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quinta-feira, maio 28, 2020

Alvo de operação da PF, ativista bolsonarista ameaça Alexandre de Moraes : “Nunca mais vai ter paz”


Moraes pedirá que PGR tome providências sobre ameaças
Thais Arbex
O Globo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, vai pedir ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que tome providências cabíveis em relação aos ataques da ativista Sara Winter. Alvo da operação da Polícia Federal desta quarta-feira, dia 27, no inquérito que apura fake news e ataques contra integrantes da Corte, a ativista ameaçou em vídeo o ministro que conduz as investigações no Supremo.
Winter afirmou que “essa foi a pior decisão da vida” de Moraes e que o ministro “nunca mais vai ter paz”. “Pois você me aguarde, Alexandre de Moraes, o senhor nunca mais vai ter paz na vida. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor”, disse.
VÍDEO – Segundo O Globo apurou, Moraes já encaminhou o vídeo para a Procuradoria-Geral da República. Como a ativista não tem foro perante ao Supremo, a tendência é a de que Aras encaminhe o caso para o Ministério Público Federal na primeira instância.
No filme, replicado nas redes sociais, a ativista também afirmou que vai “infernizar a vida” do ministro, bem como “descobrir os lugares” frequentados por ele, e “quais são as empregadas domésticas que trabalham” para Moares. “A gente vai descobrir tudo da sua vida, até o senhor pedir pra sair.”
AMEAÇA – Winter diz que sua vontade é “trocar soco” com o ministro, a quem se referiu como “filha da puta desse arrombado”. Ela ainda afirma que, “infelizmente”, não pode fazer isso porque o ministro não mora no mesmo estado que ela.
“Pena que ele mora em São Paulo porque se ele estivesse aqui eu já tava lá na porta da casa dele convidando ele pra trocar soco comigo. Juro por Deus, essa era a minha vontade, trocar soco com esse filha da puta desse arrombado. Infelizmente, eu não posso. Mas eu queria.”
TÁTICAS DE GUERRILHA – Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e criadora do grupo “300 pelo Brasil”, que chegou a montar barracas na Esplanada e divulgar manifestos sugerindo o uso de táticas de guerrilha para “exterminar a esquerda” e “tomar o poder para o povo”, Sara Winter foi uma dos 29 alvos de busca e apreensão da Polícia Federal nesta manhã.
“A PF acaba de sair da minha casa. Bateram aqui às 6h da manhã a mando do Alexandre de Moraes. Levaram meu celular e notebook. Estou praticamente incomunicável! Moraes, seu covarde, você não vai me calar!”, escreveu em suas redes sociais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO SITE
 – Ainda que considere a ação ilegal, a modelo de ativista política, cuja prepotência soa mais para uma mera figuração em tempos de pseudo-celebridades virtuais, ultrapassa os limites da lei. Tenta conquistar audiência e desenhar a imagem de uma “líder de rebanho” revoltada, mas ignora o artigo 312 do Código de Processo Penal, que diz: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.” Se em algum momento foi “vítima” de suposta ilegalidade, meteu os pés pelas mãos e conseguiu dar um tiro no próprio pé.  (Marcelo Copelli)

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