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sábado, maio 22, 2010

Ladrões preferem assaltar em pontos de ônibus de manhã cedo

George Brito/A Tarde


Arestides Baptista/Agência A TARDE
Moradores de São Marcos dizem que ladrão usa revólver para levar  celulares, relógios e dinheiro

São 5h30 no fim de linha do bairro de São Marcos. Um homem jovem, alto, aparentemente 23 anos e 1,80 m de altura, magro e negro, assalta à mão armada moradores que esperam no ponto o ônibus para ir ao trabalho. Leva relógios, celulares e dinheiro. A cena já se repetiu pelo menos por três vezes neste mês, em apenas 19 dias. Mas os assaltos começaram desde abril, dizem testemunhas.

“Estou com medo de ir ao ponto. Ele vem agindo desde abril. Nas últimas vezes, cobriu o rosto e chegou a dar tiros para cima e no chão para provar que a arma não era de brinquedo”, conta uma moradora com 20 anos no bairro, pedindo anonimato. A irmã dela, disse, já foi assaltada duas vezes, e teve levados carteira, celular e relógio.

Segundo a moradora, o ladrão age sobretudo em dias de quinta-feira. Na semana passada, o bandido afrontou um morador que de casa tentou assustá-lo. “Meu marido gritou ‘deixe o povo trabalhar, a polícia está vindo aí’. Ele atirou para o alto, meu esposo ficou agachado, depois ele fugiu correndo”, contou outra moradora, de uma casa em frente ao ponto, também pedindo anonimato.

O medo gerado pelas recentes ações de um único bandido tem provocado o silêncio. A TARDE esteve no local, a Praça São Marcos, na quinta-feira, por volta das 5h40. Encontrou três mulheres já assaltadas pelo ladrão. Nenhuma quis dar entrevista. “Realmente está tendo assalto direto. Está todo mundo assombrado. Eu ando com muito medo de pegar carro aqui”, disse a trabalhadora doméstica Sônia Maria, 42, quebrando o silêncio. Ela pega ônibus todo dia no fim de linha e teve a sorte de ainda não ter sido alvo do bandido.

Periperi - A situação de insegurança é parecida em Periperi. Difere um pouco porque os assaltos não são especificamente no ponto e não são realizados por um único bandido, mas por vários. Eles têm agido nas ruas Dom João VI e Almaque Vasconcelos, as mais movimentadas vias de acesso ao final de linha.

No percurso matinal de casa até o ponto, às 5h, bandidos abordam as vítimas. “Minha irmã foi assaltada semana passada, às 5h30. O ladrão estava todo arrumado e fingiu que estava armado. Levou o celular dela”, contou o auxiliar de laboratório Romário de Brito, 31.

Segundo o morador José da Silva, 56 anos, há 46 no bairro, “os garotos não podem passar de bicicleta e celular. Você vê marido trazendo esposa, pai trazendo filho até o ponto com medo”.

O vigilante Carlos de Jesus Ferreira, 46, é um deles. Acompanha a filha de 20 anos todos os dias até o ponto. “Essa semana, dois motoqueiros fizeram um arrastão na Rua Dom João VI. Roubaram celulares e dinheiro”, contou o vigilante.

A reportagem tentou contato com os delegados das delegacias de Periperi, Deraldo Damasceno, e de Pau da Lima (que abrange São Marcos), Pedro Andrade, mas não conseguiu localizá-los nas respectivas delegacias.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta sábado

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