carreira marcada por sua atuação nas áreas de comunicação e turismo. Iniciou sua trajetória política aos 26 anos como deputado estadual e, após mais de uma década afastado, voltou à cena política como vereador de Aracaju. Hoje, ele ocupa importantes frentes de trabalho na Câmara Municipal, como a Comissão de Educação, Cultura e Esportes, e lidera a Frente Parlamentar de Turismo. Fabiano defende a criação de mais oportunidades de emprego e o desenvolvimento do turismo como meios de fortalecer a economia da cidade. Ele também vê na cultura e na educação pilares fundamentais para o crescimento de Aracaju.

por João Paulo Schneider 

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