Eu
Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro da tua última quimera.
a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser feraToma um fósforo.
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Transcrevi a poesia acima, tendo em vista o denuncismo partindo por intermédio de quem foi a sua residência do atual prefeito, mendigar mais horas de trabalho, ou então a quem ele tanto ajudou e continua ainda ajudando mesmo que indiretamente.
Covardia e ingratidão não levam a nada; e denunciar só pelo prazer de fazer o mal, é uma faca de dois gumes, pois o feitiço poderá virar contra o feiticeiro.
É bom que fique bem claro, que quem planta vento, só colhe tempestade, e a covardia ou ingratidão não acrescentará nada, é apenas um dos grandes gigantes da alma.
Covardia e ingratidão não levam a nada; e denunciar só pelo prazer de fazer o mal, é uma faca de dois gumes, pois o feitiço poderá virar contra o feiticeiro.
É bom que fique bem claro, que quem planta vento, só colhe tempestade, e a covardia ou ingratidão não acrescentará nada, é apenas um dos grandes gigantes da alma.