Denise RothenburgCorreio Braziliense
Cotado para ministro da Educação, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), terá um encontro com o presidente Jair Bolsonaro neste sábado, dia 6. Ele foi indicado por um grupo expressivo de políticos evangélicos, inclusive o Bispo Rodovalho, que já foi deputado federal por Brasília. O PRB, braço da bancada evangélica, tentou indicar o deputado João Roma (PRB-BA), ex-secretário de governo da prefeitura de Salvador.
Roma, entretanto, é visto como um nome muito ligado ao prefeito ACM Neto, presidente do DEM, que já tem três ministros no governo, Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Mandetta (Saúde).
DEM SE EXPANDE – Há um desconforto entre os partidos de centro por causa da quantidade de cargos que o DEM tem no governo. Conforme antecipou a coluna Brasília-DF hoje, o DEM aproveita esses espaços para ampliar sua base nos municípios, atraindo prefeitos.
O movimento provocou tanta ciumeira que ajudou a tirar o ex-deputado Mendonça Filho (DEM-PE) da lista de possíveis ministros da Educação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O erro é transformar o MEC num feudo evangélico. Bolsonaro precisa montar uma base aliada, que ainda inexiste. Cargos políticos devem ser destinados a aliados, independentemente de sua crença política. Caso contrário, não estaremos na “Nova Política”, mas na “Teopolítica”, algo que precisamos evitar a todo custo, como se faz nas nações mais civilizadas. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O erro é transformar o MEC num feudo evangélico. Bolsonaro precisa montar uma base aliada, que ainda inexiste. Cargos políticos devem ser destinados a aliados, independentemente de sua crença política. Caso contrário, não estaremos na “Nova Política”, mas na “Teopolítica”, algo que precisamos evitar a todo custo, como se faz nas nações mais civilizadas. (C.N.)