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segunda-feira, março 24, 2008

Arrocho - Governo traça restrição ao crédito

Rivadavia Severo Brasília
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reservou a semana para discutir com o setor produtivo medidas para fazer um aperto seletivo no crédito. As conversas de Mantega com diferentes setores da economia visam a auxiliar o Ministério da Fazenda a elaborar medidas para frear o consumo sem que o Banco Central seja levado a aumentar a taxa básica de juros, a Selic, fixada em 11,25% ao ano. A possibilidade de retomada da alta da taxa Selic foi aventada pelo Banco Central na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada dia 13.
As reuniões começam hoje com representantes do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). O reajuste de cerca de 65% no minério de ferro encareceu o aço e deve provocar alta nos preços de carros e máquinas e na construção civil.
Amanhã, o Banco Central apresenta as informações do crédito, com dados sobre empréstimos diversos feitos por pessoas físicas e empresas, taxas de juros e sobre o crédito com desconto em folha de pagamento. Os dados devem vir robustos e reforçar os temores do Ministério da Fazenda quanto a um super-aquecimento do consumo.
Na quarta-feira está previsto o encontro de Mantega com banqueiros. O ministro deve expor seu receio quanto ao possível aumento desenfreado dos empréstimos e pedir aos bancos ajuda para conter a oferta de recursos na economia.
Na sexta, ele se reúne com membros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi) para analisar as condições de produção do setor industrial. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os segmentos que apresentam os maiores índices de uso do parque industrial são montadoras de automóveis, indústrias de fertilizantes, fábricas de máquinas e equipamentos, de papel e extração de minérios.
A desconfiança do governo com o aquecimento da economia deve ser reforçada com a divulgação de importantes indicadores econômicos nesta semana que encerra o primeiro trimestre do ano. Hoje o Banco Central apresenta informações das contas externas do país, com destaque para o ingresso de investimentos feitos por estrangeiros na indústria, comércio e serviços, o chamado Investimento Estrangeiro Direto (IED). Somente no ano passado, o Brasil recebeu US$ 34,5 bilhões, valor que em janeiro superou os US$ 4,8 bilhões. O dado de hoje é referente a fevereiro. Também hoje o Banco Central vai apresentar novas projeções para 2008 para importações, exportações, saldo comercial e fluxo de ingresso de dólares.
Ainda nesta semana será divulgada a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) formado por Mantega, Paulo Bernardo, do Planejamento e Henrique Meirelles do Banco Central. Eles estabelecerão a TJLP que irá vigorar no segundo trimestre. A TJLP é a taxa que corrige os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e está atualmente fixada em 6,25% ao ano.
Em meio a várias divulgações, o Banco Central prepara para os próximos dias a primeira edição do ano do Relatório Trimestral de Inflação. Na publicação, a autoridade monetária pode apresentar a nova previsão para o crescimento da economia brasileira em 2008 e expor o risco de descontrole da inflação, cuja meta para este ano e para 2009 é 4,5%. Vale lembrar que a inflação passou de 3,14% em 2006 para 4,46% em 2007. O Relatório de Inflação tem que ser divulgado até o próximo dia 31.
Política industrial
A política industrial deverá ser anunciada ainda no mês de abril. O governo federal finaliza as últimas contas para ver quais benefícios poderá conceder, afirmou nesta semana o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.
- É possível. O Ministério da Fazenda avalia o tamanho do esforço que pode ser feito em termos de incentivos para a política industrial. É um trabalho conjunto para estabelecer bem o foco e os instrumentos mais eficientes - afirmou Luciano Coutinho.
Ele se reuniu com Mantega para tratar dos benefícios fiscais que serão concedidos no âmbito da política industrial. Ele afirmou que só agora, com a aprovação do Orçamento, é possível ter uma idéia do que poderá será feito.
- Esse conjunto de medidas de estímulo implicam em mudanças tributárias que precisam ser calculadas pela Receita Federal. Vão ser avaliadas e mensuradas para estar compatível com a programação fiscal do governo - afirmou antes do encontro.
Fonte: JB Online

Mentirosos, por que permanecem?

Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Referindo-se a ministros de seu governo que informam errado a respeito do início e da conclusão das obras do PAC, declarou o Lula na semana passada: "Qualquer um pode passar por mentiroso, menos o presidente da República". Queixava-se de que ministros sugeriam visitas a obras que, logo depois, verificava-se nem haver começado, obrigando a mudanças em sua agenda já anunciada.
A conclusão é de que ministros mentem ao presidente, ou, pior ainda, mostram-se tão incompetentes a ponto de não saberem o que se passa em seus setores de atuação.
Qual a saída? Em qualquer lugar onde prevalecem a disciplina e a hierarquia, seria a demissão dos indigitados pinóquios, ou dos frouxos, sem apelação. Um ou dois serviriam como exemplo para os demais. Porque se um comandante não comanda, a responsabilidade é dele.
O lamentável episódio do pito público do chefe do governo, passado em seus ministros, conduz a realidade mais grave: o ministério tem muito pouco a ver com o presidente da República. Existem ministros, é claro, presentes todos os dias ao gabinete do Lula. Os palacianos, de Dilma Roussef a Franklin Martins, os econômicos, como Guido Mantega e Paulo Bernardo.
Os demais, com raras exceções, são deixados ao léu. No bojo de alguma crise, são convocados, mas em tempos normais passam até seis meses sem despachar com o presidente. Uns tocam de ouvido, administram imaginando quais seriam as diretrizes do comandante. Mantêm contato freqüente com a chefe da Casa Civil e tocam projetos.
Outros, porém, preferem cruzar os braços, mantendo a rotina de chegar cedo aos gabinetes, despachar processos óbvios, ler os jornais, receber resumos do noticiário transmitido na véspera pela televisão e pelo rádio, e aguardar convocações que não acontecem.
Pode estar na origem desse desencontro o número excessivo de ministérios. Hoje são 38, logo chegarão a 40. Nos tempos modernos, faça-se justiça, quem tentou corrigir a situação foi Fernando Collor. Não deu certo, os reclamos dos partidos até contribuíram para o seu enfraquecimento, mesmo tendo, no meio de seu curto mandato, sido obrigado a voltar atrás e restabelecer o número de ministérios. Só que eram 25, naqueles idos.
Foi com o governo Lula, com a colaboração anterior de Fernando Henrique Cardoso, que aconteceu o milagre da multiplicação dos ministérios. Tanto para satisfazer os companheiros, ávidos de ocupar o poder, quanto para contemplar aliados. Existem ministros que o presidente jamais havia conhecido, antes da nomeação. Alguns até que, quando bissextamente o encontram, usam o tratamento de "Vossa Excelência", para valer.
O resultado aí está, mas, reconheça-se, não é privilégio do governo Lula: de um lado, o ministério; de outro, a Presidência da República e seus penduricalhos. Desde os generais-presidentes que se formaram quistos no palácio do Planalto. Eram os tais "ministros da Casa", "grupo das nove da manhã" ou que outro nome tenham merecido.
Amigos do peito, auxiliares de vasta eficiência ou até invejosos guindados à intimidade do chefe. Eles valiam muito mais do que os outros, relegados às salas de espera ou aguardando os despachos, primeiro semanais, depois quinzenais, para trocar meia palavra com o presidente e em seguida resolverem suas questões com os chefes das casas Civil ou Militar. A moda continuou nos governos democráticos e agora chegou ao limite, senão da irresponsabilidade, ao menos da desimportância. Talvez por isso o Lula tenha razão ao declarar-se desinformado e submetido a informações mentirosas.
Alegre diáspora
Pode ser que a partir de amanhã, ou depois, o Congresso consiga funcionar outra vez, depois de uma semana que, se não foi santa para a maioria dos deputados e senadores, tornou-se ao menos fluida e vaporosa. Tem parlamentares chegando de Cingapura, Malásia, Timor Leste e Indonésia. De Paris e Nova York, nem se fala. A maioria, porém, permaneceu apenas longe de Brasília. Em suas bases, especialmente em estados litorâneos, curtindo a praia.
Tudo porque na sexta-feira, tradicionalmente Santa, não haveria expediente. Como não há em nenhuma outra sexta-feira do ano. Aqui e ali, na Câmara e no Senado, reuniram-se algumas comissões, inclusive duas CPIs, mas a freqüência de seus integrantes revelou-se lamentável.
Não se lance a responsabilidade pela gazeta apenas sobre o ombro dos parlamentares. Os tribunais superiores fecharam suas portas desde quarta-feira. Nos ministérios, estabeleceu-se um sistema de rodízio de funcionários pela semana inteira. Sentimento religioso assim, nem no Vaticano.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Direção mantém censura no site do PV

