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sexta-feira, junho 05, 2020

Extremistas agridem o Supremo e carregam Weintraub nos braços de uma farsa


Após depor por ordem do STF, Weintraub é carregado nos braços e ...
Weintraub classificou os ministros do STF como vagabundos
Pedro do Coutto
A GloboNews em alguns de seus jornais, exibiu ontem as cenas que marcaram a chegada e a saída do ministro Weintraub na Polícia Federal em Brasília. Weintraub foi depor na condição de acusado e portanto não vejo razões lógicas para que seja carregado nos braços depois de se manter em sombrio silêncio. Não foi a primeira vez, também na condição de acusado, que se manteve no mesmo silêncio no mesmo prédio da PF.
Se os extremistas que o apoiam concordam com ele estão agredindo o Supremo Tribunal Federal, uma vez que o titular do MEC voltou-se contra seus ministros classificando-os como vagabundos que deveriam ir para a cadeia.
EM FORMA DE FARSA – Portanto, os que estavam na frente do prédio da PF concordam com o que ele disse ao ponto de carregá-lo nos braços de uma farsa, como se fora ele um atleta vitorioso terminada a competição. Mas não é nada disso, inclusive a competição continua se realizando especialmente na capital do país.
O presidente Bolsonaro aconselhou seus adeptos a não comparecerem domingo às manifestações semanais de apoio e exibição de faixas e cartazes contra o Congresso e o STF. Sem a menor base defendem o fechamento das duas instituições, o que só pode ocorrer em uma ditadura absoluta.
Como no domingo passado também apareceram adversários do governo em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro talvez tenha como ideia deixar estes insatisfeitos com os rumos do país sozinhos e assim poderão se torna responsáveis por quaisquer consequências, nas quais se inclui a violência premeditada.
SEM DAR PRETEXTOS – Na minha opinião os adversários do governo e correligionários da democracia não devem fornecer pretextos que a exponham ao ritmo de radicais.
Trata-se de simples uso da lógica, a qual, no fundo, representa o oposto da mágica. Esse posicionamento deve se estender a todas grandes cidades brasileiras, portanto a começar pelo Rio de Janeiro e São Paulo. Aliás, a respeito desse tema, Ruy Castro, na Folha de São Paulo, abordou ontem a situação, inclusive ressaltando o que parece ser um apoio do ex-presidente Lula ao presidente Jair Bolsonaro.
SÓ EM CAMPANHA – O governo Bolsonaro destinou verba substancial para publicidade em sites que se alinham com as ideias extremistas e fake news. Penso que seja dinheiro jogado fora, pois este tipo de apelo funciona nas campanhas eleitorais, porém não funciona nos espaços de tempo em que os governos são julgados tanto pelas suas ações quanto por suas inações.
O jornalismo verdadeiro baseia-se no princípio dos teoremas, ou seja na necessidade de comprovação. Muito diferente de esquemas comerciais que representam os axiomas, algo que se afirma e que não precisa ser comprovado.
PORTO MARAVILHA – Reportagem de Ítalo Nogueira, na Folha, revela que depois de ter prejuízo de 2,4 bilhões de reais, dinheiro do FGTS, a Caixa Econômica Federal reconhece que o projeto no Porto Maravilha no Rio é inviável. Mas isso seria previsível, pois a revitalização de uma área urbana depende diretamente do poder de consumo da população.
Para finalizar, tomo por base matéria de Isabela Macedo destacando a ideia do deputado Rodrigo Maia de ampliar o prazo da desoneração das empresas com base nas folhas de pagamento salariais no sentido de preservar empregos que ainda resistem à devastação social causada exatamente pelas demissões decorrentes inclusive da pandemia. Esse projeto ainda aguarda votação.

