José Carlos Werneck
Em Brasília tem-se como fadada ao fracasso a iniciativa dos deputados Carlos Jordy, do Rio de Janeiro, Cabo Júnio Amaral, de Minas Gerais, Filipe Barros, do Paraná, e Bia Kicis, do Distrito Federal, todos do PSL, que protocolaram nesta quarta-feira um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que determinou a busca e apreensão de 29 apoiadores de Bolsonaro.
Os referidos parlamentares, da base de governo do presidente Jair Bolsonaro, são investigados no inquérito que apura a produção de notícias falsas.
PRESTAR DEPOIMENTO – Os deputados foram alvos de requerimentos aprovados pela Justiça e Moraes determinou que eles, bem como os deputados Daniel Silveira, Carla Zambelli e Luiz de Orleans e Bragança sejam ouvidos pela Polícia Federal no inquérito.
Alexandre de Moraes fixou em 10 dias o prazo para que os congressistas prestem seus depoimentos, além de determinar que sejam gravadas as postagens desses parlamentares nas redes sociais.
“Acabei de protocolar o pedido de impeachment do Ministro Alexandre de Moraes por sua censura absurda com um inquérito inconstitucional e perseguição contra opositores. Assinamos eu, Bia Kicis, Cabo Junio Amaral e Filipe Barros. Pressionem Alcolumbre para pautar o pedido”, escreveu o deputado federal Carlos Jordy.
NAS REDES SOCIAIS – A deputada Bia Kicis publicou em suas redes sociais o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes e pediu que seus seguidores pressionem o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre para que ele examine a proposta.
A deputada paulista Carla Zambelli, igualmente, defendeu o impedimento do ministro do Supremo Tribunal Federal, mas será em vão, pois não há a menor possibilidade de aceitação.