Em seu e-mail à TRIBUNA, diz o Sr. Carnevale que não há censura no PV. A seu ver, o que existe "é uma seleção de notícias feita a partir de um clipping produzido pela empresa Interjornal". Justifica que "mais de 100 dirigentes nacionais recebem diariamente o clipping produzido pela empresa Interjornal, incluindo as matérias da Tribuna da Imprensa".
As alegações do Sr. Carnevale levam à seguinte conclusão: se os dirigentes nacionais realmente recebem o clipping com as matérias da TRIBUNA, mas estas reportagens não constam do clipping existente no site, então a censura somente existiria no que diz respeito ao site, cuja preparação é da responsabilidade do próprio Sr. Carnevale, como secretário nacional de Comunicação do PV. Portanto, o Sr. Carnevale estaria dizendo que a empresa Interjornal faz seu papel de forma exemplar e a censura é exercida pelo próprio PV.Gabeira - Quanto à censura ocorrida em texto retirado do blog de Gabeira e reproduzido no site do PV, o Sr. Carnevale diz que a matéria citada pelo jornal é apenas "uma edição contendo os principais pontos programáticos e de reflexão retirado dos artigos publicados pelo deputado, expressão máxima de nosso Partido Verde".
Infelizmente, as alegações do Sr. Carnevale são falaciosas. O texto a que a matéria se referiu não é apenas uma coletânea do pensamento do parlamentar. Trata-se de um artigo que Gabeira publicou em seu blog pessoal e que o site do PV reproduziu na íntegra, à exceção do último parágrafo, que vale a pena relembrar, já que aborda indiretamente as denúncias da TRIBUNA e de outros jornais, aventando até a possibilidade de criar um novo partido:
"Já entramos numa nova época e o PV ancorou no passado, inclusive com práticas semelhantes aos velhos partidos. Ou ele muda, torna-se transparente e eficaz, ou então será preciso buscar novos instrumentos. Caso não seja possível criar um novo partido, pelo menos tornar o pequeno núcleo que pensa numa espécie de software, informando e orientando, no campo ambiental, os partidos existentes e todos os setores que precisarem de nossa colaboração. Esta é apenas mais uma visão de como será a tarefa em 2008", dizia Gabeira, no trecho do artigo censurado pela direção do PV em janeiro.
Também não connta do site do PV, é claro, a matéria de Adriana Vasconcelos em "O Globo", no último dia 7, sobre a reunião da Executiva, quando os deputados federais cobraram da direção nacional as irregularidades contábeis. É compreensível, diante das circunstâncias.
Fonte: Tribuna da Imprensa

PT quer proibir alianças com oposição

Berzoini diz que PT não pode tratar burocraticamente a dinâmica dos municípios
BRASÍLIA - Depois de muita polêmica, a cúpula do PT vai proibir casamentos de papel passado com o PSDB, DEM e PPS nas eleições municipais de outubro, mas deverá encontrar uma brecha para salvar a aliança com o governador tucano de Minas, Aécio Neves, em Belo Horizonte. Na reunião do Diretório Nacional marcada para hoje, o antigo Campo Majoritário proporá que o PT dê apenas orientação geral à formação das coligações - prioritariamente com os partidos que integram a base de apoio do governo Lula -, despachando casos considerados espinhosos às seções municipais.
A proposta passou pelo crivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, apesar de dividir o partido, tende a ser aprovada. Além disso, o grupo de Lula vai sugerir que o PSOL da ex-senadora Heloísa Helena, expulsa do PT em 2003, seja incluído na lista dos adversários. Se a resolução for aprovada, os petistas não poderão fazer parcerias com o PSOL às prefeituras.
Na tentativa de desligar o acordo de Belo Horizonte da tomada de 2010, quando será escolhido o sucessor de Lula, dirigentes do PT fazem de tudo para maquiar a aliança com os tucanos. Usam até o argumento de que a coligação será com o PSB. O detalhe é que o candidato indicado para concorrer à prefeitura da capital mineira é Márcio Lacerda, secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Aécio.
"Não podemos fazer ligação automática com 2010 nem desconhecer que existe uma relação entre as coisas. Só que essa ligação não tem o peso que alguns gostariam", afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). Pelas suas contas, o PT e o PSDB estão juntos na administração de 70 cidades em todo o País, como é o caso de Camaçari e Barreiras, na Bahia. "O PT não pode tratar burocraticamente a dinâmica dos municípios, mesmo quando as disputas têm incidência na política nacional", disse Berzoini.
Petistas que torcem o nariz para a aliança, porém, carimbam Lacerda como "laranja", usado para camuflar a aproximação com os tucanos em Minas. Lembram, ainda, que o secretário é ligado ao deputado Ciro Gomes (PSB-CE), outro presidenciável. Defensores do casamento mineiro alegam que é incoerente ignorar o PSDB e propor apoio ao ex-governador Orestes Quércia para sua campanha ao Senado, em 2010, em troca do aval do PMDB à candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.
O acordo tácito fechado entre Aécio, que não esconde a intenção de concorrer ao Planalto, e o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), também passa pelo Palácio da Liberdade. Da mesma forma que Aécio se movimenta para enfrentar o governador de São Paulo, José Serra, pela vaga de candidato do PSDB à Presidência, em 2010, Pimentel se prepara para o duelo com o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. Os dois miram o governo mineiro e querem pavimentar o caminho até lá.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Congresso tem 127 pré-candidatos às eleições municipais