O Brasil perde Carlos Lessa, que à frente do BNDES levou o PIB a crescer 7.5%

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Ex-presidente do BNDES Carlos Lessa morre aos 83 anos no RJ - 05 ...
Lessa era um economista que lutava pelo desenvolvimento do país
Deu em O Globo
O economista Carlos Lessa morreu  nesta sexta-feira, aos 83 anos, no Hospital Copa Star, onde estava internado por causa de uma pneumonia em decorrência do novo coronavírus. A informação foi confirmada pelo filho Rodrigo Lessa, que publicou a notícia do falecimento do pai numa rede social, e pelo hospital, que não divulgou mais detalhes. Ele deixa três filhos e netos.
“Meu amado pai foi hoje às 5h da manhã descansar. A tristeza é enorme. Seu último ano de vida foi de muito sofrimento e provação.  O legado que ele deixou não foi pequeno. Foi um exemplo de amor incondicional pelo Brasil, coerência e honestidade intelectual, espírito público, um professor como poucos e  uma alma generosa que sempre ajudou a todos que podia quando estava  a seu alcance, um grande amigo . Que descanse em paz. Aos que tem afeição por ele, comunicaremos uma cerimônia virtual em função da pandemia”.
INTELECTUAL MULTIMÍDIA – Pesquisador apaixonado pelo Rio, desenvolvimentista, político, amante da cultura popular e empresário, o economista Carlos Lessa misturava cultura e economia, arte popular e educação.
Como professor, função que exerceu praticamente por toda a vida intercalando com passagens por cargos públicos, elegeu-se em 2002 reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se formara em Ciências Econômicas em 1959. Obteve resultado consagrador, 85% dos votos dos 13.453 eleitores, entre professores, funcionários e alunos.
Apesar de apenas seis meses no cargo, deixou uma herança cultural. Criou o bloco Minerva Assanhada, nome escolhido por ele por ser a deusa da sabedoria o símbolo da UFRJ: “A UFRJ é um celeiro de talentos, mas a cidade nem percebe que ela existe. Eu pensei: como a universidade pode se mostrar à cidade? No seu melhor momento que é o carnaval’.
LUTO NA UNIVERSIDADE – A UFRJ decretou luto de três dias pelo falecimento do economista. “A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente a perda de Lessa e presta condolências à família e aos amigos. O Brasil perde um grande Brasileiro, com B maiúsculo”, disse a universidade em comunicado.
Depois de assumir o BNDES, no governo Lula, em 2004 Lessa brincava: “Este é único bloco que tem com patrono um banqueiro que não é do jogo de bicho”.
Nascido no Rio em 1936, numa chácara na Gávea, dedicou-se ao estudo da cidade e à sua revitalização, restaurando mais de 11 prédios antigos no Centro, como a Brasserie Rosário, que fechou em 2018, e no Catete, onde ficava o Casarão Ameno Resedá, de shows, o que lhe deu oportunidade de conhecer o bairro e seu povo. Escreveu um dos livros mais profundos de análise do auge e queda da Cidade Maravilhosa. “O Rio tem quilômetros de crônicas, mas pouca reflexão, análise”, disse em entrevista ao Globo, no fim do ano 2000, ao lançar o livro “O Rio de todos os Brasis”.
PRESIDIU O BNDES – No BNDES, chegou como o economista que iria mudar os rumos do banco, que tinha assumido o processo de privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso. A sugestão do seu nome para o cargo veio da economista Maria da Conceição Tavares, sua amiga pessoal e vizinha, e pelo senador Aloizio Mercadante. Na posse, uma das mais concorridas do banco, Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares e Saturnino Braga estavam na plateia:
— Para nós três, essa solenidade representa a glória — dissera Conceição, ao lembrar que ela, Saturnino e Furtado ingressaram no banco nos anos 1950.
Lessa aumentou em 25% o desembolso do banco, mas não conseguiu sobreviver aos embates com o ministro da Indústria da época, Luiz Fernando Furlan, com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e com o ministro da Fazenda, Antonio Palloci. Já na posse, daria o tom do que seria sua estratégia à frente do banco:
DESENVOLVIMENTISTA —Durante dez anos, a modernização contratava consultorias, que batiam o martelinho (nas privatizações). Isso não é desenvolvimento, é compra e venda. O Brasil cresceu nos últimos dez anos? Gerou empregos? Têm 12 milhões de desempregados. Política de privatização é retirar o D do BNDES.
Mais de 15 anos depois, o banco volta ao papel de antes de coordenar as privatizações, no governo de Jair Bolsonaro.
A saída do banco em 2004 teve até manifestação na rua em sua defesa. Além de não reconhecer a autoridade do ministro Furlan como seu interlocutor, deu uma entrevista em que afirmou que a gestão de Palloci e Meirelles “era um pesadelo” e que o banco “emitia todos os sinais de que crescer nesse momento é um pecado”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Logo depois do jornalista Jesus Chediak, vitimado pela Covid-19, vai outro amigo comum, Carlos Lessa. Os dois trabalhavam com o consultor Darc Costa no Instituto Brasilidade e vai ser difícil substituí-los. Durante dois anos, convivi diariamente com Lessa e Darc no BNDES, como assessor da presidência. Foram eles que fizeram o Brasil crescer na era Lula, que entregou o governo a Dilma, em 2010, com o PIB crescendo 7,5%. Ao sai, Lessa disse que com o BNDES nas mãos de Guido Mantega, a economia iria desabar. E não deu outra. (C.N.)

