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segunda-feira, outubro 04, 2010

Dilma ganhou em 18 estados, Serra em 8 Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

A eleição presidencial não terminou no primeiro turno graças especialmente ao desempenho de Marina Silva, do PV, que conseguiu um percentual de 20% que nenhum instituto de pesquisa previa e a uma performance de Dilma Rousseff, do PT, menor do que também se esperava. Apesar disso, porém, a candidata do PT parte para o segundo turno com o trunfo de ter vencido as eleições num número bem maior de votos que seus adversários.

Dilma foi a candidata mais votada em 18 estados: Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Serra venceu em oito estados: Acre, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Marina Silva, do PV, venceu no Distrito Federal.

O UOL fez um quadro completo da eleição em todo o país, mostrando a votação dos candidatos estado a estado. Confira aqui.

Fonte: Congressoemfoco

Lula, o grande derrotado

No momento em que escrevo, 94,3% das urnas de todo o país já foram apuradas, delas emergindo o maior derrotado até agora: o presidente da República, que, durante a campanha - e campanha para ele é permanente, confundindo-se com o exercício de suas atribuições constitucionais -, ultrapassou todos os limites do bom senso e da decência para fazer desta eleição um plebiscito arrasador entre as eras Lula e FHC.

Ele não contava com o espetacular desempenho de Marina Silva, do PV, cuja votação provou ser o dobro do que previam os institutos de pesquisa e empurrou o pleito para o segundo turno entre Dilma e Serra.

O velho adágio de que o segundo turno é uma nova eleição não se aplica à sua ainda curta história nas corridas presidenciais brasileiras. Collor em 89, Lula em 2002 e novamente Lula em 2006, vencedores no primeiro turno, tiveram sua preferência popular confirmada no segundo.

Agora, novamente, caberá ao segundo colocado a tarefa mais difícil de atrair a maior parte dos eleitores da candidata do PV, que ficou em terceiro. Afinal, nos estados onde conquistou um inesperado segundo lugar, como Bahia e Pernambuco, Marina avançou sobre os votos destinados a Dilma, e não a Serra. Teoricamente, pelo menos, será mais fácil para a petista 'reconquistá-los' do que para Serra, que jamais frequentou as cogitações daqueles eleitores.

Mesmo assim, vale adiantar que a inevitável bipolarização do segundo turno, com uma enormidade de tempo na TV igualmente dividida entre ambos, na base do cara-a-cara, assumirá o feitio de um teste de personalidades e, sobretudo, de temperamentos. Os estrategistas da campanha tucana tudo farão para trazer para fora a verdadeira Dilma, que na imagística oposicionista afigura-se uma personagem grosseira, mandona, desagradável. Até agora, seus marqueteiros tiveram muito sucesso em blindá-la a salvo desses demônios interiores, com a ajuda, é bem verdade, do formato insôsso dos debates televisivos. Será que tanta beatitude vai resistir ao mano a mano que tomará conta do 'horário político' até o fim deste mês de outubro?

Já quando se trata do padrinho da candidatura Dilma, nem é preciso apelar para sofisticados estrategemas de marketing a fim de provocar sua ira. Este analista se arriscaria até mesmo a conjecturar que, ao lado do escândalo Erenice, as explosões de Lula em palanque foram outro fator a abalar o até então franco favoritismo de sua pupila na reta final rumo a uma lavada em primeiro turno.

Uma última observação sobre o plebiscito que, afinal, não se materializou. Quase tão surpreendente quanto a conquista da primeira vaga paulista no Senado por Aloysio Nunes Ferreira foi o amplo emprego da imagem e das declarações de Fernando Henrique na sua campanha. O que sugere que nem mesmo todo o tempo, toda a energia e todo o dinheiro público gastos por Lula para desconstruir o legado do seu antecessor nos últimos oito anos foi suficiente para empanar o papel ainda desempenhado por este como referência maior da oposição brasileira.

Irá a campanha de Serra, no segundo turno, finalmente resgatar e assumir a herança (bendita?) de FHC?

Paulo Kramer é cientista político, com doutorado pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), e professor licenciado do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (Ipol/UnB). Mantém conta no Twitter em homenagem aos pensadores liberais Alexis de Tocqueville e Max Weber.

Outros textos do colunista Paulo Kramer*

Fonte: Congressoemfoco

Deputado que "se lixa" é reeleito com 97 mil votos

Edson Sardinha

Ele disse que "se lixava" para a opinião pública. E 97,38 mil eleitores se lixaram para essa declaração dele na eleição de domingo (3). Com quase 100 mil votos, o deputado Sérgio Moraes (PTB-RJ) foi reeleito para o seu segundo mandato na Câmara. Réu de duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF), o petebista se tornou célebre na atual legislatura por duas frases.

Ao assumir a presidência do Conselho de Ética, em maio de 2008, o gaúcho desdenhou dos processos a que responde na Justiça. “Serei absolvido em todos. Lá na minha terra, tem um ditado que diz que cão que não tem pulga, ou teve ou vai ter, mesmo que seja pequena”, afirmou Moraes. “Sou ético, sou firme, não me dobro e tenho sete mandatos.”
Meses depois, voltou a causar polêmica ao defender o arquivamento de uma denúncia no Conselho contra o deputado Edmar Moreira (PR-MG), acusado de usar a verba indenizatória com suas empresas de segurança.

“Estou me lixando para a opinião pública", afirmou Moraes aos jornalistas. "Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege."

No Supremo, Sérgio Moraes é acusado de ter cometido crimes de responsabilidade no período em que foi prefeito de Santa Cruz do Sul. Numa das ações, o parecer da Procuradoria-Geral da República é pela condenação.
Fonte: Congressoemfoco

Dez para o eleitor, zero para a Justiça Eleitoral

Carlos Chagas

Para 135 milhões de eleitores, nota dez. Para a Justiça Eleitoral, nota zero.Comportou-se o eleitorado como se o Brasil já fosse um país de primeiro mundo. Saíram pelo ralo o voto de cabresto, a compra de votos, o roubo de urnas, a propaganda de boca de urna, a violência ao redor das sessões eleitorais, as abstenções forçadas, as apurações fraudadas e demais vícios do passado.

