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“Mas conhecendo minha mãe, tenho certeza de que ela preferiria que fosse dada toda a prioridade no resgate e cuidado de sobreviventes. Temos certeza que a alma dela já está bem, sob os cuidados de Deus.” Nélson Arns Neumann, filho da médica Zilda Arn
Publicado em 14/01/2010 | rbessa@gazetadopovo.com.brAdmirador do trabalho dela desde 1998, quando foi fotografá-la para a revista Caras, Jader tinha um antigo desejo: registrar seu cotidiano enquanto ela presidia a Pastoral da Criança. No primeiro semestre de 2007 ele pôs o plano em prática e a acompanhou durante 10 dias em uma viagem de inspeção às comunidades atendidas pela Pastoral nos estados do Norte do Brasil. A viagem, bancada do próprio bolso, resultou num belo ensaio fotográfico sobre o trabalho da doutora Zilda que virou uma exposição, em dezembro daquele ano, no ParkShopping Barigui. Dra. Zilda, inclusive, prestigiou a abertura da exposição em sua homenagem. Três dessas imagens a coluna reproduz com exclusividade.
Da viagem, Jader guarda várias lembranças. “Ela sempre encerrava as palestras com a frase ‘fé em Deus e pé na tábua’”, contou à coluna emocionado e bastante inconformado com a morte da amiga celebridade. Um fato chamou sua atenção durante a viagem: a grande popularidade da médica nas pequenas cidades monitoradas pela Pastoral da Criança. “Ela era recebida com festa, banda. A cidade parava para vê-la. Parecia o Roberto Carlos chegando”, conta o fotógrafo. Segundo ele, depois de cada recepção ela costumava repetir: “Eu me sinto a mulher mais amada do Brasil”.
No mesmo evento de abertura da última edição do Natal do HSBC, a coluna conversou com a médica Zilda Arns sobre a parceria da entidade fundada por ela com o Instituto HSBC Solidariedade. Na ocasião, ela estava acompanhada pelo senador Flávio Arns, seu sobrinho, e pela mulher dele, Odenise Arns. Doutora Zilda morreria 46 dias depois. Confira alguns trechos:
Como está atualmente a Pastoral da Criança?
A Pastoral da Criança está em 21 países. Estamos na Ásia, África, na América Latina. E onde ela se instala ela salva vidas, melhora a nutrição, é um trabalho bonito.
E essa parceria com o HSBC cada vez vai incorporando mais crianças...
São 1,8 milhão de crianças; 100 mil gestantes; 1,5 milhão de famílias são visitadas a cada mês pelos líderes da Pastoral. Gostaria aqui de fazer essa homenagem a todos os líderes, voluntários. São mais de 300 mil voluntários, 150 mil mulheres vão visitar as famílias nas comunidades pobres. É um trabalho muito bonito. O HSBC nos ajuda sempre. A gente está muito grata e também na expectativa de que vão ajudar em outros países, onde eles também estão presentes.
Como o espetáculo de Natal, que está se internacionalizando, não?
Eu fiquei muito emocionada de ver...maravilhoso porque é uma data tão importante, né, e ver assim as crianças, que são crianças pobres fazerem cenas tão bonitas. Eu achei fantástico. Eu adoro vir aqui.
Muito obrigado.
Foi um prazer muito grande. Muito obrigada a todos que colaboraram através do cartão do HSBC Solidariedade, que tem ajudado muito a Pastoral da Criança. Muito obrigada, Feliz Natal para todos, que Deus nos acompanhe durante todo o ano.
O presidente Luiz Inácio da Silva aproveitou ato administrativo do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para dar um aviso geral aos navegantes, em seu discurso de estreia no ano eleitoral: não será mais o “Lulinha paz e amor” porque não é candidato.
Depois de confessar que a face amena de 2002 foi uma construção feita ao molde da necessidade da eleição, Lula não informou quem exatamente será durante a campanha de 2010, embora tenha dado uma pista ao informar que está preparado “como capoeirista” para enfrentar os adversários.
Por esse critério, depreende-se que vá sobrar pernada.
