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quinta-feira, março 03, 2022

Bancada ruralista vê com preocupação a guerra, que pode prejudicar expressivamente ao Brasil

Publicado em 3 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Imagem analisada visualmente

Neri Geller, ex-ministro da Agricultura, explica a situação

Ingrid Soares e Fernanda Strickland
Correio Braziliense

A bancada ruralista está temerosa em relação aos rumos da guerra no Leste Europeu. Para eles, o conflito pode levar à escassez de fertilizantes e à disparada de preços. Segundo o deputado federal Neri Geller (PP-MT), o conflito pode provocar um aumento vertiginoso do insumo agrícola. E isso terá impacto direto no bolso do consumidor.

Ex-ministro da Agricultura, Geller relatou ao Correio a preocupação com a crise. Além da questão humanitária, a guerra afeta a produção de fertilizantes, pois a Rússia é o principal fornecedor do insumo. Há ainda a alta na inflação associada ao custo de produção. Como consequência, o parlamentar prevê aumento de preços, pesando no bolso do consumidor brasileiro.

IMPACTO DIRETO – “O principal fornecedor de fertilizante de potássio é a Rússia, somos dependentes nesse caso. Já estamos com a inflação galopando. Com os custos de produção lá em cima, vai ter influência direta no custo da produção de alimentos, significa pagar mais caro no feijão, arroz e proteína. O impacto vai direto no bolso do consumidor”, relatou.

Geller apontou ainda que o custo da tonelada do potássio subiu de US$ 320 para US$ 850 nos últimos doze meses. “Não sabemos como ficará a situação caso as sanções atinjam os fertilizantes. Se houver sanções nesse sentido, vamos ter reflexos. Talvez falte produto para fazer a próxima safra, ou aumente muito o custo, porque terá que vir de outros lugares, como Arábia Saudita, Irã, Bolívia. Mas não é suficiente para a quantidade que necessitamos”, completou.

Já o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, aponta que, de acordo com os desdobramentos, há risco de que a pouca oferta de fertilizantes afete a safra de grãos em 2023.

REFLEXO MUNDIAL – “Se não conseguirmos contrapor a quantidade de ureia necessária para o plantio, vai aumentar o preço interno. É um reflexo mundial que afeta o Brasil. Tudo vai depender da extensão e do tempo que durar o conflito”, disse, acrescentando:

“Se durar pouco tempo, do ponto de vista de mercado, pode ter impacto menor. Se durar mais, teremos bloqueios comerciais. Estamos temerosos e não concordamos com essa invasão. Deveriam seguir a diplomacia”, defendeu Alceu Moreira.

“Se sobe o custo de produção, sobe o preço de alimentos. Nesse momento, temos jeitos de suprir. Mas se durar por muito tempo, o impacto não vai ser sentido agora, pois já houve o plantio. Mas, mais para frente, pode reduzir a capacidade produtiva de milho, soja, por exemplo. Já no caso dos combustíveis, o impacto nos valores pode ser imediato”, emendou.

VIAGEM AO IRà– O deputado citou ainda a viagem da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, ao Irã, na semana passada, em agenda de negócios na área de fertilizantes. O foco é a importação da ureia iraniana. “Bolsonaro esteve na Rússia para aumentar o volume de compras dos fertilizantes. Teresa estava no Irã comprando. Se mantido o que for acertado, os reflexos não serão tão grandes”, ponderou.

O economista e professor do Ibmec William Baghdassarian alerta para outros efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele acredita que o Brasil deve ser afetado, primeiramente, pelo preço do petróleo e do gás natural. “A Rússia é um grande exportador de petróleo, e a Oped já falou que não vai repor o nível de produção da Rússia”, considerou.

Alceu Moreira também menciona as consequências na cotação do dólar. “O segundo canal que deve ser afetado é a taxa de câmbio. Quando o mercado percebe que haverá uma crise, normalmente ela repercute em termos de inflação. Então o mercado já está precificando algum tipo de aumento da inflação americana, europeia”, observou. “Em seguida o aumento da taxa de juros vai ser afetado”, destacou. Atualmente, a taxa básica de juros no Brasil está em 10,75%.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como se constata, o presidente está agindo corretamente ao buscar a neutralidade nessa guerra. Como ensinava nos tempos de guerra fria o secretário de Estado John Foster Dulles, países não têm aliados, mas apenas interesses. Eis uma verdade até hoje incontestável(C.N.)