Já a Justiça Eleitoral, nela incluído o Supremo Tribunal Federal, Deus nos livre! Raras vezes se viu lambança igual. A começar pela revogação do Título de Eleitor pela mais alta corte nacional de justiça. Sem esquecer a explicação dada ao público: “o eleitor não será impedido de votar caso leve apenas um documento oficial com foto”…

Ora bolas, tratou-se de uma decisão envergonhada e negativa, mais ou menos como se no Código Penal houvesse artigo determinando que “o cidadão não está impedido de assassinar o próximo caso se sinta ameaçado de morte”. Porque impedido de votar ficou o eleitor que levou apenas o documento específico para o voto…

A Justiça Eleitoral deixou de decidir em definitivo se a lei ficha limpa valeu ou não, ontem. Nem ao menos esclareceu sobre o voto nos candidatos ficha suja. Foram computados ou não? Devem ser divulgados e contarão para aumentar a legenda dos partidos? Ou simplesmente serão ignorados? Quem renunciou a mandatos anteriores para evitar a cassação por quebra de decoro parlamentar será diplomado?

E vai por aí, tendo em vista a confusão gerada por sentenças e interpretações conflitantes e até pela falta delas. Um horror capaz de levar o eleitorado a defender a extinção da Justiça Eleitoral, não fosse o eleitor uma criatura excepcional, tolerante e esclarecida.

CASSAÇÃO PELO VOTO

Só hoje será possível calcular o número preciso dos candidatos ficha suja que o eleitorado cassou ontem. Foram muitos, tanto os que disputaram governos estaduais quanto os que pleitearam cadeiras no Congresso. Citar apenas alguns seria beneficiar os esquecidos. Todos merecem ter seus nomes divulgados, assim como aqueles que foram eleitos, mesmo pairando sobre suas cabeças a sombra da impugnação.

Mérito para o eleitor que não reelegeu bandidos, vigaristas e lambões.

CARAS DE PAU

Fica para amanhã, também, desmascarar certos institutos de pesquisa cujos percentuais de preferência popular foram desmentidos pelo próprio, ou seja, pelo povo. É claro que suas desculpas já estão preparadas: “foi o eleitor que mudou, à última hora, quando ia de casa para a sessão eleitoral…”

Não há explicação, porém, a não ser a falência das pesquisas mal-feitas, para o fato de todos os institutos, sem exceção, terem induzido os veículos de comunicação ao ridículo. Como? Informando que de acordo com as mais sofisticadas metodologias de consulta ao eleitorado, poderia haver ou poderia não haver o segundo turno. Assim, estão apregoando que acertaram…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Nesta eleição, a internet enfim passou a ser usada como importante peça de campanha. Criou-se, para valer, o cabo eleitoral virtual.

Carlos Newton

Pela primeira na política brasileira, os partidos e candidatos usaram para valer a figura do cabo eleitoral virtual. Mobilizados pelas cúpulas partidárias, um número imenso de militantes, principalmente petistas, tucanos e verdes, durante toda a campanha acompanharam atentamente os sites e blogs de política, como a Tribuna da Imprensa, inundando-os com comentários altamente facciosos.

Foi um verdadeiro festival. Qualquer reportagem ou análise, a favor ou contra algum candidato, era logo seguida de diversos comentários enviados pelos militantes virtuais. Até Joaquim Roriz passou a usar esse sistema. Aqui no blog da Tribuna, tudo que sai contra Roriz recebe imediata resposta, quase sempre hilariante.

Alíás, desta vez fizeram tudo quanto é baixaria na internet, contra ou a favor deste ou daquele candidato. Os militantes virtuais foram pródigos e muito criativos, inclusive na bolação das mais estranhas teorias conspiratórias, principalmente envolvendo o governo Lula, que por si só já carregava tamanhas irregularidades que nem se precisava “criar” outras.

Em termos de baixarias, mesmo, nenhum candidato foi tão vilipendiado quanto Dilma Rousseff. Goste-se ou não dela, foi feio ver distribuída na internet, com foto e tudo, a matéria sobre sua suposta amante gaúcha, que estaria entrando na Justiça para exigir os direitos de companheira estável por 15 anos. Mas era fácil ver que se tratava de uma farsa. O “advogado” citado na “matéria”, Celso Langoni Filho, não existe na listagem da OAB nacional.

E não ficaram só por aí na internet. Alardearam também que Lula e Dilma teriam um caso e que esse seria o motivo do afastamento de D. Marisa Letícia, que não participou dessa campanha – “ela, que sempre foi vista ao lado de Lula, em todos os palanques das candidaturas dele”, diziam as fofocas distribuídas por e-mails.

Aqui no blog da Tribuna, os ataques de ambos os lados foram brutais. Basta conferir os comentários às matérias que abordavam a polêmica sobre a necessidade de haver controle sobre a imprensa, tese defendida pelo próprio presidente Lula. Os comentários têm sido marcados por um impressionante radicalismo, totalmente dispensável quando se vive em democracia plena.

E daqui para frente, no segundo turno, a tendência é de haver cada vez um maior fortalecimento da campanha política pela internet, o que seria até altamente democrático, mas desde que se criem mecanismos de proteção nos blogs e sites, para que os internautas só possam fazer comentários se estiverem usando seu próprio nome e endereço de e-mail, ao invés de se permitir acesso indiscriminadamente, sob qualquer pseudônimo, como acontece hoje.

E isso não seria censura, pelo contrário. Apenas acabaria com a covardia de quem se esconde atrás de pseudônimo e e-mail falso, para denegrir os outros. Liberdade de imprensa é isso aí, requer também responsabilidade. Caso contrário, paga-se caro na Justiça.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Todos erraram, principalmente as pesquisas. Não houve decisão no primeiro turno, nem Dilma nem Serra foram vitoriosos. Dilma tem que culpar Marina, Serra agradecer a ela. Será outra eleição?

Depois que foi criado o segundo turno, este, Dilma-Serra é o mais surpreendente e até rigorosamente inesperado. Na verdade foi uma eleição traumática e traumatizante, principalmente para personagens considerados como grandes lideranças, que não se reelegeram governadores ou senadores.