Carta do Conselho Seccional da OAB Bahia em Defesa da Constituição e da Democracia

OAB-BA.ORG.BR
O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Bahia, preocupado com o momento de turbulência social e ameaça às instituições, externa su...

Programa Alerta Jeremoabo em 050620



Nota da redação deste Blog -Infelizmente essa é a realidade do que há muito tempo vem acontecendo em Jeremoabo.
 Enquanto a impunidade imperar, a situação é dessa maneira para pior.

"Quando os justos governam, o povo prospera, mais quando os ímpios  governam o povo sofre"

Esse Provérbio é o espelho do Jeremoabo atual, principalmente concernente ao caso citado no programa onde um trabalhador sofrido, que através do suor, do sacrifício, tira o sustento da família, leva o calote em R$ 1.500, 00,que a prefeitura de Jeremoabo vem enganando durante mais de quatro meses, dinheiro esse correspondente a fornecimento de verduras para merenda escolar; o pior é que conforme já demonstrado neste Blog, esse dinheiro da merenda religiosamente chega todo mês.
Hoje no governo Deri do Paloma , esse provérbio bíblico está a se cumprir, haja vista que o povo de Jeremoabo está gemendo e sofrendo com os desacertos de nosso governante, que sequer soube escolher sua equipe de governo.
Outra categoria que em Jeremoabo hoje geme e sofre são os garis com salários constantemente atrasados.

Municípios baianos têm até próxima segunda-feira para informar gastos com pandemia


Municípios baianos têm até próxima segunda-feira para informar gastos com pandemia
Foto: Reprodução
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) estipulou a próxima segunda-feira (8) como prazo para que os municípios baianos encaminhem informações sobre os gastos com pessoal, bens e serviços que estão sendo realizados relacionados ao controle da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Um questionário foi desenvolvido pelo TCM e entregue às gestões das 417 cidades do estado.

Após o recebimento das respostas, os dados serão analisados pelas inspetorias regionais de controle externo do TCM, que definirão os processos de acompanhamento e de fiscalização a serem adotados. A iniciativa vai possibilitar orientação do Tribunal, proporcionando, se necessário, correções ou alterações nas ações, evitando possíveis prejuízos aos cofres públicos. Isto para afastar possíveis sanções quando da análise regular das contas, que ocorrerá em momento posterior.

O questionário foi dividido em nove grandes blocos, que tratam, dentre outros temas, das ações de enfrentamnto à pandemia, processos de contratação, gestão do quadro de servidores, orçamento e Lei de Responsabilidade.

Segundo o superintendente de Controle Externo do TCM, Antônio Emanuel de Souza, o questionário reúne questões “elaboradas de forma clara e objetiva, que os gestores podem responder sem maiores percalços, mas que serão de grande valia para a orientação do trabalho dos auditores e técnicos encarregados do controle externo”.

Com recorde, Brasil tem 1.473 novas mortes e ultrapassa a Itália em óbitos pela Covid-19

Quinta, 04 de Junho de 2020 - 22:04


por Mauricio Leiro
Com recorde, Brasil tem 1.473 novas mortes e ultrapassa a Itália em óbitos pela Covid-19
Foto: Reprodução / G1
O Brasil chegou a marca de 34.021 mortes provocadas pela Covid-19 nesta quinta-feira (4). Pelo terceiro dia o Brasil teve um recorde, nas últimas 24 horas houve um aumento de 1.473 mortes em razão da doença, de acordo com o boletim informativo divulgado pelo ministério da saúde.

Em relação ao total de casos, o Brasil atingiu 614.941 casos confirmados da doença em todo o país, com um aumento de 30.925? novos casos nas últias 24 horas.

Veja:

PGR diz que políticos com foro têm relação com 'gabinete do ódio' em inquérito das fake news

PGR diz que políticos com foro têm relação com 'gabinete do ódio' em inquérito das fake news
Foto: José Cruz / Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que o inquérito das fake news, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), liga pessoas com foro privilegiado a investigações do chamado "gabinete do ódio".