quarta-feira, março 02, 2022

Ernesto Araújo, ex-chanceler olavista, acusa Bolsonaro de espalhar ‘desinformação russa’

Publicado em 2 de março de 2022 por Tribuna da Internet

O chanceler brasileiro, em audiência no Senado

Araújo ataca Bolsonaro e elogia o presidente ucraniano

Davi Medeiros
Estadão

O ex-chanceler Ernesto Araújo fez críticas à postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da guerra na Ucrânia e afirmou que o mandatário está reproduzindo “desinformação russa” em suas falas. Em vídeo publicado nesta terça-feira, 1º, em seu canal no YouTube, o ex-ministro das Relações Exteriores disse que a posição de suposta “neutralidade” defendida pelo chefe do Executivo transmite, na verdade, uma preferência pelo país de Vladimir Putin.

“Me parece que a posição correta do Brasil, compatível com nossos valores morais e interesses materiais, seria um apoio à Ucrânia, junto com as grandes democracias ocidentais”, afirmou Araújo.

O ex-chanceler também criticou a visita de Bolsonaro à Rússia no momento em que a tensão entre os países europeus já estava em escalada, o que, segundo o ex-ministro, contradiz a posição neutra que o presidente diz defender.

COMEDIANTE NO PODER – Araújo argumentou que Bolsonaro validou a narrativa russa ao se referir a Volodmir Zelenski, presidente do país invadido, como “comediante”.

“A ilação que o presidente está fazendo é que o povo ucraniano entregou o seu destino a alguém que não tinha capacidade de conduzi-lo e agora está sofrendo as consequências disso. Isso é pura propaganda russa”, disse Araújo, acrescentando não considerar demérito o fato de o líder ucraniano ser um ex-comediante.

Antigo aliado de Bolsonaro, o ex-chanceler tem feito críticas constantes ao chefe do Executivo. Recentemente, Araújo acusou o mandatário de estar favorecendo uma política “pró-China” por meio de sua aliança com o Centrão. Segundo ele, o bloco teria passado a pautar a gestão federal conforme os interesses do país asiático.

RACHA NA BASE – As críticas de Araújo ecoam um racha na base de apoiadores do governo sobre como o Brasil deve se posicionar perante a invasão da Ucrânia. Como mostrou o Estadão, o conflito movimentou diferentes campos da política brasileira e expôs, curiosamente, posicionamentos confluentes entre parte dos aliados de Bolsonaro e grupos de oposição, principalmente na defesa de Vladimir Putin.

Outra fatia dos bolsonaristas, à qual se encaixa Araújo, optou por condenar a ofensiva russa e defender o país atacado, evidenciando uma divisão na bolha ideológica do entorno do presidente.

Liderada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), uma outra ala dos defensores do governo tem usado o confronto para enaltecer o ex-presidente americano Donald Trump.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Ernesto Araújo, o ex-chanceler olavista e bolsonarista, está escanteado no Itamaraty, onde ninguém o leva a sério. Os diplomatas sabem que Araújo é meio pancada, não querem conversa com ele. Os jornalistas gostam de entrevistá-lo, porque ele diz uma maluquice atrás da obra. É um comediante melhor do que Zelenski. (C.N.)  

 

Lewandowski, do STF, suspende ação contra Lula e cita Vaza Jato

por José Marques | Folhapress

Lewandowski, do STF, suspende ação contra Lula e cita Vaza Jato
Foto: Reprodução / STF

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta quarta-feira (2) ação penal na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornou réu em 2016, referente à Operação Zelotes.
 

O processo tramitava na Justiça Federal no Distrito Federal e, além de Lula, também havia se tornado réu Luis Cláudio Lula da Silva, seu filho.
 

Era a última ação penal contra o petista que ainda não havia sido suspensa, trancada, anulada ou que houvesse a absolvição.
 

O ministro decidiu acatar os argumentos da defesa, que usaram como provas as mensagens trocadas entre procuradores obtidas por hackers e, depois, apreendidas na Operação Spoofing, da Polícia Federal.
 

Segundo Lewandowski, "os procuradores República responsáveis pela denúncia referente à compra dos caças suecos agiam de forma concertada com os integrantes da 'Lava Jato' de Curitiba, por meio do aplicativo Telegram, para urdirem, ao que tudo indica, de forma artificiosa, a acusação contra o reclamante [Lula]".
 