Essas derrotas e alguma vitórias esperadas mas não tão garantidas (excetuada a de Aécio Neves) influirão seguramente no resultado do dia 31 de outubro. Franca favorita, Dona Dilma esteve pertíssima de conquistar a Presidência, imediatamente. Não conquistou, tem 28 dias para is buscar os quase 4 por cento dos votos que não obteve agora.

Para o segundo turno o resultado é irreversível, democraticamente, eleitoralmente, politicamente. É uma nova eleição? Claro que é, embora os fatores que impulsionaram a votação de uma cidadã que jamais soube o que é uma campanha, continuem visíveis e analisáveis. Vejamos ligeiramente, já na madrugada, teremos até o dia 31 para avaliar mais seguramente o que se aproxima.

Serra tem os mesmos 28 dias para buscar os quase 16 por cento dos votos que não conseguiu agora. O governo de São Paulo, conquistado por Alckmin, era tão certo, que não significava alteração. (Alteração mesmo foi a eleição para o Senado de Aloysio Nunes Ferreira, excelente figura, ligadíssimo ao ex-governador).

A eleição de Aécio, é considerada como reforço para o ex-governador de São Paulo, muitos já dizem ou tentam interferir com a afirmação: “Aécio agora pode apoiar Serra para presidente, e fazer um acordo para 2014”. É evidente que as coisas não se resolvem assim, embora possa realmente acontecer. Duvido no entanto que Aécio se decida imediatamente ou a longo prazo.

É preciso considerar, nesse segundo turno, não apenas a capacidade do presidente Lula transferir votos, cansado, em fim de mandato, com essa nova eleição que ele sabidamente não imaginava que fosse existir ou acontecer. Admitamos que Lula transfira os mesmos 46 por cento dos votos, de onde virão os outros imprescindíveis 4 por cento?

Elementar, da grande vencedora da eleição, Marina Silva, que impediu Dilma de vencer, conseguiu a façanha de levar Serra ao segundo turno. Com o tipo de legislação eleitoral que existe no Brasil, os 20 milhões de votos dados a uma candidata, votos dela, pois sua legenda ainda tem pouca representatividade, servirão a um outro candidato.

Marina Silva tem os mesmo 28 dias para decidir o que fazer, como fazer e porque fazer. Normalmente, naturalmente, política e eleitoralmente, pode transferir parte substancial desses votos. Mas não pode acreditar que “faz e desfaz com esses 20 milhões de votos”.

Por agora, Marina é heroína de uma eleição sem vencedores, com dois candidatos que dependerão de muitos fatores e acontecimentos, mas principalmente dela. E também de senadores, deputados e governadores dos mais diversos Estados.

***

PS- Como se esperava, Tiririca teve 1 milhão e 300 mil votos, o professor Chalita quase 700 mil os mesmos 700 mil Garotinho no Rio.

PS2 – A seguir, relação dos senadores que se elegeram nos principais estados. Que podem influir no segundo turno e no jogo político depois da posse.

ESTADO DO RIO

Nenhum surpresa para governador, a reeeleição trombeteada, se confirmou até com mais votos. Foi a vitória das máquinas, raramente se juntam (ainda mais num grande estado) a nacional e a estadual. Sergio Cabral é um grande jogador político, o próprio Macunaíma, o que fazer?

Vitória completa de Lula, que apoiou a reeeleição de cabralzinho, e Lindberg e Crivella para o Senado. O governador reeeleito, apoiou Picciani e Lindberg, perdeu com o primeiro, ganhou com o segundo. Na verdade, quem ganhou mesmo foi Lula, que mandou votar nos dois vencedores. Cabralzinho pegou “carona” no Lindberg, não teve prestígio ou votos para “fazer” Picciani senador. Aliás, o que Picciani faria como senador?

César Maia, como registrei sempre aqui, jogava todo o futuro na conquista do Senado. Nunca tive dúvida e proclamei: eleito, Maia será o grande líder da oposição, candidato do DEM (contra o PSDB) em 2014. Acabou, afinal, era muita irregularidade, que riqueza acumulada.

AMAZONAS

A maior derrota de Lula; a não eleição de Alfredo Nascimento, seu Ministro dos Transportes duas vezes. (Saindo em 2006 e 2010 para se desincompatibilizar). Era franco favorito, perdeu no primeiro turno. O ex-governador Eduardo Braga, se elegeu senador e garantiu o seu vice, Omar Aziz, como seu sucessor.

Artur Virgilio e Vanessa Graziotin (PCdoB), como se esperava, disputaram voto a voto a outra vaga no Senado, ela levou a melhor.

SERGIPE

Marcelo Déda (PT) vem fazendo longa carreira no estado. Duas vezes prefeito, governador reeeleito, Surpresa: a derrota de Albano Franco (PSDB) para o Senado. Já foi senador, duas vezes governador, uma das maiores fortunas do estado e da região. Se elegeram senadores Eduardo Amorim (PSC) e o ex-governador Antonio Carlos Valadares (PSB).

SANTA CATARINA

Outra grande derrota do PT e de Lula: Ideli Salvatti, líder do partido no Senado, tirou terceiro para governador. Raimundo Colombo (DEM), eleito no primeiro turno. O ex-governador Luiz Henrique (PMDB), que já tentou se presidenciável, se elegeu senador, junto com Paulo Bauer (PSDB).

ESPÍRITO SANTO

Foi o primeiro a consagrar o governador e os dois senadores. Renato Casagrande teve votação extraordinária, principalmente por ser do PSB (Partido Socialista) sem tradição eleitoral. Magno Malta (PR) se reeelege para o Senado. Ricardo Ferraço (PMDB), que era candidato a governador, fez acordo com Renato Casagrande, está eleito senador.

CEARÁ

Nenhum escândalo ou irregularidade atingiu o governador Cid Gomes (PSB). Reeleitíssimo no primeiro turno, como todos previam, diziam e sabiam. Teve ainda mais votos do que se esperava.

Eunício de Oliveira (PSDB), ex-ministro de Lula (apoiado pelo presidente e pelo governador) foi o senador mais votado. O outro, o ex-ministro José Pimentel (PT).

