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sábado, junho 04, 2022

Limpar o ouvido com cotonete é errado e pode levar a surdez, alerta médico

 Sábado, 04 de Junho de 2022 - 00:00


por Alexandre Brochado

Limpar o ouvido com cotonete é errado e pode levar a surdez, alerta médico
Foto: Freepik

A limpeza constante e inadequada dos ouvidos pode trazer sérios riscos à saúde auditiva, como infecção e surdez. Ao Bahia Notícias, o otorrino e professor da UniFTC, Gabriel Bijos, explicou que ao remover a cera do ouvido deixamos o local mais propenso a infecções, como a otite.   

 

“A nossa cera possui na formação dela óleo, por isso ela é cera, mas ela possui também antibióticos naturais do nosso próprio organismo e anticorpos. Quando nós removemos a cera, estamos deixando propenso a ter infecção, por isso dentro do buraquinho do ouvido nós não devemos mexer. O nosso buraquinho do ouvido lá no fundo tem o tímpano, entre o tímpano e fora da cabeça e orelha existe mais ou menos 2,5 cm. A parte de dentro é 100% estéril, e para fora é onde se produz a cera”, destacou o especialista. 

 

O médico alertou ainda que os cotonetes não devem ser utilizados e que a higienização caseira deve ser feita até onde o dedo alcançar, utilizando uma toalha enrolada. Mais do que isso, não é recomendado fazer a limpeza.

 

“Quem nada muito tem risco de ter otite externa, essa pessoa que nada muito precisa da cera para ter proteção, e quando remove ela tem mais risco de ter infecção. Mesmo quem não nada precisa da cera para se proteger, não tendo a cera está propenso a ter uma infecção. Outra coisa que pode acontecer sem ser a infecção, é porque você tendo uma bola de cera maior, você limpando pode acabar empurrando ela gradativamente para perto do tímpano, até o momento que entope o ouvido e você deixa de escutar, não definitivamente, mas causa uma surdez transitória que também precisa ser tratada”, apontou Gabriel.

 

Além das doenças que podem sendo resultado da higienização inadequada, usar uma coisa mais rígida, como uma chave, um cotonete ou um palito de dente, pode traumatizar o tímpano, e ao traumatizar pode ter perdas enormes, desde de uma simples perfuração até um surdez completa. 

 

Para as pessoas que se incomodam com a limpeza do local, o especialista indica que a higienização seja feita no consultório a cada de 3 a 5 meses, que é um prazo razoável para fazer essa remoção. Essa remoção normalmente é feita com lavagem ou medicação, mas existem outras várias formas de ser feita. “Em relação a quem se incomoda, é porque estimulou a produzir mais fazendo a limpeza. Normalmente, quando paramos de cutucar o ouvido ele entra em um equilíbrio e para de produzir em excesso”, informou o médico. 

 

Em relação aos produtos que podem ser utilizados em casa para as limpezas, Gabriel orienta que o próprio otorrino faça a prescrição, pois é preciso ter certeza que a membrana do tímpano está íntegra antes de usar qualquer tipo de medicação. De acordo com o profissional, para alguns nadadores é recomendado que pinguem álcool no ouvido, mas apenas se tiver certeza de que não há perfuração ou lesão no tímpano. Logo, “não dá para recomendar para todo mundo sem um exame físico anterior”. 

Bahia Notícias

Lira afasta deputado do PT e dá posse a bolsonarista antes de julgamento final do STF

 Sábado, 04 de Junho de 2022 - 07:20

por Mônica Bergamo | Folhapress

Lira afasta deputado do PT e dá posse a bolsonarista antes de julgamento final do STF
Foto: Zeca Ribeiro / CD

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afastou nesta sexta-feira (3) o petista Márcio Macêdo (PT-SE) do cargo de parlamentar e determinou a volta de José Valdevan de Jesus, o Valdevan Noventa (PL-SE), que havia sido cassado em março deste ano por abuso do poder econômico durante a campanha eleitoral de 2018.
 

A decisão foi tomada um dia depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques suspender a cassação de Valdevan.
 

A decisão de Nunes Marques, no entanto, ainda será analisada pela segunda turma do STF. Ela causou polêmica e pode ser derrubada.
 

Nesta sexta (3), o magistrado enviou um ofício carimbado como "urgente" a Lira comunicando que a cassação já não está valendo.
 

A velocidade de Nunes Marques e de Lira neste caso se contrapõe ao tempo que a Câmara levou quando Valdevan foi cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
 

A decisão do tribunal foi proferida no dia 17 de março. A posse de Macêdo ocorreu apenas no dia 27 de abril —ou seja, mais de um mês depois da sentença do TSE.
 