BRASÍLIA - Um quarto dos deputados é pré-candidato nas eleições municipais de 5 de outubro. A maioria das 127 candidaturas da Câmara é de parlamentares da base aliada: 89 contra 38 oposicionistas. No Senado, apenas 3 dos 81 senadores lançaram seus nomes para as eleições deste ano.
Apesar de um em cada quatro deputados se posicionar como pré-candidato, a expectativa é de que somente metade desses parlamentares entrará na corrida municipal. Na prática, dos 127, somente 60 ou 70 devem realmente disputar as eleições.
Sem chances de vitória, mas com a certeza de que continuarão com o mandato quer de deputado quer de senador, alguns vão participar da disputa apenas para firmar seus nomes para as eleições de 2010. No mundo político é o chamado "recall" para as próximas eleições. Mesmo sendo uma prática comum entre os parlamentares, raramente alguém assume publicamente que a candidatura a uma das mais de cinco mil prefeituras brasileiras funciona, na prática, como espécie de campanha antecipada para renovar o mandato de deputado dois anos depois.
Pré-candidato a prefeito de São Paulo, o senador Romeu Tuma (PTB) é um dos poucos a reconhecer que o lançamento de seu nome na corrida municipal ajuda a pavimentar a sua campanha de 2010, quando pretende concorrer novamente ao Senado, caso não seja bem-sucedido este ano. "A candidatura à prefeitura ajuda a manter a nossa imagem na cabeça dos eleitores", disse Tuma. E se perder a eleição? "Não tem problema. Isso vai ajudar a minha candidatura em 2010 ao Senado", admitiu sem constrangimento.
"Derrota é derrota"
Estreante em eleições municipais, o minúsculo PSOL adotou como estratégia o lançamento das candidaturas de seus três deputados federais. À exceção de Luciana Genro (RS), que pode ter um bom desempenho em Porto Alegre, os deputados Chico Alencar (RJ) e Ivan Valente (SP) vão disputar as Prefeituras do Rio e de São Paulo, respectivamente, com o intuito de consolidar o nome do partido. Aproveitam para também firmar na cabeça dos eleitores seus nomes para 2010, quando tentarão novamente uma cadeira na Câmara.
Os candidatos do PSOL precisam ser muito bem votados para conquistar uma vaga no Legislativo federal. Como o partido tem por filosofia uma política restrita de alianças, os dissidentes do PT têm de superar a barreira do coeficiente eleitoral para chegar à Câmara. "O PSOL é pequeno e precisa estender sua capilaridade. Nossas candidaturas têm o objetivo de tornar o partido mais conhecido", diz Valente, ao lembrar que em São Paulo o coeficiente eleitoral para um deputado se eleger é de 300 mil votos. "Para nós, independentemente de vitórias, queremos mostrar que o PSOL é um partido com vocação para governo, e não só de oposição", diz Luciana.
A candidatura de parlamentares às prefeituras com o intuito exclusivo de se cacifar para a eleição seguinte é vista como uma faca de dois gumes. "Quem só se candidata para deixar um recall à próxima eleição corre o risco de ver o tiro sair pela culatra. Pode acabar ficando com a marca de perdedor", afirmou o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), pré-candidato a prefeito de Goiânia. "Derrota é derrota. Além disso, eleição é muito desgastante", resume o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), duas vezes derrotado à Presidência da República.
Parlamentares que já concorreram para prefeito alertam ainda que a visibilidade ganha em uma eleição municipal não representa necessariamente votos na eleição seguinte. "Não é verdadeira essa história de dizer que quem se candidata a prefeito fica com um recall de votos para a eleição seguinte. Em 2002, quando me elegi para a Câmara, tive mais de 200 mil votos. Fui candidata à Prefeitura de Manaus em 2004 e, em 2006, quando me candidatei novamente à Câmara, consegui pouco mais de 100 mil votos", contou a deputada Vanessa Graziotin (PC do B-AM), que pretende disputar pela segunda vez a Prefeitura de Manaus.
Os deputados pré-candidatos de siglas nanicas não escondem que, por trás de suas candidaturas em outubro, há a clara intenção de consolidar o partido. "O PHS precisa crescer. Mas, ao mesmo tempo, uma candidatura pode tanto projetar quanto queimar o partido", resumiu o deputado Miguel Martini (MG), pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte.
Lideranças dos grandes partidos até admitem a existência de parlamentares que usam as eleições municipais para "guardar" votos à eleição seguinte. Mas nunca são de seus partidos. "Todos os candidatos do DEM são viáveis", afirmou o líder da sigla na Câmara, ACM Neto (BA), candidato à Prefeitura de Salvador.
Com uma bancada de 92 deputados, o PMDB é o maior partido da Câmara e também o que tem o maior número de pré-candidatos: 16. Segundo maior partido da Casa, o PT também tem um número considerável de pré-candidatos: 15. Obras de transposição do Rio São Francisco, prevista no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Além de não aumentar o número de MPs paradas na Câmara, diante da obstrução feita pelos opositores, o governo avalia que novas medidas só acirrarão os ânimos no Congresso.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que, nos encontros de hoje, o presidente apresentará à base aliada a posição do Planalto. "O governo quer que as medidas provisórias continuem sendo instrumentos de governabilidade", afirmou. "É isso que o presidente irá dizer aos líderes aliados, sem cobranças."
Fonte: Tribuna da Imprensa

