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quinta-feira, fevereiro 17, 2022

China pode se aproveitar da crise na Ucrânia, adverte general dos EUA

 




Presidentes da Rússia, Vladimir Putin (E), e China, Xi Jinping, durante reunião em Pequim, em 4 de fevereiro de 2022 

China pode se aproveitar da crise na Ucrânia para fazer algo "provocativo" na Ásia, enquanto as potências ocidentais se concentram em aliviar as tensões com a Rússia - alertou um general americano nesta quarta-feira (16).

O chefe da Força Aérea americana no Pacífico, general Kenneth Wilsbach, lembrou que a China se alinhou com a Rússia na crise, levantando dúvidas sobre suas intenções na Ásia.

"Do ponto de vista de se a China olha para o que acontece na Europa e (...) tenta fazer algo aqui na região da Ásia-Pacífico, absolutamente sim, isso é uma preocupação", declarou Wilsbach.

"Estou preocupado que queiram tirar proveito", acrescentou o militar ao falar com jornalistas durante a Feira Aérea de Singapura.

O envio de mais de 100.000 soldados russos para a fronteira ucraniana provocou temores em Washington e em outras capitais ocidentais de uma possível invasão.

"Não me surpreenderia se tentassem algo que possa ser provocativo para ver como a comunidade internacional reage", acrescentou.

Wilsbach disse que, quando Pequim apoiou a Rússia na crise ucraniana, ele conversou com sua equipe e com representantes de outras "entidades" regionais sobre as consequências dessa posição.

Há anos, Pequim é acusada de provocar tensões na região, ao tomar ilhas e atóis importantes no Mar da China Meridional. A China reivindica soberania sobre quase todo esse mar, incluindo partes reivindicadas por Taiwan, Brunei, Malásia, Filipinas e Vietnã.

Os Estados Unidos e outros países ocidentais temem que o controle chinês afete a livre-navegação nessa via estratégica.

Segundo Wilsbach, quando a China vê uma crise, pergunta "se é uma oportunidade de ganhar algo".

Ele não detalhou o que a China poderia fazer sobre a crise na Ucrânia, mas disse que teria "provavelmente inúmeras opções".

China diz que os EUA estão exagerando à ameaça russa à Ucrânia¹

A China acusou os Estados Unidos de "amplificar a ameaça de guerra e criar tensão", pois o presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu que mais de 150.000 soldados russos ainda estavam em massa perto das fronteiras da Rússia com a Ucrânia após o anúncio de Moscou de um recuo parcial.

As nações ocidentais sugeriram medidas de controle de armas e de criação de confiança para desarmar o impasse, o que os levou a alertar seus cidadãos a deixarem a Ucrânia porque um ataque poderia vir a qualquer momento. A Rússia nega ter qualquer plano de invasão.

"A desinformação e amplificações persistentes por parte de alguns países ocidentais criará turbulência e incerteza para o mundo cheio de desafios, e intensificará o sofrimento e a divisão", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Wang Wenbin aos repórteres em um briefing regular em Pequim na quarta-feira.

"Esperamos que as partes relevantes interrompam tais campanhas de desinformação e façam mais para beneficiar a paz, a confiança mútua e a cooperação."

A China tem sido criticada por alguns líderes, incluindo o primeiro-ministro australiano Scott Morrison, por sua posição sobre a Ucrânia

"A liderança dos dois chefes de Estado, China e Rússia, sempre trabalham para desenvolver uma boa vizinhança a longo prazo e uma relação de cooperação mutuamente benéfica", acrescentou o porta-voz.

AFP / DefesaNet

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