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domingo, setembro 06, 2020

Era só o que faltava! Câmara vai afrouxar Lei de Improbidade, uma das melhores do mundo

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TRIBUNA DA INTERNET | Câmara vai abrandar a Lei de Improbidade, para punir  apenas atos dolososBreno PiresEstadão
Um prefeito que emprega servidores públicos em atividades sem relação com suas funções atualmente pode ser enquadrado por improbidade administrativa, conduta que prevê punições como perda do mandato, impossibilidade de disputar eleições por até dez anos e multa. Um exemplo dessa situação está sob investigação no Rio, no caso dos “Guardiões do Crivella”, funcionários da prefeitura que atrapalham reportagens em hospitais. Mas, a depender de uma mudança na lei articulada por deputados, não haverá mais com o que se preocupar.
A proposta, que já teve aval do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser votada em plenário, restringe as sanções apenas a casos em que houver comprovadamente enriquecimento ilícito ou dano aos cofres públicos.
LIBERAR GERAL – Práticas como nepotismo, tortura e “furada de fila” em serviços públicos, por exemplo, não resultariam mais em sanção por improbidade. A medida ainda prevê limitar as situações em que um juiz pode determinar o bloqueio de bens dos acusados e encurta prazos de prescrições.
O projeto é visto por políticos como forma de inibir o que chamam de “ativismo” do Ministério Público, principalmente em relação a prefeitos. Procuradores, por sua vez, veem retrocesso no combate à corrupção.
Hoje, qualquer conduta de um agente público que fuja dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência pode ser enquadrada como ato de improbidade – que não é considerado um crime, mas uma ilegalidade de natureza cível. E é justamente a abrangência da lei a principal reclamação de políticos.
PREFEITOS SÃO ALVOS – Um levantamento apresentado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), relator da proposta, mostra que, nos últimos 16 anos, 80% dos 76 prefeitos ou ex-prefeitos de cidades da região de Sorocaba, no interior de São Paulo, foram processados por improbidade. Destes, 64% tiveram alguma condenação.
“Hoje muitos gestores deixam de tomar decisões, ou se afastam da vida pública, por temor de serem enquadrados de forma indevida na Lei de Improbidade”, disse Zarattini, que alega haver um “apagão das canetas” nas administrações municipais.
As flexibilização da Lei de Improbidade – criada em 1992 no contexto do impeachment de Fernando Collor – vem sendo discutida desde 2018. Na época, a Câmara criou uma comissão de juristas coordenada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell.
MENOS PUNIÇÕES – O projeto apresentado pelo colegiado naquele mesmo ano já previa punições menos rígidas, como a redução de 8 para 4 anos no período que um condenado fica sem seus direitos políticos. A proposta apresentada por Zarattini (chamada de substitutivo, no jargão legislativo), no entanto, afrouxa ainda mais a legislação.
Em nota técnica divulgada na semana passada, a 5.ª Câmara de Combate à Corrupção do MPF afirma que o texto do petista isenta de punição “um oceano de condutas graves”. “A supressão da modalidade de improbidade administrativa de violação de princípios da administração pública representa um dos maiores retrocessos no combate à corrupção e defesa da moralidade administrativa”, diz o documento.
FIM DO RIGOR – De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), 57,9% dos 806 recursos em ações de improbidade administrativa que chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) relativos a gestores municipais tratam de ofensas a princípios da administração pública. Na prática, esses casos ficariam sem punição.
Pelas regras propostas, além do caso dos “guardiões” contratados pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), a legislação também deixaria de ser aplicada em outras situações recentes.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por exemplo, se veria livre de uma ação de improbidade que aponta o desmonte das estruturas de proteção ambiental e nomeação de pessoas sem preparo no período em que foi secretário do governo de São Paulo.
EXEMPLO DE CESAR MAIA – O pai do presidente da Câmara, o vereador do Rio de Janeiro Cesar Maia (DEM), que foi prefeito da cidade por três mandatos, também não seria alvo de ao menos um processo caso a mudança na lei já estivesse em vigor.  No mês passado, o Tribunal de Justiça fluminense manteve uma condenação por improbidade por entender que o político deixou de aplicar o percentual mínimo na educação no município – se a lei for aprovada, a prática também deve deixar de ser punida.
Um outro exemplo citado por procuradores é o caso dos empréstimos concedidos pela Caixa Econômica Federal a empresas que pagaram propina ao grupo político do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, presos na Lava Jato. Caso o contrato com o banco tenha sido feito dentro da legalidade, a prática poderia ser enquadrada como corrupção, mas não por improbidade. Isso porque a proposta abre brecha para que divergências em relação à interpretação da lei não sejam punidas.
SEM ILICITUDE –  “Esse dispositivo cria uma excludente de ilicitude genérica intolerável. Não é a interpretação correta, errada ou razoável que caracteriza ou deixa de caracterizar um ato de improbidade administrativa”, disse o procurador Ronaldo Queiroz, autor da nota do MPF.
Principal entidade representativa de prefeitos, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende as mudanças propostas por Zarattini. “A CNM entende que a má fé, o ato doloso (quando há intenção de cometer ilícitos), deve ser punido, e não o erro administrativo culposo”, disse o presidente da CNM, Glademir Aroldi.
O advogado e professor de Direito Rafael Carneiro afirmou que o princípio da lei era combater o enriquecimento ilícito, mas acabou sendo desvirtuado. “O Ministério Público passou a usar a ação de improbidade para discutir qualquer irregularidade. Isso está errado, não existe remédio para tudo”, afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 O pacto entre os três Poderes está realmente funcionando. O Brasil tinha uma das mais modernas leis contra improbidade administrativa. Atendendo a pedidos da bancada da corrupção, agora a lei será amaciada, para se adaptar à “nova política” brasileira. Era só o que faltava… (C.N.)