Quando eu disse que Tasso Jereissati “dificilmente seria reeleito”, quase me mataram. (Menos Mateus, elegantíssimo). Mas o próprio Jereissati se derrotou. E o processo contra ele, que está há 8 anos no Supremo, como ficará?

MINAS GERAIS

Aécio foi o grande vencedor, política e eleitoralmente. (um parênteses para lamentar a morte do pai, grande figura, ex-deputado federal seis vezes, entre 1963 e 1987). Além de se eleger senador, Aécio carregou Itamar Franco (PPS)e colocou como governador, o seu antigo vice, Antonio Anastasia.

Aos 50 anos, nem é preciso falar no seu futuro. Teve a frieza,a serenidade e a capacidade de escolher o caminho certo. Não quis ser vice de Serra, garanti em dezembro-janeiro: “Se Aécio for vice de Serra, podem dizer que sou o pior analista do mundo”. É lógico que nada será fácil, mas 2014 está aberto e não apenas para o PT.

BAHIA

Jaques Wagner (PT) ganhou no primeiro turno, facilmente. Nada surpreendente, se compararmos com a eleição de 2006, a sua primeira, quando o franco favorito ser ao “carlista” Paulo Souto. Wagner “vem” para o plano nacional.

Walter Pinheiro (PT), e Lidice da Mata, (PSB), são os senadores. PMDB, DEM, PSDB, PP, PCdoB, não elegeram ninguém.

RIO GRANDE DO SUL

Contei aqui, que encontrando (num restaurante) com Tarso Genro, ele me disse: “Helio, pode publicar, vou ganhar no primeiro turno”. Ganhou mesmo. Fogaça (PMDB), ex-senador e prefeito eleito e reeeleito de Porto Alegre, ficou lá no fim de tudo, sem chance.

Ana Amélia Lemos (PP), tida como fácil vencedora para o Senado, se elegeu, mas em segundo. O mais votado, Paulo Paim, do PT, mas inteiramente abandonado pelo Planalto-Alvorada. Esperava ser Ministro do Trabalho no primeiro mandato de Lula, jamais foi convidado nem mesmo para um jantar.

Germano Rigotto (PMDB), que já tentou ser presidenciável, não se elegeu senador, apesar de ter sido governador. Melancólico.

PERNAMBUCO

Antes da eleição, Jarbas Vasconcellos (PMDB) aparecia como favorito, por causa do passado. Mas quando começaram (não as pesquisas, mas a realidade), o quadro mudou completamente. E terminou antes das 8 da noite, com a votação-consagração de Eduardo Campos.

Para o Senado, era dada como certa a eleição de Marco Maciel (o grande carreirista da ditadura) e Armando Monteiro (PTB) brigando com Humberto Costa (PT), ex-ministro. Mas a partir de 15 dias começaram a rolar informes (que se transformaram em informações) sobre a derrota de MM. Humberto Costa foi o mais votado e Armando Monteiro o segundo.

(É sempre uma satisfação, MM fora da vida pública, não deixei de dizer com insistência. Até revelando que fui amicíssimo do primeiro Armando Monteiro, constituinte de 1946).

MATO GROSSO DO SUL

André Puccinelli (PMDB) teve a reeleição fácil que se esperava. Delcidio Amaral (PT), que pretendia ser governador, não conseguiu legenda, ganhou mais 8 anos no Senado. E uma boa expectativa para governar o seu estado em 2014. Waldemir Moka (PMDB) ficou com a outra vaga de senador.

PARANÁ

Beto Richa (PSDB) foi eleito governador, facilmente. Derrotou, e no primeiro turno, o fortíssimo e tradicional Osmar Dias (PDT). Portanto, é governador, mas péssimo analista. Estando na frente (como se viu), pediu que fossem suspensas as pesquisas, a Justiça concedeu.

No segundo mandato de prefeito, cumpriu apenas 15 meses, saiu para ser governador. Entusiastas dele (no PSDB), admitem que pode não completar também o novo mandato, para ser presidenciável. Apenas para registrar: é muito cedo, 2014 é outra história.

Gleisi Hofman (mulher do ministro Paulo Bernardo, mas tendo luz e vôo próprio) foi a mais votada para o Senado. Houve muita discussão, queriam que disputasse o governo pelo PT, recusou sempre.

O outro senador, o ex-governador Requião (PMDB), tido como franco favorito, ficou a apuração quase toda atrás de Gustavo Fruet (PSDB), um belo personagem. Requião se garantiu no último lance, como aconteceu em 2002, sobre Osmar Dias.

BRASÍLIA (DF)

A capital não deixa ninguém se conformar ou se tranqüilizar. Agnelo Queiroz, do PT e candidato de Lula, era tido e havido como eleito no primeiro turno. Vai para o segundo com a mulher de Roriz (PSC), mesmo com os votos no nome dele não dela.

Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) foram eleitos por serem honestos, e pelo fato de terem aberto uma cratera na política da capital. Quem? Arruda, Paulo Otavio, o próprio Roriz candidato, que renunciou mais uma vez.

SÃO PAULO

Alckmin custou a ultrapassar os 50 por cento para vencer no primeiro turno, e repetir e mediocridade dos governos anteriores. Mas passou. Aloyzio Nunes Ferreira (PSDB), em 20 dias veio do terceiro para o primeiro lugar no Senado. E Dona Marta (PT), que desde o início estava em primeiro lugar fácil, sofreu para ganhar de Netinho de Paula (PCdoB), por 2 por cento dos votos.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

Eleição presidencial será decidida no segundo turno entre Dilma e Serra

Agência Brasil


>>Confira aqui a apuração em tempo real

As eleições para Presidência da República só serão decididas no segundo turno, entre a candidata petista, Dilma Rousseff, que está com 46,89% dos votos e o candidato tucano José Serra, que tem 32,62% dos votos válidos, com 99,92% das urnas apuradas. Para que a corrida presidencial fosse decidida no primeiro turno, o candidato mais votado teria que obter 50% dos votos mais um. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o final da totalização dos resultados deverá sair apenas pela manhã desta segunda-feira, 4. Até o momento, 101.977 votos faltam ser apurados.

Em pronunciamento na noite de domingo, 3, Dilma Rousseff agradeceu aos eleitores pelo apoio e disse que o segundo turno será uma boa chance para esclarecimentos, reforço do diálogo com o povo brasileiro e detalhamento de propostas de governo.