Na mesma quinta, Nunes Marques suspendeu também cassação do mandato do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR), que havia sido igualmente cassado pelo TSE.
 

"Recebo com surpresa essa decisão casuística, mas acredito na Justiça e tenho certeza de que o STF vai reverter essa decisão intempestiva e que não cabia nesse processo. O voto popular e a democracia representativa serão respeitados", afirma Márcio Macêdo, deputado que tinha tomado posse no lugar do Valdevan.
 

O petista é tesoureiro da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.
 

As duas liminares do ministro Kassio Nunes Marques nas quais derrubou decisões do TSE em favor de deputados aliados do presidente devem abrir um novo embate entre o STF e Jair Bolsonaro (PL).
 

Ambos os casos, agora, terão de ser analisados pelo plenário do STF, alvo de uma série de ataques do presidente da República, que em outubro próximo disputará a reeleição ao Palácio do Planalto.
 

Aliado de Bolsonaro, Francischini foi cassado em outubro passado devido à publicação de vídeo, no dia das eleições de 2018, no qual afirmou que as urnas eletrônicas haviam sido fraudadas para impedir a votação no então candidato a presidente da República.
 

A decisão liminar (provisória) de Kassio tem um efeito simbólico que mexe não só com as eleições como também com a crise permanente de tensão de Bolsonaro com o Poder Judiciário.
 

Isso porque o magistrado foi indicado ao STF por Bolsonaro, tem votado a favor de causas do presidente em diferentes julgamentos, mesmo que de forma isolada, e agora derruba uma decisão do plenário do TSE usada como exemplo contra a propagação de fake news nas eleições.

Bahia Notícias

Bolsonaro estende viagem e irá a Orlando na mesma data em que Daniel Silveira e Allan dos Santos

 Sábado, 04 de Junho de 2022 - 08:40

por Rafael Balago | Folhapress

Bolsonaro estende viagem e irá a Orlando na mesma data em que Daniel Silveira e Allan dos Santos
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai estender a viagem aos Estados Unidos marcada para a semana que vem e visitar Orlando, na Flórida, no próximo sábado (11). Lá, ele vai inaugurar a sede de um vice-consulado do Brasil e se encontrar com apoiadores.
 

Bolsonaro viaja aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas, principal encontro de líderes do continente, marcado para 6 a 10 de junho, em Los Angeles. Ele terá também sua primeira reunião bilateral com o presidente dos EUA, Joe Biden.
 

A agenda detalhada do presidente em Orlando, ainda não foi confirmada. No mesmo dia da visita, haverá o 1º Congresso Conservador Brasileiro da Florida. O evento, a ser realizado em uma churrascaria na mesma cidade, terá a presença do deputado Daniel Silveira, do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e de Roberto Jefferson, presidente do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) gravou um vídeo de apoio ao encontro, organizado pelo grupo de direita Yes Brazil USA.
 

O presidente Bolsonaro concedeu indulto a Silveira após o deputado ter sido condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, além do pagamento de multa e perda dos direitos políticos. O parlamentar foi acusado de ameaçar integrantes do Supremo, e enquadrado nos crimes de coação (uso de violência ou de ameaça para obter vantagem em processo judicial) e de incitação à tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes.
 

Na semana passada, Bolsonaro disse que mal conhecia o deputado. "Tenho pouco contato com Daniel. Sabia que era do Rio de Janeiro, cabo da PM, tinha suas posições, falou coisas que não gostaria de ouvir dele. Agora, nove anos de cadeia começando regime fechado, cassação de mandato, inelegibilidade e multa é abuso."
 

Já Allan dos Santos está foragido da Justiça brasileira. Ele vive nos Estados Unidos desde que virou alvo de investigações de fake news e de ataques às instituições. Ele é investigado em dois inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) --um para apurar disseminação de fake news e outro para identificar quem financia essas ações e os atos antidemocráticos. Em outubro, o ministro da corte Alexandre de Moraes determinou sua prisão, pediu sua extradição e a inclusão de seu nome na lista de foragidos da Interpol.
 

A criação de um vice-consulado do Brasil em Orlando foi determinada em janeiro, por um decreto presidencial. A medida visa atender à grande população brasileira na região, que atualmente precisa ir até Miami para tratar de questões burocráticas, como a recuperação de passaporte.
 