Mas mais que isso não se entende a respeito do que fala o presidente. Alude a um cenário de guerra de extermínio quando diz que identifica sinais de que a oposição não terá “discursos programáticos” e que, portanto, distribuirá “chutes do peito para cima”.
Em quem, nele ou na candidata Dilma Rousseff ? Lula parece esperar que seja o alvo, mas até pelo receio de fazer um enfrentamento pesado com presidente popular como ele não parece ser essa a intenção dos oponentes.
Avançando para além dos “sinais” de agressão presumida, Lula diz estar “convicto do que vai acontecer neste país no processo eleitoral”.
A curiosidade sobre o que “vai acontecer neste país” é aguçada pelo acréscimo que faz o presidente à sua previsão. Segundo ele, haja o que houver nada vai fazer com que perca “um milímetro” do seu bom senso e “desvie o país do caminho em que estamos hoje”.
Estaria o presidente se referindo ao caminho democrático? Nesse caso, suas garantias soam como temeridade, pois admitem como raciocínio hipotético a possibilidade de que algo justifique o “desvio” que, apenas por obra de seu “bom senso”, será evitado.
“Vocês estão vendo”, continuou ele para a plateia, “mais ou menos o perfil do discurso que vai ocorrer, o tipo de agressão, o tipo de insinuação.”
Como o presidente joga com a ambiguidade, não fala sobre o que sustenta suas convicções, não diz quais são elas nem explicita quais os sinais de preparativos para “chutes no peito”, é de se supor que fale das críticas que são feitas a ele, ao seu governo, à candidata oficial, ao PT, a condutas e a procedimentos erráticos como a edição de um decreto que é um verdadeiro monumento em matéria de abertura de frentes de conflitos.
Por seu discurso inaugural de 2010, o presidente Lula pretende criminalizar o contraditório.
Além de preventivamente transferir ao oponente a responsabilidade da iniciativa que ele mesmo tomou ao vislumbrar sinais de agressão no horizonte e, no lugar de rechaçar a violência, avisar que o “Lulinha paz e amor” era só um figurino passageiro que deu frutos e se acabou.
Olho no lance
Em meados do ano passado, logo que se começou a falar no nome do presidente da Câmara, Michel Temer, para vice de Dilma Rousseff, a cúpula do PMDB dizia que só havia uma possibilidade de se alterar a escolha: se o PSDB fosse de Serra/Aécio e o governo precisasse de Hélio Costa para marcar a presença de Minas Gerais na chapa.
Agora os peemedebistas mais ligados ao Planalto começam a considerar aquela solução, mesmo Hélio Costa sendo o líder nas pesquisas para governador.
Certamente não é porque o PMDB esteja interessado em deixar o espaço aberto para quem venha ser o candidato do PT de Minas.
Mas talvez seja porque identificam chance de Aécio Neves vir a formar dupla com José Serra deixando a vaga ao Senado para o atual ministro das Comunicações tentar a renovação de seu mandato que é exercido pelo suplente Wellington Salgado.
Donos do jogo
Os deputados responsáveis pela montagem das investigações de faz de conta na Câmara Distrital de Brasília, para impedir o julgamento dos pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda e evitar a punição dos parlamentares envolvidos, não são ovelhas desgarradas.
Pertencem a partidos: DEM, PSDB, PPS, para citar as legendas de oposição que no Congresso reclamam que são impedidas pela maioria governista de cumprir seu papel de fiscalização.
Considerando que pela lei, reforçada na interpretação recente do Supremo Tribunal Federal, os partidos são os donos dos mandatos, cabe a eles a responsabilidade sobre os atos dos deputados a eles filiados.
Mas nenhuma das direções dos três partidos deu nem foi cobrada a dar palavra a respeito do que pensam da armação ou sobre como – e se – pretendem orientar os respectivos representantes a atuar fora da pauta da farsa.
Missão cumprida
Síntese da solidariedade, Zilda Arns morreu como viveu, trabalhando ao lado de quem precisa. Uma artimanha trágica, mas significativa, do destino.
Fonte: Gazeta do Povo
Carlos Chagas
Organismos de informação mostram-se, na teoria, avessos à propaganda. Precisam trabalhar em silêncio, seja na coleta e análise dos fatos, seja quando realizam operações variadas, umas legais, outras nem tanto. O antigo SNI saiu pelo ralo porque seus mentores, desde o general Golbery do Couto e Silva, não se continham na prática de auto-promover-se como um super-poder, um “Grande Irmão” que tudo via e de tudo participava. Precisamente o oposto de sua finalidade.