Bispo Macedo paga passagem de cafetina

VITÓRIA - Condenada pela Justiça americana por explorar a prostituição e por porte de drogas, Andréia Schwartz viveu seus momentos de glória no retorno ao Brasil, no último sábado. A viagem de Nova York a São Paulo, pela American Air Lines, foi na primeira classe, apesar da sua condição de deportada. O luxo, segundo ela, teve a ajuda inicial do "bispo (Edir) Macedo", da Igreja Universal do Reino de Deus, dono da Rede Record.
Em retribuição, foi para este canal de TV sua primeira entrevista, por telefone, do aeroporto de Guarulhos. "Alguns veículos estão me levando a sério, como a Record. O bispo Macedo pagou minha passagem na classe executiva para eu voltar dos Estados Unidos", admitiu, ontem, nas conversas com jornalistas.
O "up grade" da classe executiva para a primeira classe - na qual viajou ao lado de Pelé, sem que este se desse conta de quem era a companheira de viagem - foi cortesia da companhia aérea. Não foi o único mimo prestado. Para preservá-la, o comandante insistiu diversas vezes ao microfone a proibição aos passageiros da classe comum de passearem pelas demais classes. Parecia um recado a um jornalista do "The New York Post" que tentava desesperadamente aproximar-se da brasileira.
Andréia embarcou em Nova York com o brasileiro Dival Ramiro. Ele se apresenta para muitos como jornalista free lancer, que vende matérias para o "Daily News" e para o "New York Times". Mas usa também no bolso um cartão de visitas no qual aparece como diretor da fábrica de bebidas energéticas Flash Power. Na casa da mãe da cafetina, na semana passada, a identidade era outra: policial.
O que Ramiro tenta mesmo é intermediar as entrevistas de Andréia com órgãos de imprensa. Já ofereceu as declarações dela pelo preço de US$ 15 mil. Para que ela não falasse com os repórteres em Guarulhos, ele desviou sua saída pela sala de embarque e a conduziu a um shopping, onde ela cuidou dos cabelos e das unhas.
Não é à toa que em Vila Velha até os amigos mais próximos da deportada torcem o nariz para ele. Também seus familiares confessam não estarem satisfeitos com esta aproximação. Andréia disse que irá contratar um assessor de imprensa. Ela pretende cobrar cachê pelas suas entrevistas a órgãos estrangeiros.
Os momentos de glória da brasileira culminaram com sua chegada ao Espírito Santo. Para evitar a "ameaça" dos jornalistas que desde cedo se postaram no aeroporto de Vitória, a Infraero providenciou que ela descesse do avião direto em um carro, no qual foi levada ao estacionamento externo do aeroporto sem passar pelo terminal de passageiros.
"Sempre que solicitado, a Infraero dispensa tratamento especial a passageiros muito assediados. Foi uma decisão pontual para evitar o risco à integridade dela", justificou assessor de imprensa da Infraero em Vitória, Luiz Ximenes, sem explicar que risco era este, já que apenas jornalistas a aguardavam às 22h30, quando o avião pousou.
Fonte:Tribuna da Imprensa