"Valendo lembrar que investigações do mesmo jaez, relativas aos casos 'Triplex do Guarujá' e 'Sítio de Atibaia', foram consideradas inaproveitáveis pelo Supremo", acrescentou o ministro.
 

Segundo ele, havia, por parte dos procuradores, "quando menos, franca antipatia e, em consequência, manifesta parcialidade em relação" a Lula.
 

O caso ficará suspenso até posterior julgamento do tribunal, que não tem data marcada.
 

Lula e o filho eram acusados de participarem de um esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a compra de 36 caças Gripen, da sueca Saab, pelo governo brasileiro.
 

Segundo o Ministério Público Federal disse na denúncia, houve uma simulação de prestação de serviços por uma firma de Luís Cláudio, que recebeu R$ 2,55 milhões de um escritório apontado como sendo de lobistas.
 

Em primeira instância, a tramitação do processo já havia sido interrompida, após questionamentos da defesa de Lula em meio à divulgação de troca de mensagens vazadas de procuradores da Lava Jato.
 

Essas mensagens também foram usadas pela defesa para pedir a suspensão do processo, um argumento aceito pelo ministro Lewandowski.
 

"A doutrina e a jurisprudência brasileiras, sabidamente, são unânimes em afirmar que, embora provas ilícitas não possam ser empregadas pela acusação, é permitido aos acusados lançar mão delas para tentarem provar a sua inocência", disse o ministro na decisão.
 

Também afirmou que o processo de escolha dos caças estendeu-se por mais de 15 anos e passou por três administrações federais, sobre o crivo de integrantes do Ministério da Defesa e de militares da FAB (Força Aérea Brasileira).
 

"Visto isso, não há como deixar de levar em conta a incontornável presunção de que a compra das referidas belonaves ocorreu, rigorosamente, dentro dos parâmetros constitucionais de legalidade, legitimidade e economicidade", disse Lewandowski.
 

Procurada, a defesa do ex-presidente Lula ainda não se manifestou. Anteriormente, havia dito que "o ex-presidente e seu filho não "participaram ou tiveram conhecimento de qualquer ato relacionado à compra dos aviões caças da empresa sueca Saab, tampouco para a prorrogação de benefício fiscais relativos à Medida Provisória nº 627/2013".

Bahia Notícias

MRE russo: promessa da OTAN de aderir Ucrânia à aliança é 'bomba' que pode detonar a qualquer hora

 10:59 02.03.2022

Bandeiras da Ucrânia e da OTAN (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2022
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Há muito, a Rússia avisa o Ocidente que a promessa da OTAN de incorporar a Ucrânia à aliança é "um mecanismo de bomba que vai detonar mais cedo ou mais tarde", afirmou o vice-chanceler russo, Aleksandr Grushko.
A Rússia observa com calma as ambições da UE de criar seu próprio potencial militar, mas são os EUA que não querem permitir isso.
"Nós muito calmamente observamos as ambições da União Europeia de criar sua independência político-militar, de criar o que seria o seu próprio potencial militar", afirmou em transmissão do canal de TV Rossiya 24.
De acordo com suas palavras, "a política dos EUA é justamente dirigida para não permitir a formação de uma capacidade tão autônoma da UE no domínio político-militar".
O diplomata ressaltou ainda que Moscou sempre defendeu as soluções político-diplomáticas e não militares.

Contudo, "nós sempre alertamos que, se não for possível resolver [o conflito] pela via diplomática, na base do consenso e do equilíbrio de interesses, cabe a nós tomar medidas, que para nós são necessárias. Daí já vai ser tarde para perguntar por que fizemos isso".

Quanto às sanções europeias contra a Rússia, o diplomata comentou: "Se observarmos o que acontece hoje nos setores econômico e financeiro, o Ocidente simplesmente abala suas próprias instituições, suas próprias regras".
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson fala durante o debate semanal de perguntas, em meio à crise na Ucrânia, no Parlamento em Londres, Reino Unido, 2 de março de 2022  - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2022
Panorama internacional
Premiê britânico Boris Johnson diz que está lançando campanha para angariar fundos para Ucrânia
Conforme as palavras de Grushko, se olhar do ponto de vista dos interesses de segurança, mais cedo ou mais tarde a Europa deve entender que a formação de uma estrutura central da OTAN no continente não vai levar a nada, sendo apenas a "transformação de si [Europa] em um objeto de planejamento militar".
O vice-chanceler acrescentou também que as garantias de segurança continuarão sendo uma questão-chave para a Rússia, mas se essa for resolvida, então será possível pensar na nova arquitetura das relações com a OTAN.
https://br.sputniknews.com/

Polêmica de Bolsonaro com fertilizantes | Tensão entre Rússia e Ucrânia | BBB

 

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Se a Rússia não cessar avanço, estaremos na véspera de uma Terceira Guerra Mundial?