Como presidente, Bolsonaro visitou a Florida em março de 2020, dias antes do estouro da crise da pandemia. Na ocasião, ele jantou com o então presidente Donald Trump no resort de Mar-a-Lago e visitou Miami. Durante a viagem, ele minimizou os riscos trazidos pelo coronavírus. Dias depois, sua comitiva registrou somou cerca de 20 infectados pela Covid.

Bahia Noticias

Governo estuda usar R$ 20 bi da União para estados zerarem ICMS de diesel e gás

 Sábado, 04 de Junho de 2022 - 10:00


por Idiana Tomazelli e Juliana Sofia | Folhapress

Governo estuda usar R$ 20 bi da União para estados zerarem ICMS de diesel e gás
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em avaliação no governo Jair Bolsonaro (PL) para combater a alta no preço dos combustíveis deve prever um repasse de cerca de R$ 20 bilhões da União para os estados em troca de eles zerarem as alíquotas do ICMS sobre diesel e gás de cozinha, segundo fontes do governo ouvidas pela reportagem.
 

A proposta é uma das opções que estão na mesa para ser acionada na tentativa de baixar os preços nas bombas no ano em que Bolsonaro busca a reeleição, e passou a ser estudada em meio à pressão de aliados por uma alternativa para conter os valores. Também é uma alternativa ao decreto de calamidade pública, medida mais drástica e que enfrenta maior resistência de técnicos por poder abrir a porteira para gastos irrestritos.
 

A desoneração do tributo estadual valeria até o fim deste ano, assim como já ocorreu no caso de PIS e Cofins —que são contribuições federais. A transferência de recursos para os estados se daria fora do teto de gastos, regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação.
 

Para financiar o repasse aos estados, a estratégia do governo é usar os dividendos pagos pela Petrobras à União —o que alimentaria o discurso político do presidente de que os recursos da companhia estão sendo devolvidos à população.
 

Os lucros recordes no ano passado e no primeiro trimestre de 2022 já asseguram cerca de R$ 25 bilhões em dividendos ao Tesouro em 2022, e o valor pode ficar ainda maior com mais recursos chegando nos próximos meses.
 

A desoneração do ICMS –o que inclui a PEC em estudo e o projeto já aprovado na Câmara com um teto de 17% a 18% para o imposto estadual sobre itens como combustíveis e energia– é definida por integrantes do governo como um "tiro de canhão". A medida permitiria um alívio no preço do diesel e do gás de cozinha no momento em que Bolsonaro segue em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

Uma ideia preliminar do que pode ser o impacto na bomba decorrente das alíquotas cortadas a zero é o próprio cálculo feito pelos estados quando houve a regulamentação da lei que determinou a mudança na cobrança do tributo estadual. Usando essa estimativa, a redução poderia ficar entre R$ 0,50 e R$ 1 no litro do diesel, a depender do estado. Em São Paulo, a redução seria próxima a R$ 0,66.
 

Por outro lado, há também o reconhecimento de que o efeito imediato da redução de preços pode ser depois anulado por eventuais reajustes anunciados pela Petrobras.
 

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apoia a ideia de uso de dividendos da Petrobras para financiar alguma medida que resulte na redução dos preços.
 

O governo, por sua vez, vê em Lira o apoio necessário para seguir adiante com a PEC, apesar de o calendário apertado jogar contra as chances de aprovação. Esse tipo de proposta tem tramitação mais demorada e requer apoio de 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores.
 

Por isso, as discussões ainda estão em andamento e não há decisão final sobre qual medida será adotada de fato. O pagamento de um vale aos caminhoneiros também segue no cardápio de opções.
 

Na ala econômica, há resistências à PEC, mas a avaliação é que, diante da pressão crescente, o ministro Paulo Guedes (Economia) pode acabar adotando o pragmatismo e abraçar a proposta, dado que ela é considerada a "menos pior" entre as que estão sendo cogitadas. Ao contrário da calamidade, a PEC pode estipular em seu texto um limite para o gasto extrateto, dando alguma previsibilidade.
 

Além disso, uma mudança na Constituição é considerada a via mais segura para assegurar a transferência fora do teto de gastos sem abrir margem a questionamentos e sem esbarrar em restrições da lei eleitoral. Apesar disso, a questão jurídica ainda está em análise pelo governo.
 

Os cálculos do repasse aos estados ainda estão sendo fechados pela equipe econômica, mas o valor pode ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 22 bilhões para zerar a alíquota.
 

A cifra corresponde ao que seria a arrecadação dos estados com a alíquota de 17% a 18% (teto previsto no projeto que já tramita no Congresso) de ICMS sobre diesel e gás. Os estados, que hoje cobram alíquotas de 12% a 25% sobre o diesel, têm resistido à proposta e negociam mudanças.
 