Serra também agradeceu à população e disse que lutará para vencer a petista. "Em todos os lugares do Brasil encontrei carinho, compreensão, um abraço, um olhar. O povo brasileiro nos trouxe até aqui. Vamos a luta, vamos a vitória", disse em pronunciamento.

O fator surpresa desta eleição foi o crescimento da candidata verde, Marina Silva, na reta final do primeiro turno. Esse crescimento chegou a ser indicado pelas pesquisas nas últimas semanas e pode ter sido o principal fator da disputa presidencial ter ido para o segundo turno. Marina tem 19,40% dos votos válidos. Após as suspeitas de tráfico de influência na Casa Civil, envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra e seus parentes, as pesquisas indicaram uma migração de votos de Dilma para Marina.

As pesquisas de intenção de voto, no entanto, não apontaram um percentual tão representativo para o candidato Serra. Seu desempenho nas urnas foi muito melhor do que o apontado pelas pesquisas.

A candidata petista nasceu em Minas Gerais e atuou na política gaúcha, tendo Porto Alegre como seu domicílio eleitoral. Ela é economista, nascida em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte, filha de mãe brasileira, a professora Dilma Jane Rousseff, e pai búlgaro naturalizado brasileiro, o advogado Pedro Rousseff.

A militância política de Dilma Rousseff começou na universidade, em Belo Horizonte, onde cursava economia. Foi presa em 1970, ficando dois anos e meio na cadeia. Ao sair, foi viver no Rio Grande do Sul, onde se casou com Carlos Araújo, um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Em Porto Alegre, Dilma participou de diversas campanhas eleitorais, e quando Alceu Collares assumiu a administração da capital gaúcha, ele foi sua secretária municipal da Fazenda. No governo de Alceu Collares no Rio Grande do Sul (1991 a 1995), Dilma chefiou a Secretaria de Estado de Minas e Energia, cargo que voltou a ocupar no governo petista de Olívio Dutra (1999 – 2003). Em 2001, Dilma deixou o PDT e se filiou ao PT.

A participação de Dilma Rousseff na política nacional começou a se desenhar em 2001, durante a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela participou da equipe que elaborou o plano de governo na área energética e depois, com a vitória de Lula, integrou a equipe de transição. Nas suas falas, durante a campanha, o próprio presidente Lula lembrou quando esteve com Dilma na elaboração do plano energético. “Quando vi aquela mulher entrar na sala, abrir o laptop e explicar tudo pensei: já tenho minha ministra de Minas e energia”, disse Lula.

A administração Dilma no Ministério de Minas e Energia foi marcada pela defesa de uma nova política industrial para o Brasil. Um exemplo disso foi a decisão de estipular um conteúdo nacional mínimo para as compras realizadas pelas plataformas da Petrobras. Outro ponto defendido por Dilma foi a aceleração das metas de universalização do acesso à energia elétrica. A meta tinha como prazo final 2015 e Dilma propôs que 1,4 milhões de domicílios rurais fossem iluminados até 2006. O programa Luz Para Todos foi lançado em novembro de 2003, com a meta de atender, até 2008, 2 milhões de famílias.

Em 2005, Dilma Rousseff deixa o Ministério de Minas e Energia para assumir a Casa Civil da Presidência da República, com a saída José Dirceu. A grande tarefa de Dilma na Casa Civil é a de gerenciar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O trabalho incessante da ministra na cobrança das obras do programa a torna conhecida como a “Mãe do PAC”.

Em abril de 2009, Dilma Rousseff torna público o seu tratamento contra um câncer no sistema linfático, que incluía sessões de quimioterapia. No início de setembro do mesmo ano, a equipe médica que tratou a ministra informou sobre o fim do tratamento de radioterapia e a cura da doença.

Serra - Aos 68 anos, o ex-ministro, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo José Serra, da coligação O Brasil Pode Mais (PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B), tenta pela segunda vez a Presidência da República.

De família de pequenos comerciantes de São Paulo, Serra estudou em escolas públicas e construiu uma história que inclui passagens pelo governo de São Paulo, pela capital paulista, os ministérios da Saúde e da Fazenda no governo Fernando Henrique Cardoso, além do Senado Federal. Na oposição, o candidato alternou momentos de críticas e elogios ao governo Lula. “Não fico jogando no 'quanto pior melhor”, disse Serra, em uma entrevista concedida à EBC, em julho.

“O governo Lula é forte pelo prestígio do presidente, mas no Congresso é fraco. O governo é popular por causa do presidente, não é porque tem uma base no Congresso”, disse o candidato. “Em geral a projeção do Brasil [no exterior] foi positiva por causa dos 'bolsas' [alguns programas sociais cujos nomes nomes começam com a palavra 'bolsa']. [Se eleito] eu fortalecerei o Bolsa Família e o Saúde da Família, que eu implantei, não estão coordenados [a ideia é coordenar].”

Com fama de mal-humorado, Serra tentou mudar essa impressão sobre ele. Passou a sorrir mais, usar camisas de cor clara, preferencialmente azul, e aproveitava a cada oportunidade para brincar com sua falta de humor. “Dizem que sou mal humorado. Mas isso não é verdade”, disse ele, em um dos comícios, que fez no Nordeste, arrancando risos dos presentes.

Em um eventual governo, o candidato disse que não vai permitir a “gula” de partidos aliados que levam ao loteamento de cargos e da máquina pública. Segundo ele, o pior erro de seus antecedentes foi subestimar a força e o poder do Congresso Nacional. Serra prometeu que com ele, na Presidência, o tratamento será diferente.

“Eu acho que todos os presidentes, sem exceção, subestimaram sua força junto ao Congresso. Quando tive no Executivo, eu não fiz isso [e lembrou que Executivo e Legislativo devem manter uma relação saudável e equilibrada]”, disse Serra.

Nos comícios que fez, em geral priorizando os estados do Nordeste e Sudeste, Serra optou por temas diretamente ligados com cada região. No Nordeste, o candidato disse que sua prioridade é o desenvolvimento equânime do Brasil, eliminando diferenças e dificuldades que hoje faz a distinção entre os estados. No Rio de Janeiro, defendeu a melhoria do sistema de segurança pública e a geração de empregos.

