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sábado, maio 22, 2010

Pré-candidatos ao governo presenciam furtos em procissão

Felipe Dieder l Agência A TARDE

Dois dos pré-candidatos ao governo do Estado, Paulo Souto e Geddel Vieira Lima, presenciaram evento inusitado na manhã desta sexta-feira, 21, na cidade de Poções (sudoeste do Estado): durante a chegada da cavalaria que conduz as bandeiras da tradicional procissão do padroeiro do município, o Divino Espírito Santo, na porta da igreja de Poções, na Praça da Matriz, dezenas de fiéis tiveram bolsas e objetos pessoais roubados.

Segundo o padre da Paróquia do Divino Espírito Santo de Poções, Estevam Santos, o arrastão ocorreu por volta das 11h. “A todo momento pessoas reclamavam comigo, dizendo que celulares, bolsas e câmeras fotográficas haviam sumido. A celebração junta muitas pessoas, e os criminosos se aproveitaram para agir”, declarou. Ele disse ainda que um efetivo considerável da Polícia Militar fazia a segurança no local. Os bandidos, contudo, parecem não ter se intimidado.

Reação - Paulo Souto aproveitou o episódio para voltar a criticar a área de segurança pública do governo: “Se na capital, onde está concentrada a maior parcela do contingente policial, a situação é caótica, no interior, então, vive-se um verdadeiro salve-se-quem-puder. É preciso que o governo acorde para o problema”, disse.

Geddel Vieira Lima, por sua vez, narrou parte do ocorrido. “O próprio padre, enquanto rezava a missa, pediu para que todos tomassem cuidado com os bandidos. O que fiz foi colocar a minha carteira no bolso da frente, para protegê-la melhor”.

Assim como Paulo Souto, o ministro se valeu do caso para tecer críticas à gestão atual: “É lamentável a falta de atitude do governo. Tratam a questão como se não houvesse solução à vista. Eu me recuso a admitir isso”.

Procurados pela reportagem, funcionários da delegacia de Polícia Civil de Poções não se pronunciaram – mesmo tendo admitido que os furtos, de fato, ocorreram. Um deles, que não quis se identificar, usou a justificativa da greve da categoria para não entrar em detalhes. “Estamos em greve, não sei de nada do que aconteceu por aqui, não. Ninguém registrou queixa e não há boletim de ocorrência. Vocês, inclusive, sabem disso, não deviam nos procurar”, ressaltou.

Fonte: A Tarde

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