A manifestação foi feita em resposta a uma ação da Rede que contesta a manutenção do inquérito. Na manifestação, Aras não indica quem são os políticos com foro.

Na última operação relacionada ao inquérito, seis deputados foram convocados a prestar depoimento. Foram eles Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), Cabo Junio Amaral (PSL-MG).

O procurador também defendeu que o inquérito continue acontecendo diante dos ataques sofridos pelo STF. Aras pontuou, porém, que a participação do Ministério Público Federal precisa ser melhor definida.

"O Supremo Tribunal Federal tem sido alvo de uma campanha difamatória. Temos visto manifestações que transbordam dos limites da liberdade de expressão para não só veicular notícias falsas (fake news), mas perpetrar crimes, sobretudo contra a honra da Suprema Corte e de seus integrantes", afirma. 

Bahia Notícias

Bolsonaro admite recriar o Ministério da Segurança Pública e ex-deputado da bancada da bala é cotado


Pasta foi unida ao Ministério da Justiça , no começo do governo
Sarah Teófilo
Correio Braziliense
Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, dia 3, que existe a possibilidade de recriar o Ministério da Segurança Pública. A pasta foi unida ao Ministério da Justiça, no começo do governo, e entregue ao ex-juiz Sérgio Moro para comandá-la – que, aliás, conseguiu impedir seu desmembramento, como o próprio presidente defendeu durante algum tempo. E, como no ano passado, novamente o ex-deputado Alberto Fraga é cotado para assumi-la.
“Eu sou amigo do Fraga desde 1982. Não vou dizer que seja ele e nem que não seja. Ele está livre de todos os problemas que teve aí. É um grande articulador. Ele é cotado aí, mas nada de bater martelo”, afirmou.
PROPINA – Os “problemas” aos quais Bolsonaro se referiu é um processo contra Fraga, por acusações de recebimento de propina, na época em que era secretário de Transporte do Distrito Federal, no governo de José Roberto Arruda.
Em março passado, o ex-líder da chamada “bancada da bala” no Congresso foi absolvido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal das acusações de concussão. Mas o ex-deputado não está sozinho na disputa, como deixou claro o próprio Bolsonaro.
 “A tal bancada da segurança tem essa intenção (de recriar o ministério). Talvez eu converse com o (deputado federal) capitão Augusto (PL-SP) esta semana. Se a gente decidir voltar, já vou dar o nome do ministro antes de começar a tramitar o projeto, para evitar especulações”, garantiu.

Bolsonaro chama grupos pró-democracia e antifascistas de “viciados” e “bando de marginais”


Bolsonaro não cansa de mentir ao acusar quem não aprova seu governo
Thays Martins, Augusto Fernandes e Ingrid Soares
Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar as recentes manifestações de grupos pró-democracia e antifascistas que ocorreram nos últimos dias pelo país. Em live, na noite desta quinta-feira, dia 4,  ao criticar a atuação da mídia na cobertura dos atos, Bolsonaro disse que os manifestantes são “blackblocs”, uma tática de guerrilha urbana.
“Vocês que têm ajudado tanto o antifas, o nome agora dos blackblocs”, afirmou. “Olha a cobertura de O Globo desse povo de preto. Eu tô de preto, mas por baixo é amarelo”, citou, em referência às roupas usadas pelos manifestantes. O presidente também pediu para que os apoiadores dele não compareçam às manifestações convocadas para domingo.
CONFRONTO – Bolsonaro criticou os episódios do último domingo, dia 31, quando houve cenas de depredação de patrimônio público e privado, além confrontos de manifestantes com policiais em alguns protestos ao redor do país. Sabendo de novos eventos para este fim de semana, ele pediu que os seus apoiadores não saiam às ruas, para evitar conflitos com “esse bando de marginais”.
“Pessoal de verde e amarelo, que tem Deus no coração, que pensa no seu país, que é conservador, não compareçam a esse movimento, que esse pessoal não tem nada a oferecer. Bando de marginais. Muitos ali são viciados. Outros têm costumes dos mais variados possíveis que não condiz com a maioria da sociedade brasileira. Querem tumulto, confronto”, opinou Bolsonaro.
TERRORISMO – O presidente ainda afirmou que “os governadores, que têm compromisso com a democracia de verdade, com a Constituição, com as leis, com o bem estar da população, está se preparando para reagir caso o pessoal ultrapasse o limite da racionalidade”. Além disso, ele alertou que os manifestantes do próximo domingo devem participar do ato armados com itens como soco inglês, punhal, barra de ferro e coquetel molotov.
“Estão fazendo um papel, no meu entender, terrorista. Esses marginais querem, na verdade, é roubar a sua liberdade. Fiquem em casa. Deixem eles mostrar o que é democracia para eles. Não estou torcendo para ter quebra-quebra. Mas a história nos diz que esses marginais de preto, que vão com soco inglês, punhal, barra de ferro, coquetel molotov, geralmente eles apedrejam, queimam bancos, estações de trens e outras coisas.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Bolsonaro tenta construir uma realidade inventada pelos ecos que povoam a sua mente. No último fim de semana, um deputado bolsonarista disse em vídeo que queria atirar em opositores. Sua outra apoiadora, Sara Winter, declarou que o acampamento que defende o governo em Brasília conta com pessoas armadas. Além disso, aliados diariamente agridem profissionais da imprensa e partem para cima de qualquer um que questione os desmandos presidenciais. Agora, Bolsonaro cria um cenário de terrorismo, inverte tudo e acusa manifestantes contrários ao seu mandato de serem viciados e andarem armados. O discurso retrata a que nível chegou a sua falta de lucidez e desespero.  (Marcelo Copelli)

