Alan Gripp e Paulo Celso PereiraO Globo
Em café da manhã com jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro indicou que pode demitir o ministro da Educação, Ricardo Vélez , no início da próxima semana. “Está bastante claro que não está dando certo o ministro Vélez. Na segunda-feira, vamos tirar a aliança da mão direita, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta”, disse o presidente em café no Palácio do Planalto.
O ministério de Vélez enfrenta uma crise desde o início do governo, com uma série de demissões e de problemas administrativos.
EMPERRADO – Em meio à disputa de poder dentro do Ministério da Educação (MEC), pelo menos 16 pessoas do alto escalão já foram demitidas em menos de três meses de gestão. E essa crise emperra programas importantes da pasta, prejudicando o sistema educacional brasileiro.
Entre as demissões que mais geraram polêmica e acentuaram a crise, está a do dirigente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues. Ele chegou a dizer — após a exoneração, na noite do último dia 26 — que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, é “gerencialmente incompetente” e “não tem controle emocional” para comandar o ministério.
Nesta sexta-feira, Vélez está em Campos do Jordão (SP) para participar do fórum empresarial Lide, ao lado dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se este ministro tivesse um mínimo de dignidade e hombridade, já teria pedido as contas e saído do cargo. É muita humilhação, muito menosprezo, mas ele continuava agarrado ao posto de ministério, que na verdade não significa nada. Na história do Brasil há ministros de todo tipo, inclusive escroques e membro de quadrilha. Nem é nenhuma honraria ser (ou estar) ministro, como dizia Eduardo Portela. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se este ministro tivesse um mínimo de dignidade e hombridade, já teria pedido as contas e saído do cargo. É muita humilhação, muito menosprezo, mas ele continuava agarrado ao posto de ministério, que na verdade não significa nada. Na história do Brasil há ministros de todo tipo, inclusive escroques e membro de quadrilha. Nem é nenhuma honraria ser (ou estar) ministro, como dizia Eduardo Portela. (C.N.)