Por: Luiz Brito DRT\BA 3.913
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A data provável da eleição suplementar para prefeito de Jeremoabo deve ser no dia 3 de dezembro, primeiro domingo do mês. Em se confirmando, os eleitores jeremoabenses voltam às urnas para escolher o novo prefeito.
Nesta quinta-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve confirmar a inelegibilidade da então prefeita e candidata à reeleição Anabel de Tista (PSD) e da vice Dalva de João Ferreira, que não teve nada a ver com o pato, mas será sacrificada.
A encenação e os fatos
Está chegando ao fim a era AC como prefeito de Jeremoabo. Com o fim da encenação dos fatos sobre as eleições do ano passado, virá finalmente a eleição suplementar e o comando da prefeitura será exercido pelo empresário Derí do Paloma (PP). O mal do interino AC, embora não tenha culpa nenhuma sobre a encenação do grupo governista, foi não ouvir o povo. Ninguém pode fazer política sem ouvir a população.
Simples assim
“Eu não descarto conversa com ninguém”. “Estarei aberto ao diálogo com todos. Vamos aguardar o resultado, mantendo a chapa forte, competitiva e vitoriosa”, prometeu Derí realçando que no seu governo a prioridade é o interesse público.
Tem que ter dois lados
A liberdade de expressão tem que ter dois lados, ou deixa de ser liberdade de expressão, mas apenas uma opinião unilateral. O livre arbítrio deve ser aplicado para quem aceita o homossexualismo como também para quem não aceita. Não há meio termo neste debate. Para mim cada um faz do corpo que quer. Mas respeito o contraditório, mesmo discordando.
Não se engane
O PMDB está em frangalhos e tenta a todo custo se levantar na Bahia após a prisão de Geddel Vieira Lima e as investigações que colocam o irmão, deputado federal Lúcio Vieira Lima, nos corners. Em Paulo Afonso a pá de cal virá se o ex-prefeito de Paulo Afonso, Paulo de Deus deixar o partido.
Nota da Redação deste Blog - Com o esquema implantado na Prefeitura Municipal de Jeremoabo, nenhum Secretário faz nada, não passa de mera figura decorativa.
O corrupto após ser eleito só nomeia Secretários porque é obrigado, como também, para presente-ar aqueles que submeteram-se a tudo lícito ou ilícito para elege-lo, Empossados, os únicos secretários que agem com relativa independência são os filhos, esposas ou algum outro parente.
A outra categoria que não é parente do prefeito após nomeado só encontrará dois caminhos a seguir, pede demissão, ou permanece na casa da viúva para cumprir horário, sendo que alguns que submetem-se ao esquema, ainda consegue algumas diárias, ou combustível para esbanjar com o dinheiro do povo.
Todo ano o eleitor de Jeremoabo elege um velho oligarca para manter tudo como antes.
Um domínio que vem desde o governo de Campos Salles, na Primeira República. Mudam os nomes, mas não mudam nem a lógica, nem a prática. Essa hegemonia passou praticamente incólume pelas transformações na sociedade e na economia brasileiras ao longo de todo o século 20 e duas décadas do século 21.
Essa oligarquia corrupta que se apoderou do poder, junta-se cerca-se de adversários que se tornam aliados, tudo para perpetuar o statu quo. É assim que a hegemonia oligárquica se faz inabalável. O resultado é o desalento dos cidadãos. Vendo-se impotentes para vencer esse poder corrompido e resiliente, vendo-o engolir nas suas malhas todos os que chegam prometendo dar-lhe combate, os eleitores vão abandonando a política. Afastam-se dessa Medusa para não se tornarem pétreos também. Esse desencanto está nos números que elidem a obrigatoriedade do voto. . Se olharmos de outro modo, somando abstenção, nulos e brancos e verificando que proporção representaram do eleitorado, veremos que o desalento chegou em percentual dos eleitores. . A soma da abstenção com os nulos e brancos como percentual dos votos válidos não é uma boa medida.
Sem enfrentarmos as questões-chave que perpetuam esse domínio político oligárquico que remonta ao Império e à formação da república, qualquer mudança de regra é perfumaria. Arrisca intoxicar ainda mais o ar já rarefeito da política jeremoabense.
É preciso cadeia, novas e boas regras e mais democracia, com muita descentralização, para que possamos romper com o mandonismo oligárquico que ainda impera no país. (http://sergioabranches.com.br/politica/178-elegendo-mais-um-velho-oligarca-para-manter-tudo-como-antes)