Descolado de Bolsonaro, o vice Mourão começa a se posicionar de forma independente


Iotti: "vicentríloquo" | GaúchaZH
Charge do Iotti (Jornal Zero Hora)
Caarlos Newton
No olho do furacão, onde ainda há uma cerca calmaria, o vice-presidente Hamilton Mourão começa a sair do ostracismo a que foi atirado pelo clã Bolsonaro desde o início do governo, como personagem de uma das múltiplas teorias conspiratórias que caracterizam os bastidores do poder em Brasília.
Como se sabe. Mourão foi um dos principais sustentáculos da candidatura de Jair Bolsonaro, junto com os generais Eduardo Villas Bôas, então comandante do Exército, e Augusto Heleno, considerado um dos maiores líderes das Forças Armadas. Mesmo assim, foi solenemente escanteado pelo presidente, em meio ao festival de calúnias e fakes news que caracterizam o Planalto desde o início da gestão.
GROSSERIAS E BOICOTE – Quem conhece o general Mourão, que é um homem de muita coragem, sabe que foi muito difícil para ele suportar as grosseiras e o boicote da família Bolsonaro, que mandou o vice parar de dar entrevistas e chegou ao cúmulo de impedi-lo de exercer o governo na interinidade, quando o presidente foi operado pela terceira vez.
Para tirar Mourão da gestão interina, 48 horas depois da longa e delicada cirurgia Bolsonaro reassumiu, alegando ter montado um gabinete no hospital, mas era “fake news”. Na verdade, ele estava muito debilitado e praticamente não saía da cama, só teve alta 17 dias após a internação. Agora, terá de fazer mais uma operação. E mesmo com novo descolamento na parede do abdômen, não resistiu e deu uma cavalgada junto aos fanáticos manifestantes.
MOURÃO EMERGIU – O fato concreto é que Mourão resolveu emergir, dá entrevistas quando bem entende, na semana passada desmentiu o deputado Eduardo Bolsonaro em declarações a Andreia Sadi, do G1. E passou a escrever artigos no Estadão, justamente o jornal que pega mais pesado contra Bolsonaro, com editoriais desclassificantes para o presidente.
Em tradução simultânea, isso significa que o vice Mourão se livrou do limbo ao qual fora atirado e recuperou sua vida própria. Aliás, reconheça-se que o general agiu bem ao suportar os faniquitos da família Bolsonaro e se recolher, para não atrapalhar o governo. Foi uma atitude nobre e desambiciosa, mas agora chegou a hora da verdade.
Em seus dois artigos no Estadão – “Limites e responsabilidade” e “Opinião e princípios” – o vice-presidente Mourão dá aulas de conhecimento cultural e equilíbrio ideológico, são textos verdadeiramente primorosos para quem se interessa pela grande política, embora force uma barra na defesa do governo.
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P.S
. – Sempre aparecerá alguém para menosprezar os artigos e dizer que foram escritos por “ghost writers”, mas isso não importa. O que deve nos interessar é que Mourão concorda com os conceitos emitidos nos textos. Isso é importante porque está na hora de os brasileiros saberem quem é e o que pretende Antonio Hamilton Martins Mourão, para não serem surpreendidos no futuro, como está acontecendo com Jair Messias Bolsonaro. (C.N.)

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