Na área econômica, técnicos continuam contrários e tentam reduzir a fatura.
 

A possibilidade de o governo apostar em uma PEC para abrir caminho a medidas de combate à alta no preço dos combustíveis foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo.
 

Já a opção do decreto de calamidade pública acabou perdendo força em meio à repercussão ruim das negociações. No entanto, o presidente ainda não desistiu de buscar uma solução para o tema da inflação —que preocupa sua equipe de campanha e é visto como o principal obstáculo à reeleição.
 

A principal referência para a discussão é o dispositivo da antiga PEC emergencial, convertida em emenda constitucional em março de 2021 e que permitiu a prorrogação do auxílio a vulneráveis.
 

O governo, que não havia assegurado recursos para a Covid-19 no Orçamento em 2021, optou por uma PEC para autorizar novos gastos extrateto. O texto permitiu a recriação do auxílio emergencial e estabeleceu um limite de R$ 44 bilhões para a medida.
 

A discussão ocorre no momento em que Guedes está sob pressão para oferecer uma saída. Segundo políticos próximos ao presidente, se não houver uma solução para os combustíveis, pode haver nova ofensiva para retirá-lo do cargo. Há a leitura de que a letargia na Economia poderia comprometer o projeto de reeleição de Bolsonaro.
 

Nova edição do Datafolha mostrou ampliação da vantagem de Lula em relação a Bolsonaro na pesquisa de intenção de voto. O petista aparece com 48% no primeiro turno, ante 27% do presidente.
 

O calendário tem sido um adversário das intenções do Planalto de tirar do papel alguma medida que contenha o preço dos combustíveis. Mesmo a troca no comando da Petrobras ainda não foi efetivada e deve demorar a sair. A assembleia de acionistas só é realizada 30 dias após a convocação, que, por sua vez, depende do envio das indicações do governo ao conselho de administração.
 

No Congresso, aliados governistas são taxativos ao dizer que o governo precisa tomar alguma atitude para não deixar a conta do aumento dos combustíveis e também de tarifas de energia recair sobre o bolso dos mais pobres. Nos últimos dias, lideranças aliadas já têm defendido nova mudança no teto de gastos.
 

*
 

PERGUNTAS E RESPOSTAS
 

QUAL É O IMPASSE EM TORNO DOS COMBUSTÍVEIS?
 

Integrantes do governo e aliados no Congresso defendem um subsídio dos cofres públicos para arrefecer os valores de combustíveis. Mas não há espaço no teto de gastos —regra que impede o crescimento das despesas federais acima da inflação.
 


 

POR QUE COMEÇOU A SER DISCUTIDO UM DECRETO DE CALAMIDADE?
 

Nesse caso, a União é autorizada a adotar um regime fiscal extraordinário, com mais flexibilidade para gastar. Mas, ao mesmo tempo, passam a valer algumas restrições, como vedação a reajustes em salários de servidores federais (contrapartidas adicionadas à Constituição em 2021). Além disso, a medida é temida pela Economia por representar um cheque em branco para gastos.
 


 

POR QUE AGORA É DISCUTIDA UMA PEC?
 

Com os problemas vistos em uma saída via decreto de calamidade, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) passou a ser cogitada. Nesse caso, governo e Congresso teriam a vantagem de a solução se sobrepor à Lei Eleitoral ou à Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, a PEC dá a chance de a liberação do gasto ser circunscrita a um escopo específico (em vez de liberar gastos irrestritos).
 


 

QUAL O RITO DE UMA PEC?
 

Governo ou Congresso podem propor uma PEC. É discutida e votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e é aprovada caso tenha três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).

Bahia Notícias

Lula e Bolsonaro empatam tecnicamente no RJ, aponta Paraná Pesquisas

 Sábado, 04 de Junho de 2022 - 10:20


Lula e Bolsonaro empatam tecnicamente no RJ, aponta Paraná Pesquisas
Foto: Montagem Veja | Ricardo Stuckert e Marcos Corrêa/PR

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) lideram, sob empate técnico, a disputa eleitoral no Rio de Janeiro para a presidência da República, conforme levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas neste sábado (4).

 

No cenário estimulado, Lula aparece numericamente à frente, com 37,9% das intenções de voto, contra 37,5% de Bolsonaro. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) surge como a terceira opção dos fluminenses, mas muito atrás, com 5,6% da preferência.