“A questão da droga é gravíssima”, disse ele, prometendo buscar parcerias com a iniciativa privada, os grupos religiosos e as organizações não governamentais para o tratamento de dependentes químicos. “A base do crime organizado é o contrabando de armas e drogas. Por isso quero criar o Ministério da Segurança. Se a segurança vai mal, o governo se desgasta com os governadores. O crime organizado é um crime nacional.”

Em todos os locais por onde passou durante a campanha eleitoral, Serra reiterou que a educação será sua prioridade. Segundo ele, o Programa Bolsa Família vai ser ampliado e aperfeiçoado. A ideia é incluir no programa um projeto de profissionalização para os jovens que acabarem o ensino médio. Pensando nos jovens, que demonstraram baixo interesse nestas eleições, o candidato tentou chamar a atenção deles, advertindo que é a juventude o futuro do Brasil.


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Fonte: A Tarde

Deputados mais votados na Bahia conquistam reeleição

A TARDE On Line


ACM Neto (DEM) e Marcelo Nilo (PDT) são os deputados mais votados na Bahia. Neto reelegeu-se na Câmara Federal com 327.411 dos votos e Nilo, reeleito na Assembléia Legislativa, obteve 134.573. Em 2006, Neto também foi o mais votado, conseguindo mais de 400 mil votos.

Na lista dos deputados federais eleitos no Estado, Lúcio Vieira Lima (PMDB) alcançou o segundo lugar com 220.049 dos votos, seguido por Rui Costa (PT) com 205.579. Dentre os deputados estaduais, Mário Negromonte Júnior (PP) alcançou o segundo lugar com 113.346 votos e Ronaldo Carletto (PP) o terceiro com 101.463 votos.

http://www.atarde.com.br/arquivos/2010/10/198524.jpg

Segue abaixo a lista ainda oficial dos deputados eleitos no Estado:

Deputado Federal

2526 * ACM NETO DEM 328.450 (4,91%)
1518 * LUCIO VIEIRA LIMA PMDB - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 221.616 (3,32%)
1363 * RUI COSTA PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 212.157 (3,17%)
1115 * JOÃO LEÃO PP - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 203.604 (3,05%)
1346 * PELEGRINO PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 202.798 (3,03%)
1111 * MÁRIO NEGROMONTE PP - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 169.209 (2,53%)
1010 * MÁRCIO MARINHO PRB - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 157.917 (2,36%)
1234 * FELIX JR PDT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 148.885 (2,23%)
1301 * AFONSO PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 143.795 (2,15%)
6565 * DANIEL ALMEIDA PC do B - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 135.817 (2,03%)
1310 * VALMIR ASSUNÇÃO PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 132.999 (1,99%)
4555 * ANTONIO IMBASSAHY PSDB 112.630 (1,69%)
4545 * JUTAHY MAGALHÃES JÚNIOR PSDB 110.268 (1,65%)
1313 * ZÉZEU PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 109.109 (1,63%)
6533 * EDSON PIMENTA PC do B - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 103.940 (1,56%)
6522 * ALICE PORTUGAL PC do B - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 101.588 (1,52%)
1322 * WALDENOR PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 87.930 (1,32%)
1213 * OZIEL OLIVEIRA PDT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 81.811 (1,22%)
2528 * FERNANDO TORRES DEM 79.204 (1,18%)
2200 * MAURICIO TRINDADE PR - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 77.335 (1,16%)
1330 * GERALDO SIMÕES PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 75.977 (1,14%)
2288 * JOAO BACELAR PR - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 75.327 (1,13%)
1512 * ARTHUR MAIA PMDB - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 74.134 (1,11%)
2222 * JOSE ROCHA PR - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 73.935 (1,11%)
2522 * CLAUDIO CAJADO DEM 72.098 (1,08%)
2010 * SERGIO BRITO PSC - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 71.889 (1,08%)
2577 * JOSÉ NUNES DEM 70.483 (1,05%)
1410 * ANTONIO BRITO PTB - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 70.209 (1,05%)
2012 * ERIVELTON SANTANA PSC - PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 69.765 (1,04%)
1312 * JOSIAS GOMES PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 69.619 (1,04%)
1200 * JOSE CARLOS ARAUJO PDT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 69.564 (1,04%)
1212 * MARCOS MEDRADO PDT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 68.216 (1,02%)
1133 * LUIZ ARGÔLO PP - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 68.025 (1,02%)
2588 * FABIO SOUTO DEM 65.985 (0,99%)
1123 * ROBERTO BRITTO PP - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 64.126 (0,96%)
1311 * AMAURI TEIXEIRA PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 63.729 (0,95%)
1303 * LUIZ ALBERTO PT - PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 63.686 (0,95%)
2529 * PAULO MAGALHÃES DEM 53.620 (0,80%)
4444 * JÂNIO NATAL PRP - PTN / PPS / PSDC / PMN / PTC / PRP / PT do B 41.585 (0,62%)

