A questão levantada envolve a conduta de um político que utiliza o nome de Deus em vão, mas que, em contrapartida, demonstra ações que violam leis e princípios fundamentais de respeito à sociedade. O prefeito Deri do Paloma, ao apoiar seu sobrinho Matheus para a prefeitura, deveria ser um exemplo de conduta ética e cidadania. No entanto, sua postura, conforme relatado, é contrária às normas legais, como o desrespeito às leis eleitorais, à Constituição, e o incômodo à comunidade ao gerar barulho em frente a escolas e igrejas.
O uso do nome de Deus por políticos, quando feito sem a responsabilidade correspondente, pode ser visto como uma tentativa de manipular o sentimento religioso da população em benefício próprio. O apelo à fé deve vir acompanhado de ações que reflitam os valores de justiça, respeito e integridade. Quando isso não ocorre, fica evidente a incoerência entre o discurso e a prática, e é um sinal de alerta para os eleitores.
A reincidência de multas por perturbação do sossego público e o desrespeito às leis, mesmo após penalizações, reforçam a falta de comprometimento com as regras que deveriam ser observadas por todos. Isso também destaca a necessidade de os eleitores estarem atentos ao histórico e às atitudes dos candidatos, priorizando aqueles que respeitam a legislação e se comprometem verdadeiramente com o bem-estar coletivo.
Eleger políticos que não respeitam leis básicas, como o direito ao silêncio em frente a espaços de ensino e de culto, demonstra falta de consideração pelos cidadãos, crianças, idosos, animais e pela comunidade religiosa. Portanto, é essencial que o eleitor se conscientize da importância do voto, optando por candidatos que, de fato, representem os valores que defendem, em vez de apenas usá-los para conquistar poder.
Essa é uma reflexão crucial para o exercício da democracia, onde os eleitores precisam ser mais criteriosos e votar em candidatos que não apenas falam sobre valores, mas os colocam em prática diariamente.
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