domingo, março 23, 2008

Gestação - Agora os pais conhecem seus filhos antes do nascimento

Cristine Gerk
O primeiro sorriso do filho, a emoção de conhecer seu rosto, o alívio de perceber que ele tem saúde. Vivências que, para muitos, remetem aos momentos posteriores ao parto, agora fazem parte da rotina dos pais durante a gestação. Graças aos avanços da tecnologia dos exames no período pré-natal, já é possível saber muito sobre o bebê, antes mesmo de ele chegar ao mundo, e até interferir para corrigir problemas sem que eles tenham se manifestado ainda. A ansiedade em relação ao parto também diminuiu, já que o leque de surpresas ficou bem menos amplo.
- As malformações fetais atingem 3% das gestações. Com os novos métodos de diagnóstico, conseguimos detectá-las em aproximadamente 80% dos casos - diz o médico Rodrigo Coelho Campos, do laboratório Lâmina. - Só com o ultrassom, conseguimos 85% de certeza de que o bebê não tem problemas. É possível ver as medidas da criança, detectar defeitos de membros. Com o 4D, também se tem ótima noção das feições.
Mais tranqüilidade
A médica Roselane Salomão, 25 anos, está no oitavo mês de gestação de seu primeiro filho e se sente tranquila:
- Fiz recentemente o 3D. É muito lindo. Dá para ver o rostinho, ele abrindo e fechando o olho, botando a linguinha para fora - conta Roselane. - Os exames dão uma segurança boa, você também se acalma em relação ao parto.
Segundo Coelho, é possível conhecer melhor até o funcionamento de órgãos. Por exemplo, se os rins não estão bem, há uma redução no líquido amniótico, que contém a urina do bebê, e isto é aferido em exames pré-natais.
- Com aparelho de ultrassom e médico bons, detectamos 100% de alterações morfológicas do bebê e temos a suspeita da muitas alterações cromossômicas, como síndrome de Down - completa a obstetra Tânia Schupp, do HC.
Na rede pública, poucos exames modernos estão disponíveis, com exceção do ultra-som convencional. O custo depende do exame. Os invasivos são mais caros. Os procedimentos mais complexos só são realizados em hospitais de primeira linha ou em hospitais-escolas de nível terciário, com o Hospital das Clínicas (HC) da USP.
Hoje é possível fazer intervenções para corrigir problemas do bebê quando ele ainda está na barriga da mãe. Se há acúmulo de líquido nos ventrículos cerebrais da criança, é feita uma drenagem. É indicado corrigir obstruções da saída de urina na válvula de uretra posterior, que comprometem a função do rim.
No caso de gestação gemelar que apresenta síndrome de transfusão feto-fetal, quando a troca de sangue entre bebês provoca que um cresça muito mais que o outro, é possível fazer uma cirurgia com laser para fechar as comunicações de vasos.
Durante o pré-natal, o obstetra mede a pressão da gestante, vê a altura uterina e controla o peso. Se houver suspeita de diabetes gestacional por antecedente pessoal da grávida ou por ganho de peso, o médico pode pedir uma curva glicêmica. Caso seja detectada pressão alta, indica exames de urina e sangue para investigar doença hipertensiva da gravidez.
Fonte: JB Online

Agendamento eletrônico não dribla o caos

O agendamento eletrônico foi uma tentativa de sair do caos. Alguns dos benefícios mais comuns, como aposentadoria, pecúlio, pensão, salário-maternidade, perícia médica e certidão de tempo de contribuição hoje podem ser requeridos pelo telefone ou internet.
Já no começo de 2007, o número de pedidos represados havia caído para 415 mil. No final do ano, eram 285 mil, pouco menos do que o registrado em janeiro passado. O órgão garante que a contagem dos dias para um requerimento ser classificado como represado começa a partir do primeiro contato do segurado com a central de agendamento eletrônico. Mas o período longo de espera por uma data disponível não bate com as estatísticas oficiais.
MPF questiona
Em São Paulo, por exemplo, o Ministério Público Federal (MPF) abriu ação civil pública contra a demora do agendamento eletrônico. O órgão apurou que em algumas agências a agenda estava lotada pelos próximos seis meses. Há poucos dias, o MPF suspendeu a ação e deu uma trégua ao INSS.
Em troca, o instituto deve apresentar um cronograma com metas a serem cumpridas até janeiro de 2009, quando o prazo de espera pelo atendimento, necessariamente, não poderá demorar 15 dias. Durante esse período, o cumprimento das metas e as ações tomadas pelo INSS serão fiscalizadas pelo MPF.
O Ministério da Previdência Social alega que o grosso dos requerimentos pendentes não se devem à existência de uma longa fila virtual. São casos em que o próprio segurado não cumpriu exigências de documentação ou prazos.
Mas a situação delicada em que se encontra o atendimento do INSS não é novidade. Há anos a Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps) denuncia que o quadro efetivo de empregados do instituto é insuficiente para atender a população. A entidade alega que nos últimos anos o INSS perdeu mais de 11 mil servidores. A maioria deixou o instituto atrás de salários melhores em outros órgãos públicos. Hoje, a remuneração média de um servidor do INSS fica na casa dos R$ 2 mil.
O Ministério também entendeu que a constante e volumosa perda de servidores estava impedindo o bom funcionamento do instituto. Lançou, no final de 2007, o chamado Plano de Ações Prioritárias, visando reestruturar e dar agilidade às atividades do órgão. Entre as principais medidas previstas, está a contratação de oito mil servidores dentro de quatro anos. No final de semana passado, foi realizado o primeiro concurso público do novo plano. Duas mil vagas serão preenchidas pela seleção. Outro concurso, ainda maior, está previsto para 2009. (R.B
Fonte: JB Online