Na política reina a esculhambação, a única novidade são os robôs humanoides e eletrônicos

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Tem um robô me seguindo, e agora? - Alma PG - Tudo sobre Praia Grande
Ilustração reproduzida do Arquivo Google
Carlos Newton
A política brasileira é uma espécie de laboratório mundial. Embora o grande jurista Sobral Pinto ironizasse dizendo que “não existe política à brasileira e o máximo que se encontra é o peru à brasileira”, essa frase só valeu no passado recente. De lá para cá, pode-se dizer, sem medo de errar, que hoje a política, o governo e até a Justiça são “à brasileira”, porque nossos três poderes pouco têm a ver com os modelos de democracia imaginados da Grécia Antiga em diante.
Pode-se afirmar também que o Brasil é um laboratório, porque as maluquices do nosso estilo de fazer política tendem a ser adotadas em outros países, como o uso indiscriminado de robôs humanoides e eletrônicos que caracterizou a eleição presidencial em 2018.
PUNIÇÃO LEGAL – Diante do retrocesso democrático que está ocorrendo no Brasil, em que a impunidade das elites se tornou um fato consumado, muitos países europeus e os Estados Unidos  já estão se acautelando, através de criação de normas leis para regular a robotização política e a fabricação de fake news.
Na Alemanha, por exemplo, além de haver severas punições, as empresas de mídia social (Facebook e afins) passarão a ter obrigação de dar grande amplitude às correções de fake news que forem descobertas, segundo informou recentemente Mathias Eartmann aqui na T, em oportuno artigo.
No Brasil, a partir do minucioso trabalho liderado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, a tendência é de modernizar o Marco Civil da Internet, para combater com o máximo rigor essas novidades à brasileira, que facilitam a manipulação do eleitorado.
ROBOTIZAÇÃO – No Brasil, em meio à tradicional esculhambação político-institucional, por enquanto a robotização segue descontrolado. Aqui na “Tribunal da Internet”, estamos livres dos robôs eletrônicos, cuja atuação é concentrada nas redes sociais e também na distribuição de fakes news por mailing list e e-mails individuais.
Nosso único problema são os ataques do robôs humanoides, que invadem as seções de comentários dos leitores, mas atuam de forma tão amadora que são facilmente identificados.
USAM CODINOMES – Quando os robôs passam dos limites, a gente reclama, mas eles voltam com outros codinomes, é uma chatice. Neste sábado, reparamos que o comentarista F. Moreno, muito educado e de grande experiência internacional, estava quase perdendo a linha com eles.
Sempre sugerimos aos comentaristas que tenham paciência e não deem importância a esses robôs humanoides, que representam não somente o governo, mas também diversos partidos de oposição ou mesmo situação. Desprezá-los é a melhor maneira de não se aborrecer.