Deputado estadual

12012 * MARCELO NILO PDT - PRB / PP / PDT / PT 139.794 (2,06%)
11222 * MÁRIO NEGROMONTE JÚNIOR PP - PRB / PP / PDT / PT 113.398 (1,67%)
11234 * RONALDO CARLETTO PP - PRB / PP / PDT / PT 101.816 (1,50%)
13123 * ZÉ NETO PT - PRB / PP / PDT / PT 81.223 (1,20%)
13467 * LUIZA MAIA PT - PRB / PP / PDT / PT 79.858 (1,18%)
11011 * CACÁ LEÃO PP - PRB / PP / PDT / PT 79.137 (1,17%)
12345 * ROBERTO CARLOS PDT - PRB / PP / PDT / PT 75.873 (1,12%)
13222 * ZÉ RAIMUNDO PT - PRB / PP / PDT / PT 70.322 (1,04%)
13444 * ROSEMBERG PINTO PT - PRB / PP / PDT / PT 70.122 (1,03%)
20000 * MARIA LUIZA CARNEIRO PSC - PMDB / PSC / PR / PRTB 65.930 (0,97%)
17700 * DERALDO DAMASCENO PSL - PSL / PSB 65.297 (0,96%)
22123 * GRAÇA PIMENTA PR - PMDB / PSC / PR / PRTB 64.935 (0,96%)
12393 * EUCLIDES FERNANDES PDT - PRB / PP / PDT / PT 63.013 (0,93%)
25161 * TOM DEM 62.391 (0,92%)
10123 * SIDELVAN NÓBREGA PRB - PRB / PP / PDT / PT 62.386 (0,92%)
25444 * ROGÉRIO ANDRADE DEM 60.292 (0,89%)
13140 * MARCELINO GALO PT - PRB / PP / PDT / PT 59.456 (0,88%)
17777 * NELSON LEAL PSL - PSL / PSB 58.817 (0,87%)
13690 * NEUSA CADORE PT - PRB / PP / PDT / PT 58.059 (0,86%)
70456 * CLAUDIA OLIVEIRA PT do B - PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 58.034 (0,86%)
25166 * GILDASIO PENEDO DEM 57.900 (0,85%)
13567 * FÁTIMA NUNES PT - PRB / PP / PDT / PT 57.843 (0,85%)
10456 * PASTOR JOSÉ DE ARIMATEIA PRB - PRB / PP / PDT / PT 56.896 (0,84%)
13113 * PAULO RANGEL PT - PRB / PP / PDT / PT 55.761 (0,82%)
13139 * JOSEILDO RAMOS PT - PRB / PP / PDT / PT 55.721 (0,82%)
44333 * BRUNO REIS PRP - PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 55.267 (0,81%)
13131 * MARIA DEL CARMEN PT - PRB / PP / PDT / PT 53.792 (0,79%)
11111 * ADERBAL CALDAS PP - PRB / PP / PDT / PT 53.224 (0,78%)
44111 * ADOLFO MENEZES PRP - PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 52.255 (0,77%)
65333 * FABRICIO PC do B 52.057 (0,77%)
15015 * LEUR LOMANTO JUNIOR PMDB - PMDB / PSC / PR / PRTB 50.469 (0,74%)
22555 * REINALDO BRAGA PR - PMDB / PSC / PR / PRTB 49.854 (0,74%)
15600 * ALAN SANCHES PMDB - PMDB / PSC / PR / PRTB 47.298 (0,70%)
12700 * JOAO BONFIM PDT - PRB / PP / PDT / PT 47.083 (0,69%)
19678 * JOAO CARLOS BACELAR PTN - PTB / PTN / PTC 46.990 (0,69%)
40333 * PR SGTº ISIDORIO PSB - PSL / PSB 46.963 (0,69%)
20123 * CARLOS UBALDINO PSC - PMDB / PSC / PR / PRTB 46.796 (0,69%)
22220 * SANDRO RÉGIS PR - PMDB / PSC / PR / PRTB 46.783 (0,69%)
25800 * HERBERT BARBOSA DEM 46.723 (0,69%)
15456 * IVANA BASTOS PMDB - PMDB / PSC / PR / PRTB 46.401 (0,68%)
15123 * LUCIANO SIMÕES PMDB - PMDB / PSC / PR / PRTB 46.296 (0,68%)
11000 * LUIZ AUGUSTO PP - PRB / PP / PDT / PT 45.505 (0,67%)
20456 * TARGINO MACHADO PSC - PMDB / PSC / PR / PRTB 45.265 (0,67%)
70123 * MARIA LUIZA LAUDANO PT do B - PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 43.937 (0,65%)
20890 * ANGELA SOUSA PSC - PMDB / PSC / PR / PRTB 43.588 (0,64%)
15678 * PEDRO TAVARES PMDB - PMDB / PSC / PR / PRTB 43.202 (0,64%)
15155 * TEMÓTEO BRITO PMDB - PMDB / PSC / PR / PRTB 42.927 (0,63%)
11456 * CORONEL PP - PRB / PP / PDT / PT 41.346 (0,61%)
25111 * PAULO AZI DEM 40.992 (0,60%)
13678 * J. CARLOS PT - PRB / PP / PDT / PT 40.850 (0,60%)
12580 * PAULO CAMERA PDT - PRB / PP / PDT / PT 40.666 (0,60%)
20777 * VANDO PSC - PMDB / PSC / PR / PRTB 39.738 (0,59%)
13613 * BIRA CORÔA PT - PRB / PP / PDT / PT 39.254 (0,58%)
13234 * YULO PT - PRB / PP / PDT / PT 38.967 (0,57%)
13458 * CARLOS BRASILEIRO PT - PRB / PP / PDT / PT 38.825 (0,57%)
65321 * ÁLVARO GOMES PC do B 38.463 (0,57%)
22333 * ELMAR PR - PMDB / PSC / PR / PRTB 38.406 (0,57%)
19170 * CARLOS GEILSON PTN - PTB / PTN / PTC 37.205 (0,55%)
65123 * KELLY MAGALHÃES PC do B 36.141 (0,53%)
45450 * ADOLFO VIANA PSDB 32.625 (0,48%)
45670 * AUGUSTO CASTRO PSDB 31.062 (0,46%)
19456 * CORONEL GILBERTO SANTANA PTN - PTB / PTN / PTC 28.732 (0,42%)
43444 * EURES RIBEIRO PV 25.932 (0,38%)


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domingo, outubro 03, 2010

Ibope e Datafolha divulgam última pesquisa presidencial do 1º turno

G1

Os institutos Ibope e Datafolha divulgaram neste sábado (2) as últimas pesquisas de intenção de voto para a disputa presidencial antes da votação deste domingo (3).

O Ibope aponta a candidata do PT Dilma Rousseff com 51% dos votos válidos (sem considerar brancos, nulos e indecisos).

O Datafolha mostra a petista com 50% dos votos válidos. Como a margem de erro nas duas pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, não é possível afirmar se a disputa vai para o segundo turno.

Para vencer no primeiro turno, é preciso ter a maioria absoluta dos votos válidos. Confira abaixo os dados dos dois institutos.

