Valdo CruzG1 Brasília
Um auxiliar direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, disse ao blog que faltou “sensibilidade política” à Petrobras ao anunciar nesta quinta-feira (11), e depois recuar, um reajuste de 5,74% no preço do diesel. Falando reservadamente, esse auxiliar disse que a estatal errou no “timing” do anúncio, lembrando que veio um dia depois de o presidente comemorar os primeiros 100 dias de governo.
“A estatal poderia muito bem ter esperado alguns dias a mais para fazer o anúncio, e poderia não ser na intensidade que planejou. Acaba gerando desgaste para o governo e para a estatal. Acabou faltando sensibilidade política”, avaliou o assessor presidencial, que admitiu que Bolsonaro “mandou suspender” o reajuste por alguns dias e para avaliar o que será feito.
SEM SEGURAR – Segundo assessores do presidente, não há uma intenção de segurar indefinidamente os reajustes de combustíveis, como aconteceu durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. “Ele mandou suspender, mas vai ter reajuste, claro, vamos discutir internamente a sistemática para não pesar demais no bolso dos caminhoneiros”, comentou.
Um dos motivos da decisão do presidente Bolsonaro de acertar com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a suspensão do aumento foi a ameaça dos caminhoneiros de promover uma nova greve no país, como ocorreu no governo do presidente Michel Temer.
Bolsonaro tem dito à sua equipe que não pode repetir os mesmos erros de Temer, que, avisado do problema, não agiu preventivamente, o que levou a uma greve dos caminhoneiros que praticamente parou o país por duas semanas. A paralisação derrubou o crescimento do país no ano passado e gerou tensão, com crise de abastecimento de combustíveis em várias regiões.
REAJUSTE MENSAL – O assessor admitiu ao blog que uma das propostas defendidas dentro do governo é tornar o reajuste do diesel mensal. Ele reconhece que é difícil mudar a sistemática de aumento de acordo com a paridade com os preços internacionais.
Mas acrescentou que é preciso adotar medidas para suavizar o impacto dos reajustes na vida dos caminhoneiros e da população.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O atual presidente da Petrobras é um estranho no nicho, totalmente desvairado, e seu sonho é privatizar todas as estatais aqui na filial Brazil, já declarou isso várias vezes, embora na matriz USA também existam muitas estatais. Roberto Castello Branco está pouco ligando se há muitas estatais no ramo do petróleo. Esse tipo de “dirigente” precisa ser demitido o mais rápido possível, colocando-se em seu lugar alguém que goste do Brasil. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O atual presidente da Petrobras é um estranho no nicho, totalmente desvairado, e seu sonho é privatizar todas as estatais aqui na filial Brazil, já declarou isso várias vezes, embora na matriz USA também existam muitas estatais. Roberto Castello Branco está pouco ligando se há muitas estatais no ramo do petróleo. Esse tipo de “dirigente” precisa ser demitido o mais rápido possível, colocando-se em seu lugar alguém que goste do Brasil. (C.N.)