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segunda-feira, abril 08, 2019

Ação contra senador por ‘Máfia das Sanguessugas’ deve ir para Justiça Federal


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Deu no Estadão
A procuradora-geral, Raquel Dodge, solicitou ao Supremo o envio de uma ação penal contra o senador Wellington Fagundes (PR/MT) para a primeira instância da Justiça Federal de Mato Grosso. Segundo a procuradora, os crimes atribuídos ao parlamentar ocorreram entre 2001 e 2005, quando Fagundes era deputado federal, portanto, cargo distinto do que ocupa agora. Por essa razão, não mais se justifica a permanência do foro especial, no entendimento de Raquel.
Em razão da mudança na jurisprudência do Supremo, em maio do ano passado, passaram a ter foro junto a essa Corte somente os deputados federais e senadores que cometeram crimes durante o mandato parlamentar e em função do cargo.
SANGUESSUGA – “Entendo que não mais subsiste o foro especial por prerrogativa de função do acusado no Supremo Tribunal Federal e que os autos desta ação penal devem ser encaminhados, por declínio, à primeira instância da Justiça Federal de Mato Grosso, mais precisamente ao juízo da 7.ª Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso (Cuiabá), prevento para os casos relacionados à Operação Sanguessuga”, manifesta-se a PGR.
Segundo as investigações, na condição de deputado federal, Wellington Fagundes exigiu propina de R$ 100 mil para apresentar 14 emendas ao orçamento da União, com a finalidade de adquirir ambulâncias superfaturadas, destinadas a diversos municípios mato-grossenses.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), relacionada à Operação Sanguessuga, foi recebida pelo STF em fevereiro do ano passado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Vejam como caminha a Justiça. Os crimes foram cometidos entre 2001 e 2005, com dinheiro desviado da aquisição de ambulâncias. A denúncia da Procuradoria-Geral da República só ocorreu em fevereiro de 2018. Agora, mais de um ano depois, a mesma Procuradoria pede para o inquérito o processo descer para a primeira instância, no ritmo do Martinho da Vila, que é devagar, devagarinho. E a impunidade reina. (C.N.)

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