Reforma administrativa é tímida e sem impacto no curto prazo, dizem os economistas

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Sorriso Pensante-Ivan Cabral - charges e cartuns: Charge do dia: Reforma  administrativa
Charge do Ivan Cabral (blog Sorriso Pensante)
Simone KafruniCorreio Braziliense
A reforma administrativa é tímida e sem impacto no curto prazo. A opinião é consenso entre economistas, que também compartilham da tese de que a mudança na estabilidade dos novos servidores públicos é um ponto positivo. Para André Perfeito, economista-chefe da Necton, a reforma administrativa foi bem desenhada, do ponto de vista de tornar a contratação e a manutenção dos funcionários públicos mais eficiente.
“Porém, o efeito no curto prazo é quase nulo. O que gera de efeito positivo é que pode impactar os juros mais longos e tornar o dinheiro mais barato. Agora, é preciso ver a viabilidade política disso”, alertou.
MENOS CONFLITOS – José Márcio Camargo, economista-chefe na Opus Investimentos, a nova estrutura administrativa proposta é positiva. “Mas não para resolver fiscal de curto prazo. Isso vai ter que ser via reforma tributária, regra de ouro, pacto federativo, criação de gatilhos e espaço para obedecer o teto de gastos”, pontuou.
Na opinião de Camargo, a proposta de mudar a regra da estabilidade apenas para novos servidores “vai gerar menos conflitos”.
A economista Zeina Latif ressaltou que é razoável esperar mudanças apenas para os entrantes. “Isso é importante porque vai ter um volume grande de aposentadorias. Em 10 anos, 40% dos atuais servidores terão se aposentado. Acho válido restringir a estabilidade a algo que só pode ser conquistado depois de um período probatório”, avaliou. No entanto, segundo ela, a reforma administrativa “decepciona” porque não tem impacto fiscal algum. “Muito tímida. E muitas das medidas poderiam ser via projeto de lei, que tramitam mais facilmente”, considerou.
APROVAÇÃO DIFÍCIL – Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, alertou que a reforma vai mexer com toda a base de apoio dos parlamentares, o que pode tornar a aprovação mais difícil. “O ideal seria promover a redução de pessoal, poder contratar e demitir na hora que tem que ser. Como é no setor privado, onde estabilidade é fazer um bom trabalho”, argumentou.
O economista Carlos Eduardo de Freitas, do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, destacou que, para algumas carreiras, a estabilidade é fundamental. “Permite enfrentar autoridades. Eu já fui perseguido”, lembrou.
EFEITOS NEGATIVOS – Contudo, o especialista disse que a estabilidade absoluta, como foi aplicada no Brasil até hoje, acarretou em efeitos negativos. “Virou refúgio de gente que não trabalha, sem produtividade”, disse.
Freitas comparou o modelo brasileiro com outros sistemas de estabilidade progressiva, como em organismos internacionais, que utilizam cartões amarelos e vermelho, como no futebol, de advertência de desempenho. “O que não pode é o mecanismo da estabilidade ser desvirtuado.”