O “monstro” que seu fundador reconhecia haver criado acabou sucedido pela Abin, que custou a deslanchar, enfrentou obstáculos e incompreensões, vendo-se envolvida em questiúnculas desimportantes e paralisantes. Mas a agência está aí, funcionando sob a supervisão do general Jorge Felix, competente a ponto de obter que sua fotografia raramente saia nos jornais, ao tempo em que as colunas de fofocas não o tem como personagem.
O problema é que a Abin existe para municiar o presidente da República de informações e previsões a respeito da realidade política, social, econômica e administrativa, nacional e internacional. Ignora-se como essa prática se desenvolve, pois o general Felix não faz parte do Conselho Político do governo. Nem de qualquer outro conselho palaciano, desses rotineiros. Se as informações e análises vão por escrito, se seguem via internet ou são transmitidas verbalmente ao Lula, ninguém sabe. O mais provável é que se boletins diários fossem levados ao presidente, teriam o mesmo fim daqueles que durante dois anos a CIA encaminhava ao então presidente Richard Nixon e eram arquivados numa suíte do Hotel Pierre, em Nova York, formando vasta pilha de papéis inúteis, não lidos. Até que deixaram de ser enviados.
Todo esse preâmbulo se faz em função de uma dúvida: teria a Abin alertado o presidente Lula para os efeitos negativos que o Plano Nacional de Direitos Humanos despertaria na sociedade, desagradando e colocando em estado de insurgência variados segmentos? Não teria sido difícil prever que as forças armadas estrilariam diante da possibilidade de revisão da Lei da Anistia e da abertura de processos contra antigos agentes do poder público acusados de crimes de tortura, sem a correspondente do enquadramento dos terroristas. Mais fácil seria saber que a Igreja rejeitaria o casamento gay, a descriminalização do aborto e a supressão de símbolos religiosos nas repartições públicas. Parecia óbvio que os setores do agro-negócio, com o ministro da Agricultura à frente, reagiriam diante de obstáculos antepostos à reintegração de posse de terras produtivas invadidas pelo MST. Ou que os barões da imprensa não aceitariam calados a formação de um conselho destinado a analisar o conteúdo editorial das emissoras de rádio e televisão, ainda mais diante da perspectiva de cassação das respectivas concessões.
Teria a Abin produzido em tempo útil uma apreciação do decreto dos Direitos Humanos e de seus efeitos? A análise, se existente, terá chegado ao presidente Lula antes da assinatura e da publicidade do texto? Ou tudo se explica na forma singular de que nenhum estudo foi elaborado pela Abin porque, se fosse, não seria lido. Assim como o decreto também não foi…
Saltando de banda
As aparências continuam enganando. Ouve-se nos corredores do poder que Helio Costa estaria sensibilizado com a hipótese de tornar-se candidato à vice-presidência na chapa de Dilma Rousseff, abandonando as pretensões de suceder Aécio Neves como governador de Minas.
É tudo espuma, porque na verdade o ministro das Comunicações treme de pavor diante da possibilidade de trocar uma eleição provável, conforme as pesquisas, por uma aventura perigosa que o deixaria afastado da vida pública por quatro anos. Ou a candidata do PT será a favorita na disputa presidencial? Subir as escadarias do palácio da Liberdade ou olhar de longe um tucano subindo a rampa do Planalto pode constituir-se numa decisão.
A propósito do futuro companheiro de chapa da candidata, deve estar feliz o deputado Michel Temer, depois de ter sido escanteado pelo presidente Lula. Precisa demonstrar inconformismo, é claro, mas sua estratégia é parecida com a de Hélio Costa: perder a eleição com Dilma ou continuar na presidência da Câmara no biênio 2011-2012?
