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quarta-feira, julho 21, 2010

Antigos aliados comparecem a Missa de ACM

Evandro Matos

O evento de ontem em homenagem ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães foi marcado também pela presença de antigos aliados do grupo político liderado pelo ex-senador, embora, hoje, nem todos estejam remando na mesma direção, como acontecia no auge do carlismo.

Assim, puderam ser observadas presenças como a do candidato ao governo pelo DEM, Paulo Souto, dos candidatos ao Senado José Ronaldo e José Carlos Aleluia, ambos do DEM, além do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), e do senador César Borges (PR), agora no PR.

Condutor do legado político do grupo liderado por ACM durante quatro décadas, o ex-governador Paulo Souto buscou a sua relação com o antigo aliado para inspirar a sua campanha para voltar ao governo do estado. “O inesquecível senador Antonio Carlos Magalhães nos legou o exemplo de um homem público comprometido com os valores de seu povo e com os interesses de seu estado. Com destemor, ele sempre lutou pela sua amada Bahia.

Esse amor de ACM à nossa terra é que nos inspira e motiva nesta batalha pelo resgate da grandeza de uma Bahia que, nos últimos anos, só se apequenou”, disse Souto, depois de participar da celebração eucarística em memória do ex-líder.

Já o senador César Borges, também um antigo aliado, mas que hoje preside o PR e é candidato à reeleição na chapa de Geddel Vieira Lima (PMDB), também marcou presença na missa e disse ser favorável à criação do Instituto Antonio Carlos Magalhães. “Penso que o padre Sadoc tem razão quando diz que a Bahia teve um líder que lutou por essa terra, por esse povo”, disse Borges, que estava com a esposa Tércia Borges e a filha Bárbara Borges.

“Estivemos sempre juntos - seja quando fui secretário do seu governo, seja no período em que governei a Bahia ou, mais recentemente, quando juntos, no Senado Federal, trabalhamos para promover o engrandecimento da nossa terra, o engrandecimento do nosso povo”, acrescentou.

César Borges também felicitou a iniciativa da família Magalhães de criar o Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória.

“A Bahia merece um instituto como esse, que promova a cultura da nossa terra, a cidadania e que, principalmente, cuide para que a lembrança do saudoso senador Antonio Carlos esteja sempre viva no coração do povo baiano”, comentou, se colocando à disposição do presidente da instituição, o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior, e da família para contribuir com o instituto.

Instituto é lançado

Ainda durante a missa, familiares do senador assinaram o estatuto para a criação do Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória, que será lançado oficialmente no próximo dia 4 de setembro, data de aniversário de ACM. Voltado para a formação de gestores públicos e privados e para a preservação da memória do senador, o instituto vai funcionar no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador.

Sem fins lucrativos, o instituto vai abrigar um museu com fotografias, vídeos, áudios, discursos e objetos pessoais de ACM, além de uma biblioteca com cerca de quatro mil livros do acervo pessoal do político.

“Queremos discutir assuntos importantes da vida política soteropolitana”, disse o senador ACM Júnior, presidente da Rede Bahia. De acordo com ele, um dos objetivos do projeto é reunir um acervo que seja fonte de informação sobre a vida política de ACM.

“Ele foi uma figura importantíssima, e um histórico sobre sua vida é também um histórico sobre a política do Brasil”, acrescentou.

Principal político da Bahia nos últimos 50 anos, e uma das mais destacadas lideranças do Brasil, ACM foi deputado estadual, deputado federal, prefeito de Salvador, governador da Bahia (três mandatos), senador e presidente do Congresso Nacional, dentre outras atividades exercidas ao longo de 53 anos de atividades políticas. Antonio Carlos Magalhães morreu em São Paulo, no dia 20 de julho de 2007, aos 79 anos.
Fonte: Tribuna da Bahia

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