Sexto dia de invasão na Ucrânia foi marcado por mais tensão

Pedro do Coutto

O título traduz a minha opinião sobre os acontecimentos das últimas 24 horas que marcam o acirramento das tensões internacionais, a começar pelo apoio da Alemanha a Zelenski , enviando para Kiev armamentos ao mesmo tempo em que destina um crédito de €100 bilhões. Uma soma realmente colossal.

Ao mesmo tempo, o presidente Joe Biden afirmou ao povo americano, numa entrevista na noite de segunda-feira, que não deve temer ameaças nucleares. A frase tem um significado concreto. Traduz-se com a informação de que os Estados Unidos possuem, lembrou Biden, um arsenal atômico tão amplo quanto o de Moscou.

PRESENÇA MILITAR – A iniciativa alemã é bastante efusiva no apoio à Ucrânia e representa, a meu ver, que o próximo passo, caso não cesse a destruição provocada pela Rússia, é a presença militar direta do governo de Berlim, a partir da fronteira com a Polônia, para rechaçar as forças impulsionadas por Vladimir Putin.

As negociações por um cessar-fogo imediato que se realizaram ontem na fronteira com a Bielorússia não tiveram o efeito esperado. Reportagem de Filipe Marine, O Globo, focaliza nitidamente o assunto e a permanência do impasse pelas exigências de Putin, desta vez inclusive estendendo-as ao presidente da França, Emmanuel Macron.

A luta assim prossegue sem trégua e na manhã de ontem a GloboNews e a TV Globo exibiram as imagens do comboio russo que se estende por 60 quilômetros, formado por tanques e caminhões rumo à fronteira norte da Ucrânia, região da capital Kiev.

AUMENTO DE SAQUES – A economia russa, como focalizou Miriam Leitão em artigo no O Globo de ontem, está desabando, inclusive porque, lembra ela, 70% da economia russa é operada à base de moedas estrangeiras como o dólar e o euro. Os saques nos bancos russos por clientes se alastram, com filas enormes nas principais cidades do país.

A crise econômica espalha-se assim para o mundo dos negócios do qual os russos participam. E a derrubada do rublo focalizada por Vítor da Costa, O Globo de ontem, faz com que empresas estrangeiras, como é o caso da Shell, deixem o país. O Banco Central russo dobrou a taxa de juros e a Bolsa de Valores não funcionou. A interrupção dos negócios afeta também o pagamento de comissões que são tão eternas quanto os diamantes.

Quem se dispuser a apontar contradições pelo ângulo moral e ideológico no campo político, seja nacional ou internacional, vai ter que escrever uma enciclopédia tal o volume de fatos que surpreendem a população a cada momento. Agora mesmo, reportagem de Rafael Balago, Folha de S. Paulo, destaca a posição do embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa Filho, condenando a invasão russa na Ucrânia.

POSIÇÃO DIFERENTE – No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro, em vídeo gravado nas redes sociais, e reproduzido pela TV Globo e pela GloboNews, assumia posição diferente, inclusive negando o massacre que está acontecendo nas estradas e nas ruas da Ucrânia. Um verdadeiro absurdo.

A minha impressão é de que o presidente Jair Bolsonaro está se opondo mais ao governo Joe Biden do que condenando a violação dos direitos e a morte de vidas humanas já na escala de uma centena de milhares. A Rússia intensificou os ataques e a opinião pública mundial intensificou a condenação massiva a tais violências, e diz respeito às leis internacionais, principalmente à própria consciência humana.

RESISTÊNCIA – Para o analista Gideon Rachman, o plano inicial da invasão de derrubada do governo de Kiev do presidente Putin está desabando, sobretudo por não ter contado com a capacidade heróica de resistência que o governo de Kiev demonstra possuir com a população disposta a combater até a morte, como é o caso do presidente Zelenski.

As sanções do Ocidente aprofundam-se, mas de qualquer forma, no meu ponto de vista, elas não vão excluir a ação militar da Alemanha e possivelmente da Polônia. Mas a disposição alemã (um aspecto esquecido pelos analistas), revela-se extremamente forte, como os fatos confirmam.

 

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