A violência em qualquer contexto, especialmente político, é inaceitável e deve ser repudiada em todas as suas formas. No entanto, o que estamos vendo em Jeremoabo é uma aparente colheita do que foi plantado. O grupo político do prefeito Deri do Paloma parece estar amargando as consequências de suas próprias ações, o que muitos poderiam interpretar como a "lei do retorno" em pleno funcionamento.
Recentemente, episódios violentos e intimidatórios envolvendo membros do grupo do prefeito têm manchado o cenário político local. O ataque ao vereador Zominho, que foi agredido com um soco, e o incidente em que uma moça quebrou o pulso após um carro ser jogado contra uma moto, são exemplos claros de agressões que vão além do debate democrático e resvalam para a violência física. Esses fatos, somados ao comportamento grosseiro diante da casa do candidato Tista de Deda, e à agressão covarde ao reporte Davi Alves, mostram um padrão preocupante de intimidação e falta de respeito.
Agora, às vésperas das eleições, o grupo do prefeito tenta se colocar no papel de vítima. No entanto, é importante lembrar que as atitudes passadas não são facilmente esquecidas. A violência, a perseguição e o abuso de poder, como a injusta transferência de professoras que não apoiam o candidato do prefeito, são práticas que ferem a democracia e demonstram um desprezo pelos direitos fundamentais dos cidadãos.
A tentativa de se vitimizar às portas das urnas pode ser vista por muitos como mais uma forma de zombar da inteligência dos eleitores. O povo de Jeremoabo, como qualquer outro, quer ser respeitado em suas escolhas e ter garantido o direito à paz e à justiça, sem sofrer represálias por discordar politicamente. Esse jogo de poder marcado pela violência e pelo autoritarismo apenas desgasta ainda mais a credibilidade dos envolvidos e mina a confiança do povo nas instituições democráticas.
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