O perigo dos chutes
Com todo o respeito, mas o presidente Lula precisa tomar lições de anatomia. Declarou, esta semana, estar disposto a receber e a distribuir chutes “do peito para cima”, alusão ao fato de que pretende ser gentil com a oposição, esperando a recíproca: nada de chutar abaixo da linha da cintura…
O problema é que do peito para cima estão o pescoço e a cabeça. Poderiam ser mortais os pontapés dados ou recebidos nesses dois componentes vitais do corpo humano. Melhor se o presidente tivesse aventado a hipótese de apenas distribuir caneladas, que doem e irritam, mas não levam ninguém para o cemitério…
Enxugando gelo
É provável que não resulte em nada a quebra do sigilo bancário e fiscal do governador de Brasília, José Roberto Arruda, e de mais quinze envolvidos no escândalo do mensalão do DEM. Porque se a quadrilha foi flagrada e filmada recebendo dinheiro em espécie, qual de seus integrantes cometeria a ingenuidade de tirar os montes de notas das meias e das bolsas para depositá-los em suas contas bancárias? Ou para declarar as “doações” ao imposto de renda?
O que importa, nessas preliminares de atuação do Superior Tribunal de Justiça, é saber se apenas a Câmara Legislativa detém o poder de afastar o governador. Porque com relação a outros governadores, alguns cassados, outros ainda processados na Justiça, não tem sido assim. Seria constitucional essa prerrogativa dos deputados distritais, vigente apenas no Distrito Federal?
Fonte: Tribuna da Imprensa
Diogo Pereira da Costa
“Helio, Castelo pode ser tido como democrata pela Historia? Em casa e na escola, sempre ouvi maravilhas sobre Castelo. Havia espaço do EB (Exercito brasileiro) para qualquer manifestação que não fosse favorável à “linha dura”? Não era Castelo um obcecado pelo poder? Abraços”
Comentário de Helio Fernandes
Seu traço principal, Diogo, era, digamos, de “não participante”. Saiu da Escola Militar do Realengo (na época) praticamente desconhecido de todos. Pelo físico, ninguém entendia como conseguira entrar para o Exercito. E por causa disso, a única lembrança foi a rivalidade com Amaury Kruel, aquele “alemanzão”. (E não apenas por causa da figura e da estatura).
Sua geração teve enorme atuação, ficou conhecida como dos “Tenentes”. Fizeram 1922, 24, 26, 28, até chegarem ao Poder em 30. E negaram ou abdicaram de tudo o que defendiam. Castelo não participou de nada ou de coisa alguma.
A partir de 1930, o Exercito que já vinha dividido desde a República, aí “se politizou” e não se encontrou mais. Golpes de 32, 34, 35, 36, 37 e 38, e finalmente 1945. (Houve uma interrupção nessa tremenda divisão, por causa da guerra).
O ditador, derrubado em 1945 e eleito pela primeira vez em 1950, quase não toma posse por causa da oposição de Carlos Lacerda e Golbery. (Com quem jamais falei, e sobre quem alertei Lacerda, mas eram intimissimos).
Vargas só conseguiu assumir pelo fato de ter nomeado Ministro da Guerra, o general Estilac Leal. (Era presidente do Clube Militar, na época generais da ativa eram os únicos que podiam ser presidentes do importantíssimo Clube. Basta dizer que o marechal Hermes da Fonseca, deixou a presidência da República, continuou na ativa e eleito presidente do Clube Militar. Depois, e hoje, só generais da reserva podem presidir o Clube de extraordinária participação na História do Brasil).
Nomeado Chefe do Estado Maior pelo presidente João Goulart, foi a alavanca e o ponto de apoio para a derrubada do presidente. Um dia, em 1965, eu em plena campanha contra a prorrogação do mandato do “presidente” Castelo, Lacerda hesitante, me ouvindo mas não me seguindo, falou: “Vou conversar com o general Ulhôa Cintra (enteado do marechal Dutra) e ele me disse que gostaria de conhecer você”.
Como ele não participava de nada, estava na reserva, resolvi ir. Morava no Corte do Cantagalo, era chamado comumente, no Exercito, de “Juca Burro”, me surpreendeu. Bom analista, biblioteca com ar de ter sido lida, se dirigiu especialmente a mim, (já que a conversa era sobre PRORROGAÇÃO) assim: “Helio, metade do Exercito pensa do Castelo, exatamente o que você escreve diariamente. Mas você não terá o menor sucesso, ninguém vai fazer nada contra ele, quase todos foram alunos dele”.
