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quinta-feira, novembro 20, 2008

Wagner diz que os cargos ficam com Geddel

Patrícia França, do A TARDE
Manu Dias/Agecom/Divulgação
“A eleição acabou, não estou mais em palanque. Minha prioridade é a gestão”, diz governador
O governador Jaques Wagner afirmou, na quarta-feira, 19, à tarde, assim que desembarcou em Salvador vindo da Suécia – de onde trouxe a promessa de duplicação da Veracel Celulose – que os cargos que o PMDB ocupa no governo continuam com o partido e que tem interesse em manter a coalizão PT/PMDB até 2010. Wagner minimizou o tom do artigo do ministro Geddel Vieira Lima , publicado em A TARDE na última segunda-feira, colocando à disposição do governador todos os espaços que o partido ocupa na administração estadual.
Antes de escrever o artigo, segundo relatou o governador, o ministro Geddel telefonou para ele, dizendo-se preocupado com o tensionamento entre o PT e o PMDB. “O que ele escreveu todo mundo sabe: os cargos estão sempre à minha disposição, seja do PMDB, PT, do PCdoB, porque o governador nomeia e o governador tira. Eu prefiro ler a frase do ministro, em que ele diz que se mantém apoiando o projeto que construímos, independentemente dos cargos. Essa é a parte que está registrada para mim”.Gestão na cabeça O governador deixou claro que 2009 é um ano estratégico para seu governo apresentar bons resultados – por entender que “a reeleição se constrói com gestão” – e que está preocupado em tirar gargalos da administração, melhorar a performance e unificar equipe, e que é homem de juntar e não de espalhar. “Os cargos estão à minha disposição e quando eu entender que é necessário, ou pela política, ou pela gestão, eu disporei deles. Mas, a eleição acabou, não estou mais em palanque. Minha prioridade é a gestão”, pontuou.Indagado se não preocupava o fato de o ministro Geddel Vieira Lima não descartar a possibilidade de disputar a sucessão em 2010, Wagner disse que sua cabeça está voltada essencialmente para 2009 e que o ano não pode ser desperdiçado com “intrigas nem fruticas”. Ele ressaltou que a agenda de 2010 será pautada pela gestão de 2009. “Se a gente chegar em 2010 num avião, eu e o presidente Lula, até quem a gente não contava vai querer entrar neste avião. Se a gente chegar numa carroça, quem a gente pensava que estava com gente não vai estar”.O governador foi enfático ao lembrar que ganhou a eleição em 2006 construindo uma unidade de nove partidos e que quer manter e ampliar essa unidade. Repetiu que, estando o PT e o PMDB juntos em 2010, é natural que uma vaga do Senado vá para o PMDB. No artigo, o ministro Geddel diz que só não será candidato a deputado federal, deixando em aberto a disputa pelo Senado e o governo. Mas Wagner demonstra tranqüilidade.“Se o ministro Geddel chegar em 2010 e dizer: governador, valeu, obrigado, a nossa caminhada foi uma maravilha, mas eu quero fazer carreira solo. Tem tanta dupla sertaneja, tanto conjunto que se separa. Tem gente que se dá bem na carreira solo, tem gente que não se dá bem”. À indagação sobre a possível dupla formada pelo PMDB e DEM, que ajudou a reeleger o prefeito peemedebista João Henrique Carneiro, Wagner completou: “Se for Geddel e Neto (ACM Neto, deputado federal) é uma opção dele, não posso segurar a mão de ninguém”, afirmou Wagner.
Fonte: A Tarde

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