MPF abre investigação após Dario Messer afirmar em delação ter sido avisado sobre operações policiais

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Doleiro afirma que soube com com antecedência de ação contra ele
Vinicius Konchinsk
Folha
O MPF-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) abriu investigação para apurar a afirmação do doleiro Dario Messer, em sua delação premiada, de que ele teria sido avisado sobre operações policiais. Nos documentos da delação aos quais o Uol teve acesso, Messer admite que soube com antecedência de uma operação para prender ele e outros doleiros em 2018. Disse, inclusive, ter avisado pessoalmente operadores de câmbio do Rio sobre a ação.
O documento sobre o depoimento do doleiro, contudo, não aponta nomes ou revela maiores detalhes da suposta rede de informantes. Procurada pelo Uol, a defesa de Messer não quis se manifestar. Messer também afirmou que seu ex-sócio Najun Turner teria “amigos na PF” de São Paulo. De lá teria partido o alerta sobre a operação de 2018 e “várias” outras deflagradas contra doleiros —Messer não especificou quais.
INVESTIGAÇÕES – A PF informou que “qualquer notícia de desvio funcional que possa surgir é investigada pela instituição”. Ressaltou também que não comenta eventuais investigações em andamento. Procurada pelo UOL, a defesa de Turner não quis se manifestar. A força-tarefa da Lava Jato no MPF-RJ confirmou que há investigações em curso sobre os tais vazamentos. “Pelo bem das próprias investigações, não podemos comentar”, declarou.
A Operação Câmbio, Desligo, realizada em 2018 com alvo em Messer e outros doleiros, foi a etapa da Lava Jato com o maior números de mandados de prisão emitidos: 43. Messer disse em delação que soube da operação e, por isso, fugiu para o Paraguai. Ele foi um dos 12 doleiros não localizados pela PF.
A Câmbio, Desligo não foi a única operação policial da qual Messer escapou. Em 2009, foi deflagrada a Operação Sexta-Feira 13, na qual ele também teve sua prisão decretada. Messer não foi localizado por policiais naquela ocasião.Quem mantinha contato com o doleiro afirmou que ele também soube da ação com antecedência e se refugiou em Israel. Só voltou ao Brasil quando conseguiu um habeas corpus na Justiça.

sábado, setembro 05, 2020

Exemplo para as mulheres

Foto:Redes sociais
Exemplo para as mulheres
A eleição deste ano tem o maior número de mulheres sendo candidatas a prefeita das últimas décadas. Também cresceu muito o número de candidatas a vereadoras. A mulher tem que buscar o seu espaço na política, num eleitorado em que é maioria. Um bom exemplo a ser seguido é o da Anabel de Carvalho, a primeira mulher a ser prefeita de Jeremaobo.  Anabel  também é exemplo como gestora. Entrou limpa e saiu limpa do seu governo, sem se conhecer dela um ato de corrupção. Honrou as mulheres. Anabel  é um bom exemplo a ser mirado na política, pelas mulheres que estão tentando conseguir mandatos eletivos.
JOGO LIVRE
A disputa agora em Jermoabo virou um jogo livre pela prefeitura. O PSD com a força e a tradição do grupo do ex-prefeito Tista de Déda , um campeão em ganhar as eleições, e do outro o grupo do prefeito Derí do Paloma. 
VIRADA NO JOGO
Antes de emitir uma opinião ouço mais de uma fonte. E, com quem converso sobre a eleição municipal em Jeremoabo o mantra é o mesmo de que, para entrar na disputa com chance de reeleição, o prefeito Deri do Paloma  teria que dar uma guinada na sua gestão ou se complica.
FRASE MARCANTE
“Todo mundo quer comer na mesa do governo, mas ninguém quer lavar os pratos.” William Faulkner