Era verdade. Castelo se “refugiou” nas bancas de ensino, uma forma de fingir que participava. Ambicioso, como coronel foi Adido Militar na França, se julgava um intelectual. Sonhava com a Academia, nomeou Luiz Viana, (o filho, o filho, o pai, governador da Bahia e depois embaixador na França, era excelente figura) Chefe da Casa Civil, surpresa geral.
Mentiroso, Castelo disse a Juscelino na casa do deputado Joaquim Ramos (irmão do Nereu): “Presidente, quero ser ELEITO PELO CONGRESSO, SE ASSUMIR COMO CHEFE DO GOVERNO PROVISÓRIO, NÃO TEREI FORÇA PARA GARANTIR A ELEIÇÃO DE 1965, O SENHOR JÁ É CANDIDATO”. E para iludir JK, convidou e nomeou Jose Maria Alkmin para vice-presidente.
Não garantiu a eleição de 1965, prorrogou o próprio mandato, e meses depois, quando viajou por 3 dias ao exterior, o vice José Maria Alkmin, teve que atravessar a fronteira e ir dormir num motel, porque o Exercito não daria posse a ele.
* * *
PS – Posso continuar indefinidamente, mas vou dar de presente a todos os seguidores a indicação. Esqueçam tudo o que escrevi e leiam os dois livros que o Marechal Floriano de Lima Breyner escreveu sobre Castelo Branco na FEB. Assombroso e jamais desmentido.
PS2 – Na FEB, Castelo era tenente-coronel, Floriano de Lima Breyner, coronel e Chefe do Estado Maior do Marechal Mascarenhas de Moraes, comandante da FEB. (Mais tarde foi Chefe da Casa Militar de Nereu Ramos, quando este foi eleito presidente pelo Congresso na terrível madrugada de 11 de novembro de 1955).
PS3 – Leiam os livros. Mas imaginem o que um coronel em plena guerra pode dizer de um companheiro. Antes de escrever, o coronel disse ao próprio Castelo, na presença de vários oficiais. Castelo chorou copiosamente, (desculpem a palavra) não tenho nada contra homem chorar.
PS4 – Mas para Castelo, o melhor era negar e desmentir. Está no livro, perdão, nos livros. Como Castelo pôde enganar a tantos, tanto tempo?
A denúncia é assinada pelo dono da empresa, Gustavo Luz Reuter, que nega ter prestado o serviço e recebido qualquer quantia da prefeitura. O caso começou a ser investigado pelo vereador Elan Wagner Santos Chaves (PSDB), o Elan de Lozinho, que suspeitava de superfaturamento na prestação do serviço de aluguel de máquinas. “Vi o contrato e achei estranho, pois, na época, as máquinas da prefeitura estavam paradas por falta de gasolina. Comentei com um conhecido, que, por coincidência, era irmão do dono da empresa. Ele me disse que a empresa não tinha contrato com a prefeitura. Então, juntei documentos, meu advogado redigiu a denúncia e o dono da empresa assinou”, contou.
Elan de Lozinho explicou que não fez ele mesmo a denúncia porque desta forma não poderia participar da Comissão Parlamentar Processante (CPP), que ele pediu que fosse aberta na Câmara de Vereadores, após ler a denúncia em plenário, no final do ano passado. Como Frei Dilson tem maioria na Casa – seis dos dez vereadores são da base do gestor –, o vereador acha que a CPP não será aberta. “Mas vou encaminhar a denúncia ao Ministério Público Estadual (MP-BA). Os fatos são muito graves”, declarou. Até ontem, o MP-BA não tinha recebido a denúncia.
Licitação - Consta na denúncia que a prefeitura realizou em 2009 uma licitação na modalidade carta-contive, na qual teriam participado mais duas empresas, além da Gustavo Luz Reuter & Cia. Ltda., declarada vencedora. O contrato com a empresa teria sido no valor de R$ 75.640, com vigência, segundo aponta a denúncia, de 9 de junho a 30 de outubro de 2008 – anterior, portanto, ao suposto processo licitatório. Após encerrado o contrato, a prefeitura teria feito um aditivo de R$ 18.153,60, perfazendo um total de R$ 93.793,60.