 

O deputado federal André Janones (Avante), com 1,2%; a senadora Simone Tebet (MDB), com 1,1%; o empresário Pablo Marçal (Pros), com 0,5%; a sindicalista Vera Lúcia Salgado (PSTU), também com 0,5%; o cientista político Felipe D’Ávila (Novo), com 0,3%; o advogado José Maria Eymael (DC), com 0,2%; e o deputado federal Luciano Bivar (UB), com 0,1% também pontuaram na pesquisa.

 

Brancos e nulos somam 9,6% das intenções de voto, enquanto 5,5% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pesquisa.

 

Os segmentos da população em que Lula se destaca são as mulheres (42,3%), jovens entre 16 e 24 anos (44,9%) e pessoas que estudaram até o Ensino Fundamental (43,7%). Já Bolsonaro apresenta maior intenção de voto entre os homens (45,6%), entre idosos com 60 anos de idade ou mais (43,6%) e entre pessoas que completaram o Ensino Superior (42,3%).

 

APROVAÇÃO

A maioria do eleitorado do Rio de Janeiro avalia negativamente o governo de Jair Bolsonaro. Desaprovam a gestão bolsonarista, 51% dos fluminenses; enquanto 44,7% disseram aprovar a administração federal. Não opinaram ou não souberam responder, 4,2%.

 

Em um questionário diferente, 46,3% do eleitorado avaliou o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo; enquanto 35,9% respondeu que a gestão bolsonarista é boa ou ótima. Apenas 17% dos entrevistados responderam “regular”. Não soube ou não opinou, 0,9%.

 

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.540 eleitores em 50 municípios do Rio de Janeiro, entre os dias 30 de maio e 2 de junho. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-09584/2022, com margem de erro de 2,5% e nível de confiança em 95%.

Bahia Notícias

Teolândia: Juiz suspende liminar e libera 'Festa da Banana'; prefeitura justifica recursos

por Cláudia Cardozo / Lula Bonfim

Teolândia: Juiz suspende liminar e libera 'Festa da Banana'; prefeitura justifica recursos
Gusttavo Lima será uma das atrações | Foto: Divulgação

O juiz substituto Alberto Raimundo dos Santos, durante plantão judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) neste sábado (4), derrubou a liminar que suspendia a XVI Festa da Banana, em Teolândia, no sul do estado, após recurso apresentado pela prefeitura do município.

 

O evento havia sido suspenso nesta sexta-feira (3), a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apontou o alto custo da festa para os cofres públicos, ultrapassando R$ 2 milhões em investimento por parte da prefeitura. Os contratos previam o pagamento de um cachê de R$ 704 mil ao cantor sertanejo Gusttavo Lima (saiba mais aqui).

 

A prefeitura de Teolândia recorreu da decisão, argumentando que o evento cultural está no seu 16ª ano e recebe até 140 mil pessoas por edição, movimentando a economia local. De acordo com a gestão municipal, o cancelamento da festa poderia provocar grandes prejuízos aos cofres públicos.

 

“Além de todos os prejuízos locais e regionais já narrados acima, cumpre também consignar que o erário municipal corre graves riscos de prejuízos, uma vez que a não realização dos festejos ocasionará o rompimento contratual dos prestadores de serviços contratados e já pagos”, afirmou a prefeitura.

 

“Já houve adiantamento financeiro de diversos artistas contratados, bem como, houve investimento do Município em divulgação, estrutura, contratação de palcos, cenário e ornamentação, iluminação e prestadores de serviços em geral”, complementou.

 

O magistrado Alberto dos Santos reconheceu a importância econômica do evento e decidiu acatar o pedido da prefeitura, de liberação da XVI Festa da Banana, prevista para começar neste sábado.

 

“Não se mostra razoável, portanto, que após despendida verbas com toda publicidade sobre a, organização, contratação, não só dos artistas, mas, também, da mão-de-obra local, se determine a suspensão total do evento, provocando o cancelamento de diversos contratos, sobre o que incidirão multas, gerando mais despesas ao Erário”, afirmou Alberto dos Santos.

 

O juiz, entretanto, ressaltou que os gastos com o evento deverão ser todos comprovados, sob pena da prefeitura incorrer em crime de improbidade administrativa.

 

“Atento às denúncias do Ministério Público, as quais continuarão em debate nos autos de origem, com a devida análise dos argumentos do Agravante, quanto aos repasses das verbas do Governo Estadual, dos convênios e da participação da iniciativa privada, que deverão ser devidamente comprovadas, independente da realização ou não do evento, visto que o mesmo já se encontra, devidamente, organizado para início na data de hoje 04.06.2022 e, em sendo comprovada a ingerência do Gestor na utilização das verbas públicas, este deverá responder pelo crime de improbidade administrativa, além de ter de proceder ao devido ressarcimento de todo os valores indevidamente utilizados”, concluiu, antes de conceder o efeito suspensivo da liminar.