Previdência - Fila virtual do INSS só faz crescer

Raphael Bruno Brasília
Os brasileiros deixam de receber algo em torno de R$ 163 milhões devido à demora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nas análises de requerimentos de concessão de benefícios. O número é uma estimativa e leva em conta o valor médio dos benefícios, atualmente em R$ 559,90.
Em janeiro deste ano, último mês em que os dados foram tornados públicos pelo Ministério da Previdência Social, 292 mil pedidos aguardavam há mais de 45 dias por uma resposta do instituto. São os "represados", pela própria nomenclatura do órgão.
Desde abril de 2006, o INSS oferece aos segurados a possibilidade de agendar eletronicamente o atendimento em uma de suas agências. O agendamento passou a ser feito por meio da central telefônica do órgão, que atende pelo número 135, ou na página virtual do ministério.
O objetivo da mudança era acabar com as famosas e longas filas de segurados em busca de benefícios que se formavam na porta das agências. Para se ter uma idéia, cerca de 80% das ligações para a central são de segurados em busca de informações sobre a concessão de benefícios. Gente que até pouco tempo lotava agências do instituto em todo o país atrás de simples esclarecimentos. A medida funcionou. Mas não completamente.
Longe das agências
Agora, as filas abandonaram as agências e tomaram conta do ambiente virtual. As estatísticas oficiais do ministério indicam que o tempo médio de espera entre um pedido de benefício e sua concessão não ultrapassa os 32 dias. De acordo com o órgão, a unidade da federação em que mais se espera pelo atendimento é o Maranhão, em torno de 50 dias. No Rio de Janeiro, o prazo médio é de 37 dias.
O problema é que, em alguns postos de atendimento das principais cidades brasileiras, a espera pode chegar a longos seis meses.
Para piorar, em muitos casos o segurado chega à agência, meses depois, apenas para descobrir de que nada valeu o agendamento. O atendimento é remarcado para outra data. Outro problema é que o sistema é marcado pela atuação dos chamados agenciadores de fila. Os fraudadores, já familiares do sistema antigo, descobriram uma forma de burlar o agendamento eletrônico também.
Dificuldades e facilidades
O esquema funciona de acordo com a velha tática de criar dificuldades para vender facilidades. Os fraudadores agendam atendimentos utilizando números de inscrição do trabalhador falsos. Depois, vendem os lugares na fila, ou seja, os atendimentos com um período de espera muito menor do que se o segurado fizesse o agendamento por si mesmo. Na hora do atendimento, o segurado diz que houve um erro qualquer na coleta de dados feita por telefone.
A existência do problema foi admitida pelo INSS. O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, chegou a pedir ajuda ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para combater as fraudes. Técnicos do INSS em São Paulo identificaram um golpista que havia agendado mais de cem perícias médicas.
Para enfrentar as ações dos criminosos, ainda em 2007 o órgão passou a ligar para os segurados agendados com 72 horas de antecedência para confirmar a intenção do atendimento. Um levantamento interno mostrava que 30% dos segurados agendados não compareciam na data prevista para atendimento. Resultado: De 587 mil ligações realizadas no ano passado, apenas 191 mil segurados confirmaram o atendimento. Quase 40 mil telefones estavam errados. No restante dos casos, o segurado simplesmente não foi encontrado.
Mas os problemas de demora para atendimento vão muito além das fraudes. Desde 2002, o número de requerimentos de concessão de benefícios represados passou por uma verdadeira gangorra. Pela legislação vigente, o órgão tem até 45 dias para formular uma resposta final para os pedidos. Os represados são os que ultrapassam esse período.
Ao final de 2002, eram 204 mil pedidos nessa situação. Três anos depois, em 2005, esse número já havia quase triplicado, para 594 mil. O crescimento rápido do número de pedidos sem resposta do INSS era um forte sinal da incapacidade do órgão em lidar com o volume de demandas.
Fonte: JB Online

TCU:1.889 condenações em 2007 e multas de R$ 518 mi

Agencia Estado
Relatório de atividades do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta uma verdadeira radiografia da malversação dos recursos públicos no País em 2007. O tribunal publicou seu último relatório trimestral de atividades do ano, permitindo mostrar a condenação pelo TCU, somente no ano passado, de 1.889 responsáveis por irregularidades cometidas com recursos da União, entre prefeitos, ex-prefeitos, gestores públicos e servidores. As irregularidades incluem desvios, falhas administrativas e desconhecimento da legislação, entre outros problemas.Na prática, é o maior resultado em punições e cobranças de multas e débitos desde 2004. Em relação ao ano passado, o TCU condenou dessa vez 167 responsáveis a mais do que em 2006 e cobrou um total de R$ 16 milhões a mais. Somente no ano passado, as multas e os débitos impostos pelo TCU aos responsáveis considerados culpados de cometerem irregularidades com recursos públicos produziram um total de R$ 518 milhões.Esse valor se multiplica ainda mais se forem consideradas as medidas cautelares preventivas tomadas pelo tribunal para evitar a produção de despesas consideradas irregulares. Ao todo, em 2007, foram tomadas 116 medidas cautelares pelo tribunal com o objetivo ?de evitar potencial lesão ao erário?, envolvendo uma quantia estimada pelo TCU em R$ 7,21 bilhões. Todos os meses, dezenas de prefeitos são considerados culpados por envolvimento em mau uso dos recursos públicos. Antes mesmo de março terminar, o plenário do tribunal já aplicou condenações sobre prefeitos e ex-prefeitos de 38 cidades. Tem sido assim em todos os meses do ano.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