Ibope

Foram realizadas 3.010 entrevistas entre sexta-feira (1º/10) e sábado (2/10). O número de registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é 33.252/2010. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Dilma Rousseff (PT): 51%
José Serra (PSDB): 31%
Marina Silva (PV): 17%
Outros candidatos: 1%

Datafolha

Foram realizadas 20.960 entrevistas entre sexta-feira (1º/10) e sábado (2/10). O número de registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é 33.480/2010. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Dilma Rousseff (PT): 50%
José Serra (PSDB): 31%
Marina Silva (PV): 17%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL): 1%
Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidelix (PRTB) não atingiram 1% dos votos válidos.

Segundo turno
Os institutos Ibope e Datafolha fizeram simulação para eventual segundo turno. Confira os dados.

IBOPE
Dilma Rousseff: 51%
José Serra: 37%
Brancos e nulos: 7%
Indecisos: 5%

DATAFOLHA

Dilma Rousseff: 52%
José Serra: 40%
Brancos e nulos: 5%
Não sabe: 3%
Fonte: Tribuna da Bahia

senado

senado

Proprietários decidem virar inquilinos de imóvel

Folha de S.Paulo

Trocar o aluguel pela casa própria costuma ser a trajetória mais comum de quem pode aproveitar o mercado imobiliário aquecido e a oferta abundante de crédito.

Mas uma parte dos paulistanos prefere fazer o oposto: deixar o imóvel que possui para virar inquilino.

As dificuldades para se deslocar e a procura por qualidade de vida são os fatores que mais interferem nessa decisão. "A propriedade deve servir às pessoas, e não o contrário", comenta Roseli Hernandes, diretora comercial da imobiliária Lello.

Uma pesquisa feita pela empresa entre junho e agosto mostra que 3,3% dos inquilinos de seus 9.000 imóveis locados têm casa própria.

Segundo o levantamento, 40% dos proprietários que viram inquilinos alugam um imóvel para ficar mais perto do local de trabalho.

"O principal fator é o trânsito. É impraticável, por exemplo, morar na zona leste e trabalhar na zona sul", considera Leonel Marques Vicente, diretor da Robotton Imóveis.

A pesquisa DNA Paulistano, feita pelo Datafolha em 2008, mostra que, em média, o paulistano demora 37,4 minutos para ir de casa ao trabalho. Em bairros do extremo sul, o tempo médio de deslocamento é de 44,6 minutos. No extremo leste, essa média chega a 46,3 minutos.

Para reduzir o tempo gasto no trânsito, a enfermeira Aline Valesin, 31, alugou seu apartamento na Mooca (zona leste) e virou inquilina.

Foi para perto do trabalho, na Chácara Santo Antônio (zona sul). "Eu e meu marido economizamos tempo e vamos curtir mais a nossa filha de cinco meses", conta.

A maioria dos que se tornam inquilinos também opta por alugar o imóvel em que residiam. Segundo Luciano Godoy, professor de direito civil da FGV (Fundação Getulio Vargas), a escolha pode ser explicada pela facilidade da transação. "Quando se trata de casais, o contrato pode sair em nome de um cônjuge e o outro ser seu fiador."

Fonte: Agora

Fotos do dia

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Sob o signo da lambança

Carlos Chagas

Realizam-se hoje eleições que seriam rotineiras e serviriam para definir o Brasil como uma democracia estável, não fosse a contribuição inusitada do Poder Judiciário com vasta carga de lambanças. O eleitor vai às urnas sabendo que seu título não vale mais nada, tornou-se dispensável. Ao mesmo tempo, ignora-se se a lei ficha limpa vale ou não, quer dizer, candidatos condenados no passado poderão concorrer, vencer e ter sua diplomação negada. Ao mesmo tempo, proíbe o Tribunal Superior Eleitoral a divulgação do número de votos dados aos candidatos ficha suja, que ficarão na dependência de posterior decisão judicial sobre sua diplomação. Enquanto isso, paralisam-se os cálculos a respeito dos votos em legenda.

Com todo o respeito, mas as intervenções dos tribunais tem causado muito mais confusão do que esclarecimento, no processo eleitoral. Da constitucionalidade da lei ficha limpa ao uso dos títulos eleitorais, não há certeza de nada. Virou tudo fumaça.

AÇÃO ENTRE AMIGOS

Outra definição não se aplicaria melhor ao último debate entre os candidatos presidenciais encerrado na madrugada de sexta-feira: ação entre amigos. Um pouco de educação e civilidade não faz mal a ninguém, mas, convenhamos, abandonar a discussão sobre temas polêmicos em troca de rapa-pés e salamaleques em nada contribuiu para esclarecer o eleitor. Dilma Rousseff e José Serra, em especial, evitaram enfrentar-se. Deixaram Marina Silva pendurada no pincel, sem escada, assim como Plínio de Arruda Sampaio, lança em riste, investindo sobre moinhos de vento. Quantos votos teriam mudado de destino uma vez encerrado o debate? Nenhum.

A DÚVIDA DO SEGUNDO TURNO

Só por volta da meia-noite de hoje saberemos da realização ou não de um segundo turno das eleições presidenciais. Dilma poderá ter vencido em definitivo, mesmo por pequena margem, ou Serra terá suas esperanças renascidas. Nesta última hipótese, serão mais quatro semanas de campanha, propaganda obrigatória pelo rádio e a televisão, novos debates insossos e, com toda certeza, mais algumas decisões polêmicas da Justiça Eleitoral. Para os que fazem das campanhas uma atividade comercial, ótimo. Para o eleitorado, péssimo.

NA DEPENDÊNCIA DOS ALIADOS

Prováveis, uns, garantidos, outros, o PT não elegerá mais do que cinco governadores: Tião Viana, no Acre, Agnelo Queirós, no Distrito Federal, Tarso Genro, no Rio Grande do Sul, Marcelo Deda, em Sergipe, e Jacques Wagner, na Bahia.

Caso as representações parlamentares sigam a mesma tendência, ficará difícil aos companheiros elegerem as maiores bancadas na Câmara e no Senado. Permanecerão na dependência de alianças com o PMDB e penduricalhos para viabilizar seus projetos. Na hipótese da vitória de Dilma Rousseff, emergirá a liderança do então vice-presidente Michel Temer, aquele da prática de ver distribuído o pão.

Fonte: Tribuna da Imprensa

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