Segundo a denúncia, apenas 1,8% desse total não foi pago. A TARDE obteve cópia de parte da relação de processos orçamentários da Prefeitura de Itamaraju entregue no ano passado à 15ª Inspetoria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), sediada na cidade. Consta no documento que foram pagos para a Gustavo Luz R$ 62.020, relativos à “locação de máquinas diversas” para a Secretaria de Obras do município.
*Colaborou Glauco Wanderley
Foram retirados vários itens, dentre eles: pregos, chaves de boca, vergalhões e até mesmo uma ratoeira
Deu entrada no Hospital Nair Alves de Souza, nesta terça-feira (12), o jovem FMR de aproximadamente 21 anos, com fortes dores abdominais sem motivos aparentes. Após ser atendido pelo Médico, foi detectado que o rapaz encontrava-se com um número muito grande de ferramenta e objetos de metal no interior de seu estômago. Após a realização de uma imediata cirurgia, feita por Dr. Lulinha, foram retirados vários itens, dentre eles: pregos, chaves de boca, vergalhões e até mesmo uma ratoeira. Pessoas que esperavam por atendimento no hospital disseram que conversaram com o rapaz e que este se reclamava de muitas dores na barriga e em determinado momento pediu um real para comprar pão por que estava com fome. Até o momento o jovem passa bem e vai ficar sobre cuidados médicos no Hospital Nair Alves de Souza. A redação do Notícias do Sertão em respeito a família não divulgou o nome e a foto do jovem, já que, segundo pessoas que estiveram com ele,o rapaz sofre de distúrbios metais.
País foi atingido por terremoto de 7 graus de magnitude na terça; premiê afirma não saber onde pessoas estão
estadao.com.br
WASHINGTON - O número de mortos no terremoto do Haiti deve ficar "bem acima dos 100 mil", afirmou nesta quarta-feira, 13, o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive à rede de televisão americana CNN. O país caribenho foi atingido por um terremoto de intensidade de 7,0 graus na noite de terça.
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O valor do contrato é de R$7.580,00 (sete mil e quinhentos e oitenta reais), que na maioria das vezes é utilizado para calar a boca da impressa local, coisa ao qual este site não se submete, por isso, continuará sempre denunciando as irregularidades e mazelas com dinheiro público.
O site Notícias do Sertão entrou em contato com o Assessor de comunicação da prefeitura de Paulo Afonso, Antonio Galdino, onde o mesmo informou que participou da licitação no ano passado guando era Diretor de turismo e que na época tinha sido informado que não teria problema.
No momento em que estávamos fechando a matéria, Antonio Galdino telefonou para redação do Notícias do Sertão informando que teria entrado em contato com o procurador da câmara, Dr. Rodrigo Coppierts e o mesmo informou-lhe que a lei de fato proíbe tal contrato, e por isso havia tomado a decisão de cancelar o contrato.
O que falta agora é o ministério publico apurar a responsabilidade do presidente da câmara e do seu assessor, devolvendo aos cofres públicos o dinheiro do contrato ilegal, já que a lei também diz que ninguém pode alegar desconhecê-la.
Comentário:
Em Paulo Afonso pelo menos quando se descobre a irregularidade, existe solução para o caso.
Situação calamitosa é aqui em Jeremoabo, onde a doença é descoberta e os responsáveis são os primeiros a encobrir, não aceitando aplicação de nenhum medicamento.
Aqui em Jeremoabo todos os vereadores, inclusive o jairo da vida, tem conhecimento dessas irregularidades, então eu faço a pergunta: qual deles denunciou, ou solicitou providências para moralização da coisa pública?
Resposta: nenhum.
A única esperança para tentar diminuir a corrupção e a malversação com o dinheiro público em Jeremoabo, é a população acordar, se mobilizar para adquirir um potente CORRUPTÔMETRO, e deixar funcionando 24(vinte e quatro horas) por dia, porque caso em contrário, a vaca continuará atolada no brejo...
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O evento que acontece entre os dias 01 a 09 de novembro com programação variada, também receberá nomes da música gospel nacional, Theo Ru...