PSD oficializa candidatura de Anabel de Tista à Prefeitura de Jeremoabo


Luiz Brito DRT/BA 3.913

Foto: Shirley
O Partido Social Democrático (PSD) oficializou na noite desta sexta-feira, 04, no Plénário da Câmara Municipal, o nome de Anabel Carvalho como candidata a prefeita de Jeremoabo. O candidato a vice será o empresário Fábio Rios.  O evento transmitido pela internet  teve participação híbrida – presencial e virtual – em razão da pandemia), e a participação presencial ficou restrita aos dirigentes e candidatos formalizados para evitar aglomeração devido a pandemia de coronavírus.
Os pré-candidatos dividiram o palco com líderes partidários locais e aqueles que buscam uma vaga no Legislativo, também apresentados na ocasião. Ainda foram prestigiados com a presença do prefeito de Santa Brígida, Gordo de Raimundo (PT) e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jeremoabo, Marcelo Bonfim.
Em seu discurso, Anabel  declarou está unida a Fábio Rios  para somar, dando provas de sua dedicação e seu empenho. “Vamos mostrar a toda Jeremoabo  como vale a pena ser verdadeiro, ser honesto, trabalhar fazendo o bem e pensando na coletividade”, disse.
"Quando me perguntam porque eu quero ser prefeita novamente, eu respondo, em primeiro lugar, para retribuir tudo o que Jeremoabo  me deu, e por inconformismo, sem dúvida, porque sei que dá para fazer muito mais. Eu sei que dá para fazer muito mais", disse Anabel.
Em seu pronunciamento,  o Presidente do Partido PSD em Jeremoabo, João Batista Melo de Carvalho, enfatizou:  " Posso dizer a pessoa mais bem preparada para estar à frente da cidade de Jeremoabo  chama-se Anabel”, afirmou Tista.

Suspeito por atentado ao grupo Porta dos Fundos será extraditado para o Brasil

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Eduardo Fauzi disse que agiu apenas por motivação política
Deu no O Globo
Apontado pela polícia de ser um dos autores do ataque à sede da produtora de vídeos Porta dos Fundos, em dezembro, na Zona Sul do Rio, o empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira, em Moscou, na Rússia, por agentes da Interpol. O nome do empresário estava na Difusão Vermelha da instituição desde janeiro. O Itamaraty já iniciou os trâmites do pedido de extradição.
A defesa do empresário diz, no entanto, que Fauzi não foi preso, conforme informado pela Polícia Civil do Rio: “Ressaltamos que não trata-se de prisão e sim de uma apreensão realizada pela autoridades russa, visando a averiguação da situação dele. Não há confirmação sobre o procedimento de extradição pela autoridades brasileira”. A defesa informou ainda que há no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido habeas corpus, que aguarda julgamento e afirmou que a decretação da prisão não se sustenta “por total ausência de provas sobre a justa causa penal”.
RECONHECIMENTO – Com 20 anotações anteriores em sua ficha criminal, Fauzi foi reconhecido por investigadores em vídeos de uma câmera de segurança durante o ataque. Ele aparece em Botafogo, bairro vizinho ao Humaitá, enquanto desembarca e retira uma fita que protegia a placa do carro utilizado no atentado. A polícia acredita que ele dirigia o veículo utilizado na ação que envolveu pelo menos outras quatro pessoas que jogaram bombas de coquetel molotov na entrada da produtora.
Em entrevista dias após embarcar para a Rússia, Fauzi assumiu a autoria do crime e disse que iria pedir asilo na Rússia. Ele também declarou que soube com antecedência sobre a expedição de um mandado de prisão contra ele. “Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado a tempo de viajar pra fora do país”,  justificou Fauzi ao “Projeto Colabora”.
MOTIVAÇÃO POLÍTICA – Questionado sobre os objetivos do ataque, Fauzi, que é filiado ao PSL, disse que agiu apenas por motivação política. Na entrevista e em um vídeo divulgado durante a semana, ele demonstrou insatisfação com o especial de Natal do Porta dos Fundos (“A primeira tentação de Cristo”), na qual Jesus Cristo foi retratado como homossexual.
O empresário tem mulher e filho em Moscou e viajou para a capital russa três vezes ao longo do ano passado. O tratado bilateral de extradição Brasil-Rússia exige a decretação da prisão ou uma condenação de pena privativa de liberdade pela Justiça. O empresário tem um pedido de prisão feito pela Polícia Civil do Rio no dia 30 de dezembro.

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