sábado, março 22, 2008

PSDB repudia dossiê do governo

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), repudiou a tentativa do Palácio do Planalto de intimidar a oposição com um dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em seus últimos quatro anos de governo. A existência do documento foi revelada por uma reportagem da edição de VEJA desta semana. Em nota distribuída à imprensa neste sábado, Virgílio parte para cima do governo petista.
“Recusam-se a abrir as contas do Gabinete Pessoal do Presidente da República, mas sordidamente abrem contas do Governo Fernando Henrique”, afirma o senador. “É procedimento típico do Governo Lula e de integrantes do seu partido. Dossiês são especialização sua. E desta vez não são os ‘aloprados’”, prossegue Virgílo, em referência ao dossiê falso preparado em 2006 por aliados de Lula na tentativa de derrubar a candidatura do PSDB ao governo de São Paulo.
Virgílio declarou ainda que seu partido “não se dobrará à chantagem”. E prometeu cobrar investigações sobre o caso. “Vamos exigir do Ministério Público que apure e puna a divulgação de dossiês com fins de chantagem política. E vamos cobrar do Presidente da República, agora com mais razão, a abertura de suas contas”.
Casa Civil – Também neste sábado, a Casa Civil da Presidência da República divulgou um comunicado em que nega a existência do dossiê descoberto por VEJA. Estranhamente, na mesma nota, o órgão afirma que vai apurar quem é o responsável por divulgar as informações que constam no dossiê.
Fonte: Veja Online

Chega a ‘cafetina de Spitzer’

Desembarcou neste sábado em São Paulo a cafetina brasileira Andréia Schwartz, pivô do escândalo que derrubou o ex-governador de Nova York, Eliot Spitzer, há duas semanas. Deportada dos Estados Unidos depois de colaborar com a Justiça americana para esclarecer o esquema de prostituição com que Spitzer se envolvera, Andréia chegou durante a manhã.
De acordo com informações da Agência Estado, ela desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica), depois de aterrissar a bordo do vôo 951 da American Airlines. Ao sair, Andréia despistou a imprensa, que não conseguiu obter informações sobre o seu paradeiro nem com a Polícia Federal.
A cafetina chega ao Brasil depois de passar 18 meses presa nos EUA, condenada por exploração da prostituição, posse ilegal de drogas e lavagem de dinheiro. Seus depoimentos foram cruciais para esclarecer o envolvimento do ex-governador Eliot Spitzer com um esquema ilegal de pagamento de serviços de prostituição.
Com a ajuda de Andréia, as autoridades americanas descobriram que Spitzer usava uma empresa fantasma para financiar encontros com acompanhantes do Emperors VIP Club. Segundo ela, o então governador fazia depósitos na conta de uma empresa ligada ao Emperors. A deportação de Andréia já estava definida quando do estouro do escândalo, mas só agora ela foi mandada para o Brasil
Fonte: Veja Online

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[URGENTE]Paulo Henrique Amorim recupera no Judiciário conteúdo publicado no IG.

Por marcosomag 22/03/2008 às 03:56
Quando foi demitido do IG, Paulo Henrique Amorim não conseguiu acesso imediato ao conteúdo que produziu;dificuldades de PHA em evitar "Inquisição" digital alerta sites independentes; fazer um back-up pode evitar transtornos com provedores censores.
SÃO PAULO - "O jornalista Paulo Henrique recuperou, através de ação judicial, o original de todo o conteúdo que produziu para o site Conversa Afiada nos últimos quatro anos. O advogado Marcos Bitelli, da Bitelli Advogados, acaba de confirmar que obteve, do IG, os originais garantidos ao jornalista pela lei de Direitos Autorais. O advogado explicou detalhadamente como funciona a relação entre blogueiros ou titulares de sites e as empresas de hospedagem de conteúdo. Se você tem site ou blog em algum portal que fornece o serviço de hospedagem gratuitamente, não deve deixar de ouvir a entrevista que está na Rádio Viomundo. O que disse o advogado Bitelli: que a lei dos Direitos Autorais tende a favorecer o autor. Porém, há contratos em que o autor abre mão desses direitos. Muitas pessoas fazem esses contratos eletronicamente, na internet, sem nem ler o conteúdo. O ideal é que quem publica textos na internet resguarde seus direitos através de contrato. Para aqueles que hospedam seus blogs em serviços gratuitos, muitas vezes em computadores que estão fora do Brasil, o mais indicado é que façam um backup, ou seja, uma cópia de toda a sua produção intelectual para poder republicá-la em casos análogos ao que envolveu Paulo Henrique Amorim." Original em: http://www.viomundo.com.br/denuncias/pha-recupera-conteudo-advogado-alerta-blogueiros-sobre-defesa-dos-direitos-autorais/ Transcrito por:Marcosomag.
Fonte: CMI Brasil

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