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sábado, março 02, 2024

O XADREZ E A POLÍTICA

O XADREZ E A POLÍTICA

 



Nada se assemelha mais à política que o jogo de xadrez. Começa pela origem. Não se sabe, ao certo, a origem do xadrez. Já foi atribuída a sua invenção aos chineses, aos egípcios, aos persas e até mesmo a Aristóteles e ao Rei Salomão, mas a história não confirma nenhuma dessas lendas. Da mesma forma, em relação à política. Não se sabe quem começou, mas a encontramos em todos os momentos históricos desde os primórdios da humanidade e até mesmo nas páginas bíblicas. Os diálogos de Moisés com o Faraó são belos exemplos de uma negociação política. O jogo de xadrez exige inteligência e o mesmo ocorre na política, onde os menos inteligentes não se destacam e por isso não passam de meros figurantes. E como temos figurantes no jogo político ! No jogo de xadrez as jogadas têm que ser feitas dentro do tempo estabelecido. Na política, também existe um timing e quem não o conhece ou não o respeita, ganha o estigma de perdedor. Tancredo Neves não era um grande administrador, nem estava entre os melhores oradores do Congresso Nacional, mas tinha um timing político perfeito e em consequência disso foi quase tudo o que quis ser na política, menos Presidente, porque daquela vez prevaleceu o timing divino. No jogo de xadrez existe uma previsibilidade de jogadas e o bom jogador prevê a jogada do seu oponente e as próprias jogadas com algumas rodadas de antecedência . Na política, também tem que existir essa previsibilidade e isso faz a diferença entre o bom e o mau político. No xadrez, os objetivos são avançar as pedras, conquistar espaços no tabuleiro, capturar o rei e dessa forma, vencer o jogo. Na política, os objetivos são avançar no terreno adversário, enfraquecer os adversários, conquistar espaços políticos, convencer os eleitores e dessa forma, vencer a eleição. Assim como há semelhanças, há também sensíveis diferenças entre o jogo de xadrez e o jogo político. No jogo de xadrez, cada peça se movimenta de uma maneira diferente, há um número certo de peças e cada uma tem o seu próprio movimento. Na política, não há limite de peças e nem movimento certo. Todas se movimentam em todas as direções, às vezes equivocada e atabalhoadamente. Há peõesque querem se movimentar como torre, bispo, cavalo, dama e até fazem pose de rei. Ao primeiro movimento, aparentemente bem sucedido, se empolgam e se consideram os reis do tabuleiro político. O xadrez prevê a promoção do peão, quando ele atinge a última fila do tabuleiro e é trocado por outra peça, de maior importância, à escolha do jogador , mas estabelece um limite: Não pode ser trocado por outro peão nem pelo rei. Na política também deveria ser assim : o peão só seria promovido depois de alcançar a última fila do tabuleiro e assim mesmo respeitando o rei ou o líder maior, que ele jamais poderá ser. Um ponto que ainda merece ser destacado no jogo de xadrez é que as peças brancas sempre iniciam a partida. Na política, também existem as peças brancas e as peças pretas. A norma deveria ser a mesma, mas não raro, as peças pretas se esquecem disso e querem iniciar a partida, esquecendo-se que as peças brancas sempre têm a precedência, pelas regras do jogo. As semelhanças de todos esses conceitos com a nossa política não são meras coincidências. Temos jogadores despreparados, sem inteligência política, sem capacidade de previsão das jogadas, sem conhecimento das regras do jogo e sem história política, em suma, peões pretos que , arrogantemente, se arvoram em líderes políticos e se esquecendo da limitação dos seus movimentos, tentam, sem sucesso, dar um chequemate no rei. Chegaram à última fila do tabuleiro, foram trocados por outra peça mais importante, mas não chegarão a ser rei, porque esta é também a lei do xadrez da política. . . . ( Alexandre ) - ACENTELHA

Nota da redação deste Blo0g -  O artigo "O Xadrez e a Política" traça uma analogia interessante entre o jogo e a esfera política, destacando como a falta de preparo, inteligência e visão estratégica pode levar ao fracasso. A comparação com a situação em Jeremoabo é bastante pertinente, especialmente no que diz respeito à imposição de um candidato por parte do prefeito Deri do Paloma.

Análise da Situação:

  • Falta de Preparo e Inteligência Política: O artigo menciona "jogadores despreparados, sem inteligência política". No caso de Jeremoabo, observa-se a falta de experiência e qualificação do sobrinho de Deri para o cargo de prefeito.
  • Incapacidade de Previsão das Jogadas: A falta de visão estratégica é outro ponto crucial. O artigo fala sobre "jogadores sem capacidade de previsão das jogadas". Em Jeremoabo, a imposição do candidato pode ter consequências negativas, como a perda de apoio popular e a intensificação da crise na cidade.
  • Desconhecimento das Regras do Jogo e da História Política: O artigo também menciona "jogadores sem conhecimento das regras do jogo e sem história política". No caso do sobrinho de Deri, é possível que ele não tenha o conhecimento necessário para lidar com os desafios da administração pública.
  • Limitação dos Movimentos: A analogia com o xadrez destaca a "limitação dos movimentos" dos peões. O sobrinho de Deri, mesmo ocupando o cargo de prefeito, estará sujeito às decisões e influências do tio, o que limita sua autonomia.
  • Falhas na Administração: O artigo menciona "peões pretos que, arrogantemente, se arvoram em líderes políticos e se esquecendo da limitação dos seus movimentos, tentam, sem sucesso, dar um xeque-mate no rei". Em Jeremoabo, a população está insatisfeita com a gestão do prefeito Deri, principalmente devido à falta de saúde, educação e ao nepotismo.
  • Rejeição Popular: O artigo fala sobre "muitos que já estão começando a pular do barco que já começou a afundar". A imposição do candidato pode levar à perda de apoio popular e à derrota nas próximas eleições.

Conclusão:

A comparação entre o xadrez e a política em Jeremoabo é válida e preocupante. A falta de preparo, inteligência e visão estratégica do candidato imposto pelo prefeito Deri pode levar ao fracasso da sua gestão e à intensificação da crise na cidade. É importante que a população esteja atenta e se mobilize para evitar que isso aconteça.

Possíveis Desdobramentos:

  • Aumento da insatisfação popular com a gestão do prefeito Deri.
  • Crescimento da oposição ao candidato imposto.
  • Mobilização da população para exigir melhores condições de vida.
  • Derrota do candidato imposto nas próximas eleições.

Recomendações:

  • A população de Jeremoabo deve se mobilizar e cobrar do prefeito Deri a reconsideração da sua decisão.
  • É importante que os cidadãos busquem informações sobre os candidatos antes de votar, para evitar escolherem aqueles que não estão preparados para o cargo.
  • A sociedade civil deve se organizar e cobrar dos políticos um compromisso com o desenvolvimento da cidade e o bem-estar da população.

Observações:

  • A situação em Jeremoabo é apenas um exemplo de como a falta de preparo e inteligência política pode levar ao fracasso.
  • É importante que a população esteja atenta e se mobilize para exigir melhores políticos e uma gestão pública mais eficiente.

Fontes:

  • Artigo: "O Xadrez e a Política"

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