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domingo, maio 24, 2009

Portabilidade acirra disputa entre operadoras

Sylvia Verônica
Avanço do mercado também trouxe uma série de dúvidas e reclamações por parte dos consumidores
A disputa entre as operadoras de telefonia fixa e móvel está mais acirrada na Bahia depois da entrada da GVT e do início da portabilidade numérica. A diversificação de planos e ofertas é a aposta das companhias para atrair clientes e, no vale-tudo, há operadoras acusadas de prejudicar o serviço das concorrentes com práticas como danificação de peças e equipamentos. A GVT acionou a Oi com denúncia de que funcionários da concorrente estariam cortando cabos de conexão instalados pela GVT em edifícios. As duas operadoras acabaram entrando em acordo sobre o acesso predial.
A GVT inaugurou as atividades no Estado com produto específico, telefonia fixa com banda larga, e preços bastante competitivos em relação aos produtos similares. “Os baianos deram boa resposta e 88% dos nossos clientes em Salvador têm a banda larga, diante de uma média de 70% entre nossos clientes de outros estados. O preço é o nosso diferencial nos pacotes de 10 megas por R$ 59,90", defendeu Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produto da GVT.
A operadora também ostenta posição de líder em portabilidade de telefonia fixa em Salvador. As operações na cidade foram iniciadas em setembro do ano passado e, desde então, recebeu 10.310 ativações, 69% do total de números fixos portados na cidade. A expansão para o interior do Estado está entre os planos da companhia, assegura Sanfelice, sem revelar, no entanto, que municípios serão atendidos.Já a Vivo investiu em expansão e anuncia o cumprimento da meta de chegada em 23 localidades baianas. A cobertura GSM da companhia está em 226 municípios e a 3G, em 28, de acordo com Marise Galindo, diretora territorial da Vivo para Bahia e Sergipe. "Temos perspectiva de entrar em outras dez localidades até abril de 2010", revelou Marise. A julgar pelo potencial do mercado baiano, a disputa por clientes deve ser intensificada. José Doroteu Fabro, gerente de consumer da TIM para a Bahia, aponta que a companhia está de olho no mercado a conquistar. Ele avalia com base nos números da penetração da telefonia entre os baianos, que é de 63%, enquanto chega a 80% no restante do País.A TIM também lançou um conjunto de planos com perfil competitivo, um deles oferecendo três meses de isenção de tarifa para os clientes que fazem portabilidade. Um dos planos beneficia quem mantém fidelidade à operadora. No Infinity, o consumidor paga o primeiro minuto, a R$ 1,10 (com promoção a R$ 0,55 em maio), e fala os demais gratuitamente com limite de 10 mil minutos, somente para celulares e fixos da TIM. A companhia tem 19% do mercado baiano.Banda Larga – Quando o serviço é banda larga, os Procons de todo o País recebem muitas queixas de consumidores insatisfeitos com a velocidade oferecida. Operadoras como Oi, TIM e Vivo em geral não garantem, em contrato, um mínimo de velocidade para a banda larga 3G. A orientação do Procon é a observação da qualidade do serviço nos locais onde pretende acessar a banda larga e a quantidade de reclamações de usuários antigos. A mudança de operadora sem abrir mão do número do telefone, a portabilidade numérica, já foi conquistada por 1.001.820 de usuários, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom). O número total de pedidos de portabilidade, no Brasil, desde setembro do ano passado até meados deste mês, no entanto, foi de 1.393.458, o que deixou de fora um total de 391.638 pessoas.Na Bahia, foram feitos 61.729 pedidos de portabilidade e concedidos 41.482, para os DDDs 71, 73, 74, 75 e 77, também segundo dados da ABRTelecom. Irregularidades em cadastros de clientes são uma das causas para o não- cumprimento de 6% das solicitações de portabilidade em todo o País.Diante da variedade da ofertas da telefonia, a Pro Teste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, disponibiliza no portal (clique aqui para acessar) a avaliação de 1.100 planos, apontando os melhores preços e vantagens a depender do perfil do consumidor.
A Pro Teste também dá dicas para que o consumidor defina seu próprio perfil e possa escolher o plano mais adequado. Entre as orientações, estão o cálculo da quantidade média de chamadas realizadas por mês a partir da avaliação das contas, estimativa da média de minutos usados, cálculo do total de chamadas locais e interurbanas e a discriminação por tipos de ligações conforme o destino: telefone fixo e celular.
Fonte: A Tarde

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