 

O advogado da prefeitura de Teolândia, Diego Andrade, comemorou a decisão e afirmou que ela atende não apenas à gestão municipal, mas à toda a população do município.

 

"Estamos certos de que essa decisão restabelece a justiça, não apenas para o município de Teolândia como ente público, mas também, e principalmente, para todos os cidadãos os teolandenses, que esperam pela tradicional Festa da Banana há mais de dois anos", disse Andrade ao Bahia Notícias.

 

A XVI Festa da Banana começa neste sábado (4) e está prevista para terminar apenas no próximo dia 13 de junho. Além de Gusttavo Lima, o evento deve ter a participação de outros artistas amplamente conhecidos no estado, como Adelmário Coelho, Marcynho Sensação, Kevy Jonny, além da banda Unha Pintada.

Lula representa um passado imaginário e Bolsonaro simboliza um futuro inviável

Publicado em 4 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Paraná Pesquisas: no RS, Bolsonaro tem 40,1%; Lula marca 34,2%

Bolsonaro e Lula são “dois perdidos numa eleição suja”

William Waack
Estadão

Talvez os marqueteiros consigam encontrar a “faísca” para as campanhas, mas Lula e Bolsonaro se dedicaram até aqui à improvisação. As falas dos dois líderes nas pesquisas seguem, por enquanto, aquilo que cada um acha que funciona, e são dirigidas sobretudo aos já convertidos. Obedecem claramente às respectivas intuições.

Curioso notar que dentro das duas campanhas há dúvidas sobre a eficácia das falas de ambos, tidos pelos respectivos seguidores como infalíveis.

HÁ RESTRIÇÕES – Os profissionais da política no Centrão queixam-se de que os ímpetos antidemocráticos por parte de Bolsonaro não estão trazendo benefícios eleitorais. Mesmo considerando o fato de que acusar o Supremo de impedi-lo de governar, e de favorecer o adversário, encontre forte ressonância muito além do bolsonarismo raiz.

Os profissionais de campanha do PT confessam que faria bem a Lula uma “tutela” – que ele recusa – quanto ao uso de temas de apelo restrito a círculos de esquerda universitários.

Para não falar da utilização das ferramentas digitais, nas quais o bolsonarismo está ganhando do lulopetismo. Ser velho na política não é necessariamente um fator negativo, mas os conselheiros políticos de Lula (aliás, vários ao redor dos 70 anos de idade) dizem em particular que ele por vezes soa desgastado.

NÃO OUVEM NINGUÉM – Ocorre que Lula e Bolsonaro chegaram a um ponto na trajetória de vida política e pessoal no qual ficou difícil que ouçam conselhos. Ou que possam ser “reinventados” por algum marqueteiro genial.

Por sabedoria política, intuição, preguiça mental ou circunstâncias que mudam em questão de horas (ressonância nas redes sociais), ambos têm se esquivado de qualquer debate abrangente ou de profundidade.

Era um fato inevitável diante da principal característica na qual afundou a eleição de outubro: cada um dos dois principais personagens assumiu a mesma postura de ser “o bem” contra “o mal”.

VIDA PIORANDO – Lula pode se dar ao luxo de parecer pouco focado e sem a preocupação de postular novas ideias em qualquer setor. Os ventos que o empurram são poderosos, embora não o controlem: é o sentimento geral de que a vida está piorando, carestia aumentando, sem que o governo tivesse encontrado até aqui um paliativo convincente mesmo arrebentando a boca do cofre ou dominando redes sociais – prova de que a popularidade digital não é igual a popularidade na vida real.

O grande quadro é que permite ao favorito nas eleições defender a volta a um passado que é pura imaginação.

Seu adversário, correndo o risco de perder já no primeiro turno, oferece um futuro que deixou mais distante.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diria o grande ator e dramaturgo Plínio Marcos, os candidatos Bolsonaro e Lula são dois perdidos numa eleição suja. (C.N.)

Campanhas de Tebet e Ciro enfim articulam um pacto de não agressão e agenda comum


Ciro Gomes elogia Simone Tebet e diz que ela está sendo traída | Pesquisa  eleitoral MG: Zema lidera - YouTube

Arte reproduzida do MyNews (YouTube)

Pedro Venceslau
Estadão

Aliados da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) tentam promover uma aproximação dos dois pré-candidatos à Presidência. A iniciativa visa estabelecer uma convivência pacífica – espécie de pacto de não agressão –, em meio à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles podem construir uma agenda mínima.

Entre as pautas convergentes estão os desafios da economia – a inflação, o desemprego e a pobreza –, a defesa da democracia e a crítica à radicalização imposta no atual ciclo pré-eleitoral.

TERCEIRA VIA – Simone e Ciro se colocam como pré-candidaturas do centro democrático. Porém, enquanto ela se situa na chamada terceira via, ele se posiciona mais à esquerda no espectro político.

Em outra frente, o MDB abriu um canal de diálogo com o Podemos para tentar ampliar a coligação da senadora. O partido chegou até a lançar a pré-candidatura do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Sérgio Moro, mas a iniciativa foi frustrada com a migração do ex-juiz da Lava Jato para o União Brasil. Atualmente, após a chancela da cúpula emedebista para representar a terceira via, Simone conta apenas com o apoio do Cidadania e espera pela palavra final do PSDB.

O primeiro sinal do movimento entre Ciro e Simone se deu na participação, na quarta-feira passada, do ex-senador gaúcho Pedro Simon, decano do MDB, em um programa apresentado pelo pedetista nas redes sociais. Na ocasião, Simon classificou como um desastre a “dobradinha” Lula e Bolsonaro e disse que os pré-candidatos do MDB e do PDT precisam “caminhar, discutir e debater com grandeza”.

DIÁLOGO ABERTO – Ciro concordou, elogiou Simone e o pai dela, o ex-senador Ramez Tebet, e se colocou à disposição para o diálogo. “Em qualquer mesa em que o senhor estiver, eu estarei na cabeceira. Me convoque que eu estarei”, afirmou ele.

Os presidentes do PDT, Carlos Lupi, e do MDB, Baleia Rossi, reforçaram a ideia. “Estamos abertos para o diálogo com a Simone. Esse é o caminho natural”, disse Lupi. “Temos de conversar com todos aqueles que são alternativas à polarização. O diálogo está no DNA do MDB. Não se faz política com veto. Temos de buscar os pontos de convergência”, afirmou Baleia Rossi.

A articulação no centro político esbarra, porém, em questões regionais, especialmente no Ceará. No Estado, o MDB e o PDT são rivais históricos. Uma reunião entre Ciro e Simone neste momento, dizem aliados, acirraria os ânimos com o grupo do ex-senador Eunício Oliveira, que é próximo de Lula e se opõe à pré-candidatura da emedebista.

PERTO DO PODEMOS – Do lado da senadora, enquanto os tucanos caminham para um acordo na disputa presidencial, o MDB abriu um canal de diálogo com o Podemos, que ficou sem candidato próprio. As conversas ainda são preliminares, mas integrantes do MDB avaliam que a chapa de Simone com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na vice, que já indicou que pode aceitar o posto, tem o que chamam de afinidades históricas com o Podemos.

Há resistências. Segundo o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), a sigla estaria dividida entre lançar candidatura própria ou liberar os filiados.

EM PORTO ALEGRE – Simone deve ir próxima semana a Porto Alegre para uma rodada de conversas com líderes locais do MDB e com o ex-governador Eduardo Leite (PSDB).

O acordo local passa pela desistência do deputado estadual Gabriel Souza (MDB) de disputar o Palácio Piratini para apoiar o candidato tucano, que deve ser o próprio Eduardo Leite, com muitas chances de vitória.

Após a desistência de João Doria de disputar o Palácio do Planalto, o PSDB estabeleceu como contrapartida ao apoio a Simone que o MDB abrisse mão de lançar candidatos próprios em três Estados para apoiar tucanos: Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Nos dois últimos Estados, já está certo que a pré-candidata terá dois palanques. (Colaborou Gustavo Queiroz)

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, a poeira está baixando e de repente tudo começa a caminhar bem para a terceira via. A união entre Simone Tebet e Ciro Gomes é o que faltava para garantir uma alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro. Não importa quem esteja à frente da chapa, a chamada maioria silenciosa não aceita votar em Lula ou Bolsonaro e vai apoiar entusiasticamente  Ciro/Simone ou Simone/Ciro, uma dupla que tem muita chance de vencer esta eleição. Aliás, se chegar ao segundo turno, a vitória estará garantida. (C.N.)   

Se uma usina em Sergipe foi comprada por R$ 6 bilhões, a Eletrobrás não vale apenas R$ 67 bilhões

Publicado em 4 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Termelétrica de Sergipe é uma das maiores da América do Sul

Pedro do Coutto

Na edição de O Globo de quinta-feira, dia 2, o repórter Ivan Martinéz-Vargas publicou matéria revelando que a empresa Eneva comprou as Centrais Elétricas de Sergipe (Celsepar) por R$ 6,1 bilhões. A empresa termelétrica de Sergipe é uma das maiores da América do Sul, localizada em Barra dos Coqueiros, no litoral do estado.

Curioso é que o seu fornecimento de energia está contratado pela própria Eletrobras até o ano de 2044. A usina utiliza gás natural trazido para Sergipe na forma de gás natural liquefeito (GNL) e regaseificado na unidade.

AÇÕES –  O presidente da Eneva, Pedro Zinner, diz que o empreendimento é estratégico para a empresa. Além disso, vejam só, a Eneva comprará todas as ações da CelsePar, que tem os direitos de expansão da termelétrica do porto de Sergipe e que possui um passivo de R$ 4,1 bilhões. Com isso, a transação total sobre a termelétrica supera R$ 10 bilhões.

A privatização da Eletrobras, por outro lado, está prevista em R$ 67 bilhões, valor de mercado, R$ 25 bilhões à vista e R$ 42 bilhões em 30 anos. Não é possível que 49 hidrelétricas da Eletrobrás, incluindo as linhas de transmissão de Furnas, e mais 40 usinas eólicas, tenham um valor apenas dez vezes maior do que a negociada em Sergipe. Há algo estranho nesse valor subestimado.

AÇÕES DA ELETROBRAS – Por outro lado, Lucas Bombana e Cristiane Gercina, Folha de S. Paulo desta sexta-feira, revelam que a Petrobras fixou um prazo até o dia 8 para que os interessados em adquirir as ações da Eletrobras através do saque do FGTS possam concretizar as suas operações. O valor mínimo de aplicação é de R$ 200.

Se a Petrobras coloca à venda ações a serem financiadas pelo FGTS, verifica-se uma transferência de renda dos titulares das contas, assalariados, para a privatização da estatal, e quanto maior for a adesão ao Fundo de Garantia, menor será o dispêndio das empresas que participarem do processo de privatização do comando administrativo e operacional da holding. Antes, Furnas terá que resolver a questão do passivo da Santo Antônio Energia.

Quanto às ações da Eletrobras a serem adquiridas pelo FGTS, a matéria mostra um quadro estatístico sobre a aquisição através dos bancos, comparando os percentuais cobrados por cada um deles a título de taxa de administração. Não são iguais e é importante que os eventuais compradores de ações da Eletrobras verifiquem isso.

RECUO – O ingresso de jovens pela primeira vez no mercado de trabalho pode contribuir para que aparentemente o desemprego desça, mas na realidade ele se mantém no patamar anterior ao mês de maio. Carolina Nalin e Jéssica Marques, O Globo, destacam o recuo do desemprego no país de 12,2% para 10,5% no trimestre encerrado em abril.

Seria assim uma recuperação em cerca de um milhão de postos de trabalho. Porém, o Cadastro de Empregos registra o total de empregados e desempregados no país. Mas os que ingressaram no mercado de trabalho pela primeira vez, não pertenciam ao bloco de desempregados.

ANÁLISE – Assim, é possível que o mercado de trabalho tenha sido acrescido de novos empregados, mas que o desemprego não tenha baixado. Pode não ser esse o fenômeno, mas é preciso considerá-lo para termos uma análise mais profunda sobre o mercado de trabalho brasileiro.

Além disso, o trabalho sem vínculo atingiu 39% da força de trabalho brasileiro, indicando que em 100 milhões de pessoas que formam a mão-de-obra ativa do país, 39 milhões não têm vínculos empregatícios. E o governo abate o trabalho informal do desemprego, mas isso não aponta um aumento de receita para o INSS ou para o FGTS.

DECISÃO POLITICA –  O ministro do STF, Kássio Nunes Marques, através de liminar cassou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que por seis votos a um tinha cassado o mandato do  deputado Fernando Francischini, por divulgação de fake news sobre as urnas eletrônicas.

Na Folha de S.Paulo, Isac Godinho apresenta reportagem com declarações do governador do Paraná, Ratinho Júnior, contra as urnas eletrônicas. Assim, no fundo, tanto o ministro Nunes Marques quanto o governador Ratinho Junior revelaram uma concordância com as restrições feitas às urnas eletrônicas. Fica o registro dos